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As narrações de Grey’s Anatomy – Season 11

Por: em 16 de fevereiro de 2016

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 11

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers leves,

nada que estrague a série ou a sua experiência.

Depois da despedida emocionante de Cristina Yang, os fãs assíduos de Grey´s Anatomy ficaram receosos sobre os rumos da série sem uma das melhores personagens. Tivemos a chegada de Maggie, mais uma irmã pra Meredith, o afastamento de Derek, a chegada de Amelia como personagem regular, o rompimento Callzona, e muitos outros acontecimentos que trouxemos fôlego novo pra série. Pra relembrar um pouco, que tal curtimos as narrações da season 11 de Grey´s Anatomy?

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11×01 – I Must Have Lost It on The Wind

Quando eu tinha 5 anos, minha mãe me perdeu em um parque. Eu não me lembro muito, exceto que em um minuto, eu estava no carrossel e no outro… Ela não estava lá. Eu não me lembro como a encontrei. Eu não me lembro como cheguei em casa. Tudo que me lembro é o que aconteceu depois. Ela me disse para não me preocupar. Ela me disse que tudo ficaria bem. Ela me disse que era hora de jogar o jogo do silêncio, então eu sabia que não deveria perguntar nada… Ou talvez, eu deveria ter dito a ela… Eu esqueci minha boneca. Eu amava tanto aquela boneca. Deixá-la para trás me matou. Engraçado, não é, o jeito que a memória funciona… As coisas que você mal lembra e as coisas que você nunca esquece?

As vezes, temos que nos perder para nos encontrarmos. E as vezes, nos encontramos apenas para nos perdermos de novo. Você nem sempre pode controlar as coisas que vão te ajustar a deriva. E enquanto você fica parado olhando para a vida que você está para deixar para trás, você tem que aceitar que acabou, está perdido, assim como você. Tudo que você pode fazer agora é ficar bem firme e tentar permanecer aberto para onde quer que o vento te leve depois.

 

11×02 – Puzzle With a Piece Missing

Eu amo enigmas. Desde que eu era criança. Meu recorde das palavras cruzadas do New York Times é 11 minutos. Eu tinha 13 anos. Ainda estou tentando melhorá-lo. Tudo bem, isso soa prepotente. Eu só quero dizer que, quando eu pego um enigma, eu não posso abandoná-lo até resolvê-lo. Eu acho que enigmas são a razão de eu ter entrado na medicina. É sobre o que a medicina é. Recolher toda a informação disponível. Acessar o problema. Você foca sua atenção. E você resolve o enigma. As pessoas são um enigma mais difícil. Nunca tem uma resposta certa. E você nunca tem toda a informação.

A maioria dos enigmas acaba com uma última peça de falta de informação. Onde tem a resposta para um mistério médico ou para a pergunta de quem você é, onde você se encaixa. Tudo acaba naquela última peça. É por isso que é tão satisfatório colocar a última peça em um quebra cabeça. A menos, é claro, que a peça não se encaixe. Isso pode fazer você desejar que nunca tivesse nem aberto aquele enigma.

 

11×03 – Got To Be Real

Em uma mesa de operação, uma pessoa está em seu ponto mais vulnerável. Nua, exposta. Pele não é a melhor armadura, é macia, facilmente quebrável.

Cirurgiões são criados para ser invulneráveis. É muito difícil nos desnudar, porque nós sabemos exatamente o quão profundas algumas lesões podem ser. Mas vulnerabilidade não é o oposto de força. É uma parte necessária. Temos que nos forçar a abrir. Expor a nós mesmos. Oferecer tudo que temos e só rezar para que seja bom o suficiente. Caso contrário, nunca vamos ter sucesso.

 

11×04 – Only Mama Knows

É assim que minha mãe queria ser lembrada. Minha memória dela é um pouco diferente. Tenho certeza que todos se lembram de sua própria versão dela. Versões que eu nem reconheceria. Isso é tudo que sobra de alguém quando ele se vai. Mas essa é a coisa complicada, a memória de ninguém é perfeita ou completa. Nós confundimos as coisas. Perdemos a noção do tempo. Estamos em um lugar e em outro. E tudo parece um longo e inescapável momento. É como minha mãe costumava dizer: o carrossel nunca para de girar.

Dizem que podemos reprimir nossas memórias. Eu me pergunto se estamos apenas mantendo-as a salvo em algum lugar. Porque não importa o quão dolorosas elas são, são as posses mais valiosas. Nossas vidas são construídas tanto nos nossos erros quanto nos acertos. Elas nos fazem quem somos.

 

11×05 – Bend & Break

Sangramento incontrolável. Acidose. Frio. Todos sabemos o que essa combinação significa. Nós a chamamos de tríade da morte. O ponto sem retorno. É o momento na SO em que você tenta controlar os danos. Você para. Você se afasta. Você deixa o corpo descansar e vê se pode achar uma solução para o caos que está acontecendo do lado de dentro.

Uma vez que o caos diminui, temos que voltar. Olhar de novo. Temos que nos perguntar: esse corpo pode ser consertado? Se fizemos esse trabalho certo, ele pode. Nós paramos o sangramento. Controlamos os danos. Nós fazemos o corpo ficar inteiro novamente, mas não importa o quão forte tetamos, temos que perceber que simplesmente não pode ser consertado.

 

11×06 – Don’t Let’s Start

O trauma é bagunçado. Caótico. Olhar para um corpo que foi reduzido a uma polpa sangrenta. Pode ser difícil saber por onde começar. Felizmente, algumas pessoas muito inteligentes desenvolveram um protocolo. O ABC. Vias aéreas, respiração, circulação. O ABC mantém seu paciente vivo. Então você pode descobrir como lidar com o resto da bagunça. Se somente todos os problemas da vida pudessem ser resolvidos com um tubo de intubação.

O ABC do trauma é uma ótima ferramenta para manter um paciente vivo. Mas eles são apenas o ponto de início. Uma vez que as vias aéreas, a respiração e a circulação do paciente estão todas limpas e checadas, o trabalho de verdade começa, o trabalho bagunçado. Não há como dizer quando tempo vai legar para arrumar o caos depois que você começa. Porque as vezes você não sabe no que está entrando. Você não sabe exatamente o que você vai ver. Você não sabe quais segredos o corpo na sua frente guarda. E se, quando tudo terminar, vai sobrar algo que deva ser salvo.

 

11×07 – Could we start again, please?

Eles dizem que a vida não te da segundas chances. Mas nós damos. Cirurgiões dão. Você quebra um osso, nós colocamos no lugar. Você sangra, nós fazemos parar. Seu coração para de bater, nós te ressuscitamos. Mas, tanto quando damos segundas chances as pessoas, nós geralmente não as temos. Porque o tipo de erro que cometemos, são as vezes impossíveis de se recuperar.

É difícil dar segundas chances. É ainda mais difícil pedir por elas. Um chance de fazer isso de novo, sabendo o que você sabe agora, o que você aprendeu. Uma chance de fazer isso completamente diferente. Uma chance de consertar nossos erros, de tentar fazer dar certo. Uma chance de começar de novo do zero.

 

11×08 – Risk

A memória de ninguém é perfeita ou completa. Nós confundimos as coisas. Perdemos a noção do tempo. Estamos em um lugar… E então em outro. E tudo se parece com um longo e inescapável momento. É como minha mãe costumava dizer… O carrossel nunca pára de girar.

A memória de ninguém é perfeita ou completa. Nós confundimos as coisas. Perdemos a noção do tempo. Estamos em um lugar… E então em outro. E tudo se parece com um longo e inescapável momento. Então, o que isso significa? O que odemos tirar? Que peças vão nos perseguir? Nos machucar? Acabar conosco? Nos inspirar? É como minha mãe costumava dizer… O carrossel nunca pára de girar.

 

11×09 – Where do we go from here?

Quando exposto a um trauma, o corpo implanta seu próprio sistema de defesa. Desde o primeiro segundo em que o cérebro recebe o sinal de que uma catástrofe aconteceu, o sangue corre para os órgãos que precisam de mais ajuda. Há um dilúvio de sangue nos músculos. Nos pulmões. No coração. No cérebro. O cérebro toma uma decisão pelo resto do corpo. Encarar o perigo ou fugir. É um mecanismo designado para proteger o corpo de danos, de saber que o que aconteceu pode ser irreparável. Nós chamamos isso de choque.

Quando o choque acaba, quando o corpo pode aceitar que um trauma aconteceu, quando pode abaixar suas defesas, é um momento assustador. É vulnerável. O choque nos protegeu e pode ter nos salvado.

 

11×10 – The bed is too big without you

Encontraram esse cara no Maine, que estava vivendo completamente sozinho na floresta por 30 anos. O chamaram do último eremita verdadeiro. 30 anos sem o calor do toque humano, sem conversas. O eremita se sentiu mais sozinho lá fora no mundo do que ele jamais se sentiu na floresta sozinho, cercado de pessoas mas se afogando na solidão. Esse tipo de solidão? Pode te engolir inteiro.

O último verdadeiro eremita foi encontrado e arrastado para fora do seu esconderijo e jogado no mundo. Muitos acham triste a sua existência, mas o eremita sabia de algo que não sabíamos. Ela sabia que quando chega a esse ponto, mesmo que você esteja com alguém ou no meio de uma multidão… É só você. O único em que você pode contar e confiar e depender. Tem que ser você. E quando você percebe isso, é aí que ser sozinho vira uma opção.

 

11×11 – All I could do was cry

Tem uma coisa que dizemos quando alguém morre. Nós a dizemos para a família do paciente. Nós dizemos, “Sinto muito pela sua perda.” É uma frase horrível, vazia. Nem começa a cobrir o que está realmente acontecendo com eles. Ela nos deixa ter empatia sem nos forçar a nos sentir devastados. Nos protege… De sentir aquela dor. A dor escura, que te sufoca, implacável… Do tipo que pode te comer vivo. E todos os dias, eu agradeço a Deus por isso.

Nós não podemos chegar muito perto. Se sentirmos pelo menos um pouco do amor, da felicidade e da esperança para que nossos pacientes estão dizendo adeus… Nós nunca funcionaríamos. Então dizemos, “sinto muito pela sua perda”. E esperamos que isso ofereça algo. Algum tipo de conforto. Algum tipo de paz. Um pouco de fechamento. Algo bom. Algum pedacinho da beleza no meio de um lugar escuro. Um presente inesperado… Justamente quando mais precisamos.

 

11×12 – The Great Pretender

Todos tem algo para esconder. Não podemos simplesmente expor todos os nossos segredos para o mundo. É como nos machucamos. É como nos arriscamos a machucar outras pessoas. Temos que decidir o quanto contamos e guardamos a verdade para nós mesmos.

É assustador revelar tudo sobre nós mesmos. O medo nos puza para trás. Isso é muito errado? Talvez. Mas ainda assim… Ajuda ser um pouco subserviente, um pouco protetor. Não é seguro apenas despejar todos os nossos segredos. Não podemos simplesmente soltar a verdade, nos expor para Deus e para todos. Porque uma vez que a verdade é dita…. Nós temos que encará-la.

 

11×13 – Starring at the end

Não gosto de perguntas sem respostas. Tipo: “Para onde vamos após a morte?” Quero dizer, sei o que acontece fisiologicamente falando, mas, além disso, o que realmente acontece? Nada? É isso que nos perguntamos, quando nosso tempo é limitado. Todas essas perguntas sem respostas vão enlouquecer você. É por isso que gosto do que eu faço. Curar bebês, fazer partos.Sem ambiguidades, sem perguntas. Apenas respostas claras, precisas, e óbvias. E a vida, linda vida nova. Esperança para o futuro. Nossa, sinto falta disso.

Nunca me preocupei muito em pensar sobre a vida após a morte. Minha preocupação sempre foi esta vida. Como eu a viveria. Como deixaria minha marca. Queria ser uma pioneira. Deixar um legado. Queria que minha vida, meu cérebro, minha existência… Significassem algo. Mas o que eu nunca pensei, a coisa que nunca passou pela minha cabeça até agora… Foi que para fazer isso, para ser lembrada, para deixar algo importante para trás… Você precisa partir.

 

11×14 – The Distance

Em 1888, William Williams Keen se tornou um dos primeiros cirurgiões a remover um tumor cerebral. Uma grande vitória. É verdade, você pode procurar. O que é difícil de achar, são todas as vezes que Willy K tentou tirar um tumor e errou. As perdas devem ter acontecido. Um cirurgião deve estar preparado para perder. E na neurocirurgia, com os grandes tumores, nós perdemos essas batalhas tanto quando as vencemos. O segredo, porém, ganhando ou perdendo, é nunca falhar. E a única maneira de falhar é não lutar. Então você luta até não poder mais.

Por que nós tentamos, quando as barreiras são tão altas, e as chances tão baixas? Por que não fazemos as malas, e vamos embora? Seria tão mais fácil. É porque, no fim, não existe glória no fácil. Ninguém se lembra do fácil. Eles se lembram do sangue e dos ossos, e da longa e agonizante luta até o topo. E é assim que você se torna lendário.

 

11×15 – I Feel The Earth Move

Seus filhos, suas chaves, suas fotos de família. É a lista que você repete na sua cabeça antes de dormir. É a pequena lista de coisas que você pegaria se acontecesse um desastre. Essa lista faz com que você se sinta no controle. Seus filhos. Suas chaves. Suas fotos de família. Quando o fogo começa… Quando o tsunami chega… Quando a terra literalmente balança, você se lembra da sua lista? Ou você simplesmente esquece e se protege?

Aquela lista de coisas que você salvaria em um desastre. Seus filhos, suas chaves, suas fotos de família. Essa lista vai pela janela… Quando o desastre começa com você imaginando se essa é a mulher que está transando com seu marido. Esse é outro terremoto.

 

11×16 – Don’t Dream It’s Over

Ensinamos aos residentes, quando escutar batidas de casco, pense em cavalos, não em zebras. Significa que é o mais óbvio. Isso mantém os médicos longe do caminho errado. Isso nos ajuda a ficar com a verdade. Nos ajuda a salvar vidas. É parte do que me faz uma boa cirurgiã. Quando ouço batidas de casco… Cavalos. Sempre penso em cavalos.

As coisas nem sempre são o que parecem ser. Elas são frequentemente um indicador de que algo maior estar acontecendo, sintomas bem profundos, badeiras vermelhas, sinais de perigo, coisas que devemos prestar atenção, coisas que nunca devemos ignorar… Coisas que são ruins, que poderiam realmente nos machucar… Coisas que podem ser simplesmente muito tarde para se consertar.

 

11×17 – With Or without You

Tem essa coisa que eu costumava fazer quando era criança, com o vídeo cassete da minha mãe. Eu o desmontava, peça por peça, então o montava novamente. Mas inevitavelmente, sempre sobravam uma peça ou duas. Algo que eu não sabia onde colocar. Então o que você faz com essa peça? Você tenta colocá-la de volta? Você tenta fazer funcionar? Ou você decide que pode viver sem essa peça?

Quando ficamos sem certas coisas por tempo o suficiente, é fácil esquecer… O quão precisamos delas. Nós esquecemos que elas já nos pertenceram. Nós esquecemos de como é viver com uma coisa… Não que precisamos, mas que queremos. É por isso que é tão importante para nós nos lembrar, nos avisar. Só porque podemos viver sem isso, não significa que devemos.

 

11×18 – When I grow up

Pense na vida que você sonhou para você. A pessoa que você imaginava que iria estar ao seu lado. Pense no trabalho que você sonhou em ter. Você está vivendo a vida que sonhou para você mesmo? Você é quem você queria ser quando crescesse?

Abra seus olhos. Dê uma boa olhada ao seu redor. Como é a vista? Você gosta do que vê? Lembre-se de quando era pequeno. Você está vivendo a vida que sonhou em ter? Ou você ainda está sonhando com algo ainda maior?

 

11×19 – Crazy Love

Amor. A neurociência noz diz que ele ativa as mesmas partes do cérebro que um vício habitual. Faz com que nos sentíssemos como como se pudéssemos fazer qualquer coisa, ser qualquer coisa, alcançar qualquer coisa. E uma vez que experimentamos… Nós queremos mais.

O problema sobre o amor é que, quando é bom, é muito bom. E quando é ruim, machuca muito. E se você não consegue achar uma forma de balancear todos esses altos e baixos… Vai te deixar louco.

 

11×20 – One Flight Down

Uma residência cirúrgica é sobre treinar para o pior. Mas, por mais preparados que estejamos, não vemos realmente o desastre chegar. Tentamos imaginar o pior cenário para prever a catástrofe. Mas quando o verdadeiro desastre chega, ele vem do nada. E quando o pior realmente acontece… Nos encontramos completamente perdidos.

Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Nos perguntamos essa questão tantas vezes que se tornou um clichê. Mas isso é porque coisas ruins acontecem com boas pessoas. Constantemente. Você só precisa esperar que quando seja sua vez, você saiba o que fazer. Como lidar. Como perseverar. Mas a verdade é… Você não sabe como vai reagir ao seu pior cenário… Não até acontecer.

 

11×21 – How To Save A Life

Quando eu tinha cinco anos, minha mãe me perdeu no parque. Eu não me lembro de muita coisa. Exceto que em um minuto eu estava no carrossel, e no outro, ela tinha sumido. Eu não me lembro de como a encontrei. Não me lembro de como cheguei em casa. Eu só me lembro do que aconteceu depois. Ela me disse para não me preocupar. Ela disse que tudo ia ficar bem. É engraçada a maneira como a memória funciona, não é? As coisas das quais você não se lembra, e as coisas que você nunca esquece. O carrossel não para de girar.

Ela me disse para não me preocupar. Ela disse que tudo ia ficar bem. É engraçada a maneira como a memória funciona, não é? As coisas das quais você não se lembra, e as coisas que você nunca esquece.

 

11×23 – Time Stops

O tempo pára quando você está no S.O. Você assume a mesa, você avalia o paciente, você pega um bisturi, e, em seguida, você entra em uma bolha. É só você e sua cirurgia, e nada mais importa. Não o tempo, nem a dor, nem a exaustão. Nada. Isso acontece na vida real, também. Quando algo grande acontece, algo trágico, você congela. Você entra em sua bolha feliz por o que parece ser um segundo, até que você olha para cima. E de repente você percebe que é um novo ano.

Como você volta atrás no mundo? Isso é assustador. O tempo parou e agora está acelerando. Você está à procura de um barco salva-vidas, algo que lhe dê esperança. Mas você está realmente pronto para deixar sua bolha feliz e entrar no grande, cegante e sangrento mundo? Você está pronto para alcançar o impossível?

 

11×24 – You’re my home

Eu me lembro de alguém me dizer na escola, que eu vim de um lar quebrado. É assim que eles falavam quando seus pais se divorciavam. Mesmo que o divórcio fosse a coisa menos quebrada que eles já fizeram. Quando eu ouvi aquilo quando criança, eu me perguntei se lares quebrados eram onde as pessoas quebradas viviam. Era bobo. Quer dizer, eu era só uma criancinha. Mas hoje, eu ainda me pergunto.

Você pode construir uma casa com qualquer coisa, fazer que ela seja tão forte quanto você queira. Mas um lar… Um lar é mais frágil que isso. Um lar é feito com as pessoas que você o enche. E as pessoas podem ser quebradas, com certeza. Mas qualquer cirurgião sabe que o que está quebrado pode ser consertado. O que está machucado pode ser curado. Não importa o quão escuro esteja… O sol vai surgir de novo.

 


Agora é a sua vez de contar pra gente o quanto se identifica com as narrações da série. Capriche no comentário.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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