Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Adeus Série Querida #2016

Por: em 31 de dezembro de 2016

Adeus Série Querida #2016

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers leves,

nada que estrague a série ou a sua experiência.

Chegou a hora mais dolorida de nosso ano, aquela momento de prestar nossas homenagens às séries querida que se foram em 2016, levando consigo personagens e tramas que nos fizeram felizes por um bocado de horas. Algumas duraram temporadas e mais temporadas, outras deixaram saudades mesmo por uma temporada em tela. Preparem a caixa de lencinhos e vamos lá!

Agent Carter (18 episódios, 2 temporadas, 2015-2016)

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Foi com um grande aperto no coração, mas tivemos que nos despedir de Peggy Carter esse ano. A heroína que foi apresentada no primeiro longa do Capitão América infelizmente não teve muito espaço (e audiência) para prolongar sua vida na ABC. Apesar do pouco tempo com uma das personagens mais complexas e intrigantes da Marvel na televisão, nós temos muito a comemorar com a série: o elenco espetacular liderado com maestria pela performance de Hayley Atwell, o tom cômico que sempre esteve no ponto certo e a ambientação de época que resgatou o espírito de Nova York e Los Angeles. Adeus, Agent Carter! A televisão ficou menos bad-ass sem você.

por Nathani

Awkward (89 episódios, 5 temporadas, 2011-2016)

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Verdade seja dita, em sua reta final, Awkward já não era uma série tão querida assim. Mas não podia ficar de fora de nossas despedidas de final de ano. Jenna e seus amigos colocaram a MTV como mais uma alternativa para séries teens de qualidade para muitos de nós seriadores e isso por si só é um fato para se comemorar. Apesar de Jenna e Tamara terem ficado cada vez mais chatas e com personalidades tóxicas ao longo das temporadas e termos perdido a ótima Ming, a inusitada amizade de Lacey e Valerie ajudou muitos de nós a permanecerem fãs (em uma série adolescente, a gente não deveria querer ver mais dos relacionamentos dos adultos, né), além do crescimento de Sadie, que deixou de ser somente a bully da escola para ser uma personagem mais complexa.

por Bianca

Banshee (4 temporadas, 38 episódios, 2013-2016)

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Apesar da passar despercebida por muitos Apaixonados Por Séries, Banshee era um dos melhores seriados da atualidade. Com muita ação desenfreada, mortes, intrigas e sexo, a história sempre foi despretensiosa e capaz de entreter os telespectadores, evoluindo significativamente ao longo dos anos. Apesar da temporada final não ter sido tão boa quanto as anteriores, em parte por ter focado em novas histórias e personagens secundários, o último episódio foi perfeito e honrou toda a trajetória construída. O gosto deixado foi agridoce: um pouco triste pela saudade deixada, mas satisfatório por ter acabado em alta no momento certo.

por Douglas

Beauty and the Beast (70 episódios, 4 temporadas, 2012-2016)

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Todo mundo conhece a história da Bela e da Fera, e esse sempre foi um dos meus contos de fadas favorito. Logo quando eu vi que iria estrear uma série com essa temática tive então dois motivos pra assistir: esse e Kristen Kreuk, pois eu gosto da atriz. Foram 4 anos de bons e maus momentos: a série começou bem, conseguia nos entreter e empolgar, e terminou na hora certa. Por mais que a gente não goste de ver uma série cancelada/finalizada dá certo alívio quando isso acontece num momento antes da série se perder por completo, coisa que quase aconteceu com B&B, pois na terceira temporada o roteiro perdeu o rumo e restou pra 4ª e última ajeitar as coisas e finalizar de forma digna. No fim das contas o saldo é positivo: conhecemos excelentes personagens (Oi Heather!), vimos amizades verdadeiras e conhecemos o amor que supera todas as dificuldades quando os dois trabalham juntos. O último episódio, por mais clichê que as situações tenham sido, fechou com chave de ouro a série e merece seus méritos! Au revoir Beauty and the Beast, foi um prazer te conhecer.

por Louise

Castle (173 episódios, 8 temporadas, 2009-2016)

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Por mais que amamos o casal Castle e Kate, as histórias dos episódios já estavam ficando batidas. Durante muito tempo o casal nos emocionou e nos fez torcer para que finalmente ficassem juntos. Quando finalmente aconteceu, foi um presente para os fãs de Castle. Ryan e Esposito nos divertiram até o fim, fim este que veio na hora certa. Todos os mistérios já tinham sido resolvidos, o casal tinha se acertado, a família estava bem. Kate tinha sido promovida  (e gosto de pensar que ela chegou à senadora e teve três filhos como um visitante do futuro disse em um episódio) e Castle estava feliz com seu escritório, a vida continua, mesmo que último episódio não tenha sido o melhor da série.

por Camila Castro

Devious Maids (49 episódios, 4 temporadas, 2013-2016)

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Depois de diversos segredos e intrigas, as queridas empregadas de Beverly Hills deram adeus ao público em 2016. A série começou desenrolando as consequências de um assassinato e todas as fofocas que o mesmo trouxe à tona, mas ao longo das quatro temporadas ninguém saiu impune das encrencas causadas no bairro de luxo. Rosie, Carmen, Marisol e Zoila eram boas na faxina e resolução de mistérios, mas infelizmente isso não foi o suficiente para salvar a série do cancelamento. Os fãs ficaram órfãos e com perguntas em aberto, agora o que resta é a esperança de que surja outra série tão divertida quanto Devious Maids foi.

por Douglas

Faking It (38 episódios, 3 temporadas, 2014 -2016)

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Com uma premissa um tanto inusitada (duas melhores amigas que fingem ser lésbicas, mas uma delas se descobre bissexual ao longo dos episódios), Faking It tinha ousadia e carisma, mas o próprio plot não deixaria que ela fosse longa sem alterar o título da série. Afinal, por quanto tempo Amy e Karma continuariam “fingindo” alguma coisa de suas vidas? Uma hora elas teriam de deixar de ser adolescentes, amadurecer e assumir a responsabilidade por seus atos. Porém, em sua curta vida, Faking It conseguiu ir além e mostrar vários espectros da sexualidade humana, passando pela homossexualidade, bissexualidade e até a intersexualidade. Só por isso, a série merece destaque entre as que se foram este ano.

por Bianca

Galavant (28 episódios, 2 temporadas, 2015-2016)

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Antes de mais nada, precisamos ser sinceros: ninguém esperava que Galavant fosse durar. Ter uma segunda temporada já foi um grande presente. A comédia musical medieval foi uma ideia brilhante com uma execução ainda melhor que o imaginado, mas infelizmente era cara demais para o público limitado que tinha. Mesmo assim, valeu a pena por todos os convidados especiais, as músicas elaboradas e os personagens com quem nos divertimos tanto! E, por falar nisso, como esquecer o Rei Richard, um dos melhores personagens cômicos em tempos? O que fez de Galavant uma das comédias mais legais desses dois últimos anos foi a forma despretensiosa com que ela se tratava. O primeiro musical da segunda temporada já é um exemplo claro de que até a produção da série estava surpresa com a oportunidade de voltar às telinhas da ABC para mais um ano. Uma pena que ficamos com um cliffhanger que nunca será solucionado.

por Giovanna

Limitless (22 episódios, 1 temporada, 2015-2016)

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Cara, é muito triste ver uma série como Limitless se despedindo, sem mais nem menos, depois de apenas uma temporada. Com uma trama inteligente e divertida, fomos reintroduzidos ao mundo onde uma droga estimula seu cérebro a ir muito mais longe do que jamais foi, transformando Brian Finch, vivido brilhantemente por Jake McDorman, de um cara que não sabe o que quer da vida a um brilhante membro do time de investigação do FBI. O elenco da série também contou com Jennifer Carpenter, que mandou muito bem como a detetive Rebecca Harris. O que conquistou foi exatamente a maneira como a série brincava consigo mesmo e com referências do mundo POP. As viagens que Brian fazia ao usar a droga eram incríveis e não tem como não se deixar levar junto. Talvez esta tenha sido uma das séries mais divertidas de 2016 e pouquíssima gente deu uma chance para curtir. Vale a pena colocar estes 22 episódios na sua listinha e assistir em um final de semana chuvoso. Você vai rir bastante, aposto.

por Leandro

Masters of Sex (46 episódios, 4 temporadas, 2013-2016)

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Masters of Sex foi uma das grandes estreias de 2013. A série, baseada em fatos reais, contava a história do médico William Masters e sua assistente, Virginia Johnson, que juntos fizeram o que é considerada até hoje a maior pesquisa sobre a sexualidade humana. Os dois escreveram livros, abriram uma clínica e ficaram famosos. Com ótimos atores, incluindo os protagonistas Michael Sheen e Lizzy Caplan, caracterização de época primorosa e um bom roteiro, o seriado foi indicado a vários prêmios. A segunda e a terceira temporada, no entanto, não mantiveram o mesmo ritmo e, mesmo com uma excelente quarta temporada, o canal Showtime decidiu por encerrar a produção. Apesar de ter concluído de certa forma algumas tramas, como o casamento de Masters e Virginia, muitas pontas ficaram soltas com o final da série, para a tristeza dos fãs.

por Thais Gonzaga

Person of Interest (103 episódios, 5 temporadas, 2011 – 2016)

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Por 5 temporadas Person of Interest foi minha série preferida. Na verdade na primeira temporada tive um pouco de descrença, mas daí até o seu final foram momentos gloriosos que eu esperava ansiosamente cada novo episódio. A série tinha dois ótimos personagens principais, que nos fazia refletir sobre dilemas modernos e ética, ótimos coadjuvantes que também nos fazia e excelentes participações especiais. Suas tramas conspiratórias e de inteligência artificial nos levaram para fora do lugar comum das séries de investigação, e mesmo os casos da semana eram muito mais interessantes e bem trabalhados que a maioria das séries atuais. Adeus Finch, Reese, Fusco, Root, Shaw. Foi uma boa jornada e um excelente final!

por Camila Castro

Telenovela (11 episódios, 1 temporada, 2015-2016)

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Era uma aposta arriscada, mas com o sucesso de Jane the Virgin, quem sabe Telenovela não encontraria um espaço na grade dos americanos. Infelizmente não foi isso o que aconteceu. Contando de forma satírica os bastidores de uma novela estilo mexicana, cuja atriz protagonista não sabe falar espanhol, era difícil esperar que um grande público reconhecesse os tropos e clichês sem achar tudo bem brega (e sem ser no bom sentido). A série tinha ótimos personagens que, por mais caricatos que fossem, acrescentavam ao clima descontraído e que não-se-levava-a-sério das histórias.

por Bianca

The Fall (17 episódios, 3 temporadas, 2013-2016)

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The Fall nos presenteou com um caso que durou por três temporadas, cada uma focada em uma parte da investigação liderada pela maravilhosa Stella Gibson, sobre um caso de um serial killer, assim manteve o interesse do público na solução do caso e no desenvolvimento dos personagem durante esse tempo. Vários temas foram debatidos nas curtas temporadas e nos deixaram com vontade de mais. The Fall concluiu esse ano sua investigação, mas não sem ter impactos na vida de todos, nada acontece levianamente na vida de ninguém, na série também é assim. Tivemos uma boa história com ótimos personagens, e, se estou feliz pela conclusão, sentirei falta de acompanhar a Stella Gibson.

por Camila Castro

The Good Wife (156 episodios, 7 temporadas, 2009-2016)

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Por muito tempo, The Good Wife foi uma das séries mais queridas dos Apaixonados por Séries, figurando inclusive nas melhores do ano. As cinco primeiras temporadas foram impecáveis (a gente ignora aquele plot do marido da Kalinda), tanto em termos de roteiro de casos da semana e evolução das tramas dos personagens quanto em terrmos de elenco. O drama jurídico da CBS possuía um cast principal afiado, acompanhado de ótimos coadjuvantes, juízes divertidos e oponentes à altura de Alicia e cia. Mas a verdade que é a série só segurou bem a falta do personagem perdido no tiroteio do tribunal durante a quinta temporada. O nível caiu na temporada seguinte e o cancelamento foi inevitável na sétima temporada, deixando saudades de seus tempos áureos.

por Andrezza

Togetherness (16 episódios, 2 temporadas, 2015-2016)

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Togetherness é uma daquelas séries que se foi muito cedo. A comédia – ou melhor, dramédia – criada por Jay e Mark Duplass para a HBO ainda tinha muito para contar sobre a vida de Brett, Michelle, Tina e Alex. Afinal, Togetherness tinha uma habilidade única de nos fazer rir com os fracassos, crises e sofrimentos da vida adulta e os personagens interpretados por Mark Duplass, Melanie Lynskey, Amanda Peet e Steve Zissis tinham muitos dramas para enfrentar. Acompanhar esses quatro adultos baterem a cabeça na parede insistentemente até encontrar um caminho que parecesse correto foi uma experiência estranhamente prazerosa e sentimental.

por Nathani

Também se despediram das telinhas em 2016: Marco Polo (Netflix), Dead of Summer (Freeform),  Any Given Wednesday (HBO), Guilt (Freeform), American Gothic (CBS), BrainDead (CBS), Murder in the First (TNT), Aquarius (NBC), Roadies (Showtime), Mistresses (ABC), Hunters (Syfy), Uncle Buck (ABC), Vinyl (HBO), Penny Dreadful (Showtime), Rush Hour (CBS), House of Lies (Showtime), The Mysteries of Laura (NBC), Undateable (NBC), Game of Silence (NBC), Crowded (NBC), Heartbeat (NBC), Second Chance (FOX), Bordertown (FOX), Cooper Barrett’s Guide to Surviving Life (FOX), Grandfathered (FOX), The Grinder (FOX), The Muppets (ABC), The Family (ABC), Chasing Life(Freeform) e Containment (The CW).

Agora a gente precisa saber: qual série cancelada deixou saudade pra você? Conta pra gente nos comentários.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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