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A luta contra o câncer nas séries

Por: em 27 de novembro de 2014

A luta contra o câncer nas séries

Por: em

O Dia Nacional de Combate ao Câncer não é uma data a ser comemorada. Ele foi criado em 27 de novembro de 1988 pelo Ministério da Saúde para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença. Câncer, a informação pode salvar vidas. Não há slogan melhor para ilustrar uma campanha de luta contra esse mal que afeta tantas pessoas nesse mundo.

Tenho arrepios toda vez que ouço uma pessoa dizer que “ir ao médico com frequência é procurar doenças”. Quem diz isso é porque talvez nunca tenha acompanhado a luta de uma pessoa que descobriu um tumor tardiamente e teve que lidar com um tratamento mais duro. Hoje em dia temos muitas opções de tratamentos e quanto mais cedo tiver um diagnóstico, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas. Por isso, faça check-up regularmente e não ignore os pedidos de seu médico.

No dia de hoje, além de trazer nossa contribuição com esse alerta de necessidade de prevenção e esclarecimentos sobre a doença, queremos compartilhar a luta de alguns personagens queridos para vencer o câncer. São batalhas inspiradoras que nos mostram que tão importante quanto procurar cuidados médicos é ter fé, estar rodeado de pessoas que te amam e ter vontade de viver. Pegou sua caixa de lenços? Então vamos lá.

Leo Roth e Jordi Palacios (Red Band Society)

Red_Band_Society

Na série que tem como foco os pacientes da ala pediátrica de um hospital encontramos dois residentes com câncer. Leo Roth é o típico adolescente americano: popular e jogador de futebol que conseguiu uma bolsa esportiva em uma grande universidade. Ele vê seu mundo desmoronar quando descobre que tem osteossarcoma e precisa amputar sua perna. Agora ele tenta se adaptar as mudanças, deixar para trás as mágoas do futuro desfeito e escrever para si uma nova história. O outro residente é Jordi Palacios, que foge de seu país de origem e de sua família supersticiosa para receber tratamento no hospital. No decorrer da série vemos sua luta para se emancipar e para enfrentar a quimioterapia sem o apoio da família. Em meio a suas doenças e problemas pessoais, os integrantes de Red Band Society descobrem que não estão sozinhos nesta jornada e veem uns nos outros um ponto de apoio em meio ao caos de suas enfermidades. A série mostra como a vida pode mudar em segundo e como é difícil nos estabelecermos após estas mudanças. Mas o mais importante: que não precisamos passar por isso sozinhos.

por Carolina

Kitty Walker (Brothers & Sisters)

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Kitty era a Walker com a vida mais agitada. Depois de casar com Robert e enfrentar altos e baixos no casamento, eles finalmente adotaram uma criança. Quando tudo parecia estar bem, e entrando nos eixos ela foi diagnosticada com linfoma. Ela se trata com quimioterapia, e logo raspa a cabeça. No dia do casamento do Justin e da Rebecca ela descobre que a doença se espalhou, mas esconde isso da família para não estragar o casamento do irmão. Com o câncer em estágio avançado, ela opta pelo transplante de medula, mas Sarah, Kevin, Tommy e Justin não são compatíveis com ela. Ryan, o meio-irmão dos Walker, que estava brigado com a família acaba sendo a salvação de Kitty.

por Joanna

April Carver (Chasing Life)

April Carver (Chasing Life)

Ao contrário de outras séries em que um personagem com câncer é um grande spoiler, em Chasing Life é o plot central, revelado desde o começo. April Carver tem 24 anos, é linda, inteligente, divertida, formada em jornalismo e conseguiu sua primeira grande chance profissional impressionando o chefe num jornal de Boston. Pra completar o mundinho feliz, a garota começa a flertar com seu colega de trabalho charmoso, Dominic, e é correspondida. Todavia, em meio a todo esse cenário dos sonhos, April descobre, por acaso, que possui leucemia e agora precisa lidar com todas as implicações da doença pra si mesma e pras pessoas ao redor. Apesar da temática pesada, o roteiro de Chasing Life é tocante em vários momentos, especialmente com o grupo de apoio aos pacientes com câncer e o grupo de apoio às famílias dos pacientes. A luta de April está apenas começando, mas com muita esperança de um final feliz.

por Andrezza

Izzie Stevens (Grey´s Anatomy)

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O câncer da Izzie começou a aparecer aos poucos durante a 5ª temporada. As alucinações com o Danny, que em certo momento deixaram o telespectador com dúvidas, trouxeram essa notícia cruel. A luta da personagem foi inspiradora, principalmente porque toda a esperança que ela mostrava não foi jogada fora. Fraca, com poucas chances de um futuro, Izzie continuava animada e não deixou o seu brilho se apagar. Foi como um tapa na cara da gente, que diversas vezes nos aborrecemos pelos motivos mais bobos possíveis. Por falar nessa doença, dois dos melhores episódios de Grey’s Anatomy tiveram, em parte, a doença da Izzie como foco: o 100º episódio (o do casamento) e a season finale “Now or Never“. Foi de amolecer o coração de qualquer um!

por Douglas

Kristina Braverman (Parenthood)

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Kristina sempre foi uma personagem querida, de bem com a vida e feliz com a sua família. O que ela não imaginava era, depois do marido entrar em crise financeira após ser demitido e acabar de ter uma filha, descobrir um câncer de mama. Uma situação certamente desesperadora, para muitos. Assustada, chegou a fazer um vídeo-despedida para os filhos caso algo mais sério acontecesse e ela não pudesse acompanhar o crescimento deles. Foi uma temporada muito emocionante – principalmente por nos mostrar que uma luta contra o câncer pode ser mais leve se você encará-la como Kristina: comprando perucas (e se divertindo com elas), fazendo amigos inesquecíveis na quimioterapia, assumindo a careca (inclusive maravilhosa!) e valorizando mais e mais a família que tem. Foi um exemplo de positividade durante o tratamento, que felizmente a curou.

por Júlia

Wilson (House)

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Durante as oito temporadas de House assistimos a alguns casos de câncer passarem pelo Princeton-Plainsboro Teaching Hospital, mas nenhum deles foi tão tocante quanto o de Wilson. A triste ironia do oncologista, que se viu vítima do mal que tentava combater, tomou conta dos últimos episódios da série, lhes conferindo um tom completamente dramático. Por anos acompanhamos Wilson ser amigo, confidente e muitas vezes consciência de House, mas dessa vez o foco era ele. O Timoma Tipo II o assustava o suficiente para que fizesse uso de intensos coquetéis de medicamentos que poderiam matá-lo. Ainda assim, após muito drama e discussões sobre aceitar ou não um tratamento que dificilmente o salvaria, chegamos a um contexto em que o médico possuía poucos meses de vida e estava disposto a aproveitá-los bem longe de uma cama de hospital. A partir daí, tem-se início o belo desfecho da série em que House abre mão de tudo para passar esses últimos meses ao lado do melhor amigo.

 por Thaís

 Dr. Greene (ER)

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Poucas séries conseguiram relatar com tanta emoção a batalha de um dos personagens principais com o câncer. Ao descobrirmos, em ER, que o querido Dr. Greene havia sido diagnosticado com uma das versões mais crueis da doença, o câncer cerebral, só nos bastava torcer para que a partida não fosse tão sofrida, já que o fim era aguardado. E em meio a problemas no trabalho, o péssimo relacionamento com a filha e um casamento conturbado, Dr. Greene batalhou como pode contra a doença, chegando a encarar uma cirurgia que não teve sucesso. Ele optou por jogar a toalha quando dediciu apreciar os últimos dias de sua vida longe das sessões insuportáveis de quimioterapia e a rotina interminável de seu trabalho em um dos hospitais mais amados da televisão mundial. A despedida do personagem, relatada em um dos mais belos episódios já transmitidos por ER, contou com Greene estreitando os laços com suas duas filhas (a adolescente e a recém nascida), aproveitando os últimos momentos ao lado de sua esposa e uma emocionante trilha sonora embalada por a versão ukelelê de “Somewhere Over The Rainbow”, que ganhou as rádios de todo o mundo. Dr. Greene deixou muitas saudades e, honestamente, a série nunca mais foi a mesma sem ele, mas o que ficou de lição na sua história é que aprendemos que morrer nem sempre precisa ser trágico, esta situação pode ser uma oportunidade para aproveitar cada minuto extra com as pessoas que você ama.

por Marina

Walter White (Breaking Bad)

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Em Breaking Bad, é justamente o câncer de Walter que dá início à série. O pacato professor de química descobre que têm um câncer de pulmão avançado e o tratamento não é nada barato. Sem muita alternativa, ele decide usar seus conhecimentos para o lado negro da força e se torna um fabricante de metanfetamina. Apesar das boas intenções (ele só queria ter certeza que sua família estivesse bem financeiramente depois de sua morte), a ganância o corrompe e ele vira o mestre criminoso Heisenberg. Com o desenvolvimento da série, muitas vezes esquecemos que Walt é uma pessoa doente e tem consciência que pode agir dessa forma porque sabe que não tem nada a perder e o fim está próximo. Devido à complexidade do personagem e à performance brilhante de Bryan Cranston, o telespectador consegue continuar torcendo por Walt mesmo com ele sendo o grande vilão da história.

 por Bianca

Barb Henrickson (Big Love)

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Em Big Love, apesar do câncer ter sido o estopim do início da vida polígama da família Henrickson, só descobrimos que Barb quase morreu de câncer no útero mais para o final da série. A primeira esposa de Bill foi criada em uma família mórmon tradicional, mas fora da poligamia. Quando a personagem descobriu a doença, depois do nascimento de seu terceiro filho, foi o momento em que o casal decidiu que a poligamia poderia manter a família e dar aos filhos mais uma figura materna em quem poderiam buscar apoio caso Barb morresse. Por sorte da família, Barb venceu o câncer e, tirando a nuvem negra da frente, pôde finalmente se reencontrar e se tornar a líder espiritual que tanto almejava.

 por Bianca

Lynette Scavo (Desperate Housewives)

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Lynette descobriu um câncer quase sem querer: depois de uma queda feia, os exames mostraram nódulos e a personagem descobriu ter Linfoma de Hodgkin, um dos cânceres do sistema linfático. O tratamento não seria barato e Lynette precisa pedir dinheiro emprestado à irmã, que também não pode ajudar. Tom acaba pedindo à mãe da esposa, contra a vontade dela. Durante o tratamento, a personagem usa perucas para esconder a doença dos vizinhos e dos amigos, que são mais do que compreensivos quando a verdade lhes é revelada. O fantasma da doença voltar a assombrar ao final da quinta temporada, mas Lynette então descobre estar grávida.

 por Bianca

Samantha (Sex and the City)

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Na última temporada da série, a espivetada Samantha descobre ter câncer de mama. Como em várias situações muito bem conhecidas pelos fãs, mesmo uma doença tão séria não seria tratada como um grande drama (e nem combinaria com a leveza da personagem). Samantha enfrenta o câncer com a cabeça erguida e abusa das perucas – coloridas, inclusive –, chapéus e lenços para cobrir a cabeça depois de perder os cabelos na quimioterapia. A personagem chega a fazer um discurso em um jantar beneficente de luta contra o câncer e acaba tirando a peruca e revelar que não consegue se concentrar no que está falando devido aos calores da menopausa. Graças a este ato de coragem, várias mulheres na plateia também tiram suas perucas e exibem orgulhosamente as carecas vencedoras da doença. Foi nesta fase em que tivemos uma cena super fofa, do namorado de Samantha raspando a cabeça em apoio a ela.

 por Bianca


Pra saber mais sobre prevenção contra o câncer, clique aqui. Agora o espaço é livre pra você contar pra gente qual a batalha que mais te emocionou. Capriche no comentário.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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