Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 3

Por: em 1 de maio de 2013

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 3

Por: em

A terceira temporada de Grey’s Anatomy é especial para mim porque foi aqui (mais precisamente no 3×15) que conheci a série e me apaixonei. Também foi neste ano que conhecemos melhor Mark Sloan (ou McSteamy) e Callie Torres, cujo relacionamento com George evoluiu para um casamento cheio de problemas. No final da temporada, Lexie Grey entra para o programa de internos Seattle Grace após a morte da mãe, e falando em morte de pais, o pai de George também falece. Alex se envolve com uma paciente no polêmico acidente de barco, um dos mais marcantes desses nove anos. O destaque vai para a season finale, com a pressão do casamento caindo sobre a Cristina e os lindos votos do Burke sendo ditos na sala de cirurgia.

Este ano também foi especial para a série, pois Grey’s começou a ser exibido nas quintas-feiras e no horário nobre, mostrando todo o poder que tinha ao bater de frente com a série dramática mais popular na época, CSI. Na temporada 2006-2007 tivemos um arco de dois episódios que serviu como um teste de spin off para a nova vida da Addison em Los Angeles, que se transformou em Private Practice.

Apesar de algumas críticas negativas, Grey’s foi indicada ao Emmy 2007 como melhor série dramática. T.R. Knight, Sandra Oh e Chandra Wilson foram indicados como melhor ator coadjuvante e melhor atriz coadjuvante respectivamente, e Elizabeth Reaser e Kate Burton foram indicadas como melhor atriz em participação especial. No Globo de Ouro de 2007, Grey’s foi indicada a melhor série dramática e Katherine Heigl como melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para televisão.

Sem mais delongas, as narrações:

Greys-Anatomy-season-3

3×01 – Time Has Come Today

Dentro do centro cirúrgico, o tempo perde todo o significado. No meio de suturas, e de salvar vidas… o tempo pára de ter importância. 15 minutos… 15 horas… – Dentro do CC, os melhores cirurgiões fazem o tempo voar. Fora do CC, porém , o tempo tem o prazer de acabar conosco. Até mesmo para os mais fortes de nós, o tempo parece pregar peças. Desacelerando, hesitando… até que ele congela, deixando-nos presos em um momento — incapazes de nos movermos em uma ou outra direção.

[…]

O tempo voa. O tempo não espera por ninguém. Ele cura todas as feridas. Tudo que qualquer um de nós quer, é mais tempo. Tempo para se pôr de pé. Tempo para crescer. Tempo para se desprender. Tempo.

3×02 – I am a Tree

A qualquer momento, o cérebro tem 14 bilhões de neurônios sendo disparados a 450 milhas por hora(*). Nós não temos controle algum sobre a maioria deles. Quando temos um arrepio… calafrios. Quando ficamos excitados… adrenalina. O corpo naturalmente segue seus impulsos o que eu acho que é parte do motivo de ser tão difícil para nós controlarmos os nossos. Claro que às vezes a gente tem impulsos que preferiríamos não controlar e que, depois, a gente queria ter controlado.

[…]

O corpo é escravo de seus impulsos. Mas o que nos torna humanos é o que conseguimos controlar. Depois da tempestade, depois da correria, depois do calor do momento, nós podemos esfriar a cabeça e limpar a bagunça que fizemos. Nós podemos tentar desencanar do ocorrido. Mas então, novamente…

(*) Nota: 450 milhas por hora = 724,2 km/h.

3×03 – Sometimes a Fantasy

Cirurgiões costumeiramente fantasiam sobre cirurgias intensas e improváveis. Alguém tem um treco no restaurante, você o abre ao meio com uma faquinha, troca a válvula por um pedaço oco de cenoura… Mas de vez em quando o tipo de fantasia é outro… A maioria das nossas fantasias se dissolvem quando acordamos, banidas para os recônditos de nossas mentes. Mas às vezes, se nos esforçarmos bastante, poderemos viver o sonho…

[…]

A fantasia é simples: prazer é bom e o dobro de prazer é melhor ainda. Aquela dor é ruim e nenhuma dor é melhor ainda. Mas a realidade é diferente. A realidade é a dor que existe para nos dizer algo. E tem muito prazer que podemos ter sem ter uma dor de estômago. E talvez isso seja certo. Talvez algumas fantasias sejam apenas para serem vividas em sonhos.

3×04 – What I Am

Em algum momento, durante a residência em cirurgia, a maioria dos internos se dão conta de quem são como médicos, e que tipo de cirurgião querem se tornar. Se você perguntar a eles, eles lhe dirão que querem ser cirurgiões gerais, ortopédicos, neurocirurgiões… Distinções que fazem mais do que descrever sua área de especialização, elas definem quem eles são, porque fora da sala de cirurgia, não somente a maioria dos cirurgiões não fazem idéia de quem são, como também temem descobrir.

O final é falado por Denny Duquette
Pai, mãe… sou eu. Estou ligando do Seattle Grace Hospital onde a linda, talentosa e incrivelmente teimosa Dr. Isobel Stevens acaba de me dar um coração novinho e prometeu se casar comigo. Eu sei que tivemos nossas diferenças e sinto muito termos estado sem contato. Acredite ou não, eu estava tentando melhorar tudo. Sei que vocês estão zangados e espero que me perdoem. Acontece que, às vezes, precisa-se fazer a coisa errada. Às vezes, tem que se cometer o maior erro pra descobrir como acertar as coisas. Erros são dolorosos, mas são a única maneira pra você descobrir quem é. Eu sei quem sou agora. Sei o que quero. Eu conquistei o amor da minha vida, um coração novo e quero que vocês entrem no próximo avião pra cá e conheçam minha garota. Tudo vai ser diferente agora, prometo. A partir de agora, nada jamais será igual. Amo vocês. Tchau.

3×05 – Oh, the Guilt

Primeiro: não cause mal(*). Como doutores, temos que viver segundo esse juramento. Mas então o mal acontece e, então, a culpa acontece. Não há juramento sobre como lidar com isso. E a culpa nunca anda desacompanhada – ela sempre traz suas amigas dúvida e insegurança junto.

[…]

Primeiro: não cause mal. Mais fácil falar do que fazer. Nós podemos fazer todos os juramentos do mundo, mas a real é que a maioria de nós causa mal o tempo todo. Às vezes, mesmo quando tentamos ajudar, nós causamos mais mal do que bem. E então a culpa mostra sua cara feia. Não nos sobra muita escolha: ou você deixa a culpa te jogar de volta ao comportamento que justamente te encrencou ou então você aprende com ela e faz o melhor para seguir em frente.

(*) Nota: Apesar dessa frase propriamente dita não aparecer no juramento de Hipócrates (que pode nem ter sido escrito por ele), ela é creditada ao mesmo. O juramento é feito por todos aqueles que terminam a faculdade de medicina e pode ser visto integralmente na Wikipedia.

3×06 – Let The Angels Commit

Para ter sucesso – real sucesso – como um cirurgião, a gente tem que ter um comprometimento de corpo-e-alma. A gente tem que ter a vontade de pegar aquele bisturi e fazer um corte que pode ou não fazer mais mal do que bem. É uma questão de comprometimento porque, se não o tivermos, não temos nem que pegar no bisturi pra início de conversa.

[…]

Tem vezes que até mesmo o melhor entre nós tem problemas com compromissos. E a gente pode até ficar surpreso com os compromissos que a gente tem vontade de fugir. Compromissos são complicados. Podemos até nos surpreender com os compromissos que queremos. O verdadeiro compromisso requer esforço e sacrifício. O que, às vezes, é a razão da gente ter que aprender da pior maneira a ter cuidado na hora de escolhê-los.

3×07 – Where the Boys Are

Como cirurgiões, somos treinados para procurar por doenças. As vezes, o problema é facilmente detectado, e na maioria das vezes, temos que dar um passo de cada vez. Primeiro, explorando a superficie, procurando por algum sinal de encrenca. Na maioria das vezes, não podemos dizer o que há de errado com uma pessoa somente olhando para ela. Porque, elas podem parecer perfeitamente bem exteriormente, ao passo que seu interior mostram uma história totalmente diferente.

Nem todas as feridas são superficiais. A maioria delas corre mais profundamente do que você imagina. Você não pode vê-las a olho nu. E então há as feridas que nos pegam de surpresa. O truque com qualquer tipo de ferida ou doença é cavar fundo, e procurar pela verdadeira fonte de dor – e uma vez que você a encontrou… tente infernalmente curar a desgraçada!

3×08 – Staring at the Sun

Muitas pessoas não sabem que o olho humano tem um ponto cego em seu campo de visão. Há uma parte do mundo a qual somos literalmente cegos. O problema é que às vezes os nossos pontos cegos nos protege de coisas que realmente não deveriam ser ignoradas. Às vezes nossos pontos cegos mantêm nossas vidas claras e brilhantes.

[…]

Pensando sobre os pontos cegos, talvez os nossos cérebros não estejam compensando… Talvez eles estejam nos protegendo.

3×09 – From a Whisper to a Scream

Narração da Cristina
Como médicos, sabemos os segredos de todos. Seus históricos médicos. Seus históricos sexuais. Informações confidenciais que é tão essencial para um cirurgião como um bisturi, e igualmente perigosa. Nós guardamos segredos, nós temos que fazê-lo, mas nem todos os segredos podem ser guardados.

[…]

Em algumas maneiras, traição é inevitável. Quando nossos corpos nos traem, cirurgia é frequentemente a chave para a recuperação. Quando traimos uns aos outros, o caminho para a recuperação é menos claro. Fazemos o que quer que seja para reconstruir a confiança perdida. E há algumas feridas, algumas traições… que são tão intensas, profundas que não há como reparar o que foi perdido. E quando isso ocorre, não há nada a se fazer a não ser esperar.

3×10 – Don’t Stand So Close To Me

Ao final do dia, quando tudo termina, tudo que a gente mais quer é estar perto de alguém. Então essa coisa onde a gente mantém distância e finge não importar com os outros é geralmente besteirada. Então nós escolhemos aqueles que queremos permanecer próximos e, uma vez que escolhemos tais pessoas, tendemos a manter contato. Não importa o quanto machuquemos elas – as pessoas que ainda estão contigo ao final do dia, estas são aquelas que vale a pena manter. E, claro, às vezes próximo pode ser próximo demais. Mas, às vezes, aquela invasão de espaço pessoal pode ser exatamente aquilo que você precisa.

3×11 – Six Days, Part 1

Sem narração

3×12 – Six Days, Part 2

Sem narração

3×13 – Great Expectations

Ninguém acredita que sua vida vai se tornar somente “okay”. Todos achamos que seremos grandes. E a partir do dia que decidimos ser cirurgiões, nos enchemos de expectativas. Expectativas que os caminhos irão se iluminar, as pessoas irão ajudar, a diferença será feita. Grandes expectativas de quem seremos, onde iremos. E então chegamos lá.

[…]

Todos nós achamos que seremos grandes e nos sentimos um pouco roubados quando nossas expectativas não são alcançadas. Mas as vezes as nossas expectativas nos mostram que nos subestimamos. Às vezes, o esperado simplesmente parece pálido em comparação com o inesperado. Você passa a se perguntar porque se apegou a suas expectativas, porque o esperado é o que É o que nos mantém estáveis, equilibrados, firmes. O esperado é apenas o começo. O inesperado é o que muda as nossas vidas.

3×14 – Wishin’ and Hoping’

Como cirurgiões, vivemos num mundo de piores casos possíveis. Nós nos podamos de esperar o melhor porque muitas vezes o melhor não acontece. Mas às vezes algo extraordinário acontece e, de repente, os melhores casos parecem possíveis. E, às vezes, algo maravilhoso acontece e, contra o nosso mais lúcido juízo, a gente começa a ter esperança.

[…]

Como doutores, somos treinados para dar apenas os fatos a nossos pacientes. Mas o que nossos pacientes realmente querem saber é: “será que a dor vai embora? Eu vou me sentir melhor? Eu estou curado?” O que nossos pacientes realmente querem saber é: há esperança? Mas, inevitavelmente, há vezes que você se encontra no pior caso possível. Quando o corpo do paciente o trai e tudo o que a ciência pode oferecer falha. Quando o pior caso possível se torna realidade, nos dependurar na esperança é tudo que nos resta.

3×15 – Walk on Water


Desaparecimentos podem acontecer na ciência. Doenças podem se enfraquecer de uma hora para outra, tumores podem desaparecer e a gente abre alguém todo pra descobrir que o câncer foi embora. É inexplicável e raro, mas acontece. É o diagnóstico errado. A gente fala que não viu da primeira vez ou qualquer explicação, menos a verdade. Que a vida é cheia de atos de desaparecimento. Se algo que a gente não sabia que tinha, desaparece… a gente vai sentir falta?

3×16 – Drowning on Dry Land

Como eu disse, desaparecimentos acontecem. Dores dissipam. Sangramentos param de escorrer e pessoas, pessoas somem. Tem mais coisas que eu gostaria de dizer, tanta coisa, mas… eu desapareci.

3×17 – Some Kind of Miracle

Milagres médicos existem. Sendo adoradores do altar da ciência, nós não gostamos de acreditar que milagres existem. Mas eles existem. Coisas acontecem. Não podemos explicá-las nem sequer controlá-las, mas elas acontecem. Milagres acontecem na medicina. Acontecem todos os dias, mas nem sempre acontece quando precisamos deles.

[…]

Ao fim de um dia como este, quando tantas preces são respondidas e tantas não são, nós aceitamos os milagres seja lá de onde eles vierem. Nós atravessamos o abismo e, às vezes, contrariando todas as probabilidades e lógica, chegamos ao outro lado… contrariando todas as probabilidades, isso acontece.

3×18 – Scars and Souvenirs

As pessoas possuem cicatrizes. Em todos os tipos de lugares inesperados. Como mapas secretos de suas historias pessoais. Diagramas de suas velhas feridas. A maioria de nossas feridas podem sarar, deixando nada além de uma cicatriz. Mas algumas não curam. Algumas feridas podemos carregar conosco a todos os lugares, e embora o corte já não esteja mais presente há muito, a dor ainda permanece.

[…]

O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás mas nunca o fizeram? Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo…

3×19 – My Favorite Mistake

Cirurgiões sempre têm um plano: onde cortar, onde grampear, onde costurar… Mas, mesmo com os melhores planos, complicações podem acontecer. E, de repente, você é pego com as calças na mão.

[…]

O lance com os planos é que eles não levam em conta o inesperado. Então, quando nos arremessam uma bola curva para rebatermos – seja numa sala de operações ou na vida – nós temos que improvisar. Claro, alguns de nós são melhores que os outros. Já alguns de nós têm que partir pro plano B e fazê-lo dar certo. E, às vezes, o que queremos é exatamente que precisamos. Mas às vezes… às vezes, o que precisamos é de um novo plano.

3×20 – Time After Time

A história de um paciente é tão importante quanto os sintomas. Nos ajuda a decidir se uma queimação no coração é um infarte… se uma dor de cabeça é um tumor. Às vezes os pacientes tentan re-escrever suas próprias histórias. Eles afirmam que não fumam, ou esquecem de mencionar certas drogas… o que numa cirurgia pode ser o beijo da morte. Podemos ignorar tudo isso que queremos, mas nossas histórias sempre voltam para nos buscar.

[…]

Algumas pessoas acreditam que, sem história, nossas vidas se resumem em nada. Em algum momento, temos que escolher: regredimos ao conhecido, ou damos um passo a frente a algo novo? É difícil não ser caçado pelo nosso passado. Nossa história é o que nos dá forma… o que nos guia. Ela ressurge de tempo em tempo. Então, temos que lembrar que às vezes, a história mais importante é a que estamos fazendo hoje.

3×21 – Desire


Como residentes, a gente sabe o que quer: nos tornarmos cirurgiões. E nós fazeremos de tudo para chegar lá. Sofrer o cão com provas dificílimas, fazer jornadas semanais de cem horas, ficar em pé por infinitas horas nas salas de operações… pode falar qualquer coisa que a gente vai fazer!

[…]
Na maior parte das vezes, aquilo que você mais quer é aquela coisa que você não pode ter. O desejo nos parte o coração, nos esgota. O desejo pode ferrar com tua vida. E por mais duro que seja querer muito uma coisa, as pessoas que sofrem mais são aquelas que sequer sabem o que querem.

3×22/23 – The Other Side of This Life

O sonho é esse – que finalmente sejamos felizes quando alcançarmos nossos objetivos – acharmos o cara certo, terminarmos nosso programa de internato, esse é o sonho. Então chegamos lá. E, se somos humanos, imediatamente começamos a sonhar com outras coisas. porque, se esse é o sonho, então gostaríamos de acordar. Agora, por favor!

[…]

Talvez nós aceitamos que o sonho se tornou um pesadelo. Dizemos a nós mesmos que a realidade é melhor. Nos convencemos que é melhor que não sonhemos nunca. Mas, o mais forte de nós, o mais determinado se mantém apegado ao sonho ou então nos encontramos contra todas as probabilidades, nos sentindo esperançosos. E, se somos sortudos, nos damos conta no limite de tudo, no limite da vida que o verdadeiro sonho é apenas ter a habilidade de sonhar.

3×24 – Testing 1-2-3


O aprendizado de um cirurgião nunca acaba. Todo paciente, todo sintoma, toda operação… é um teste. Uma chance nossa para demonstrar o quanto aprendemos. E quanto ainda temos que aprender.

3×25 – Didn’t We Almost Have It All?

Narração do Chief Richard
Ser chefe é uma questão de responsabilidade. Cada um dos pacientes cirurgicos de um hospital é seu paciente. Seja você aquele que irá operá-lo ou não. O bisturi para na tua mão. Você precisa ser capaz de olhar para uma família e dizer-lhes que sua equipe fez todo o possível para salvar o filho de alguém… de um marido… de uma esposa… Você se pega tomando conta das famílias de outras pessoas. E a responsabilidade… ela te leva a… você toma conta da família de outras pessoas… e acaba sacrificando a sua.

Extras (citações que merecem destaque na temporada)

Diálogo de Meredith e Derek

Meredith: Se você quiser terminar comigo, para então poder sair com outras mulheres, vai em frente. Não me fale que você conheceu alguém. Apenas termine, se é o que você quer.
Derek: Não posso.
Meredith: Claro que você pode, faz assim: “Meredith, não quero mais sair contigo”. “Meredith, eu não te amo mais”.
Derek: Meredith, eu te amo. Você não vê? Não entende? Você é o amor da minha vida. Eu não posso te deixar. Mas você está sempre me deixando. Você se afasta quando quer, volta quando quer… Não de todos, não dos seus amigos, mas de mim! Então, eu estou te pedindo que se você não vê um futuro para nós dois… Por favor, por favor, termine você porque eu estou na relação. Acabe com meu sofrimento.
Meredith: Eu… Não posso. Cristina vai se casar. Eu tenho que ir… para garantir que ela se case.
Derek: Meredith?
Meredith: Eu preciso muito me certificar que ela vai chegar à igreja.
Derek: Vamos. Estamos atrasados

Votos do Burke

Cristina, eu poderia prometer… tê-la ao meu lado e protegê-la. Eu posso prometer estar presente na saúde e na doença. Eu poderia dizer “até que a morte nos separe”. Mas eu não vou. Esses votos são para casais otimistas. Aqueles cheios de esperanças. E eu não estou aqui, no dia do meu casamento, otimista ou cheio de esperança.

Eu não sou otimista. Eu não sou esperançoso. Eu sou certeiro. E sou seguro. E eu sei que eu sou um homem ‘do coração’. Eu os pego em pedaços, coloco-os em seus lugares, eu o tenho em minhas mãos. Então disso, eu estou certo: você é a minha parceira, minha amante, minha melhor amiga. Meu coração… meu coração pulsa por você. E neste dia, no dia de nosso casamento, eu te prometo isso: eu te prometo deixar meu coração na palma de sua mão. Eu me prometo a ti.

Diálogo entre Cristina e Burke

Cristina: Eu estou pronta, eu estou bem! Meredith falou comigo e me acalmou. Vai, vai, vai, eu vou estar logo atrás de você.
Burke: Me desculpe.
Cristina: Ah, não… eu posso fazer isso. Eu tive um surto momentâneo, mas agora eu estou bem. Eu posso fazer isso!
Burke: Mas você não quer fazer isso. Eu estava lá em cima, esperando que você viesse e eu sabia que você não queria vir. E eu sei que você não queria vir, mas que você viria de qualquer maneira porque você me ama. E se eu te amasse… se amasse a VOCÊ e não a mulher que eu estou tentando fazer você ser, não a mulher que eu espero que você se torne, mas a você… se eu te amasse, eu não estaria lá em cima, esperando por você. Eu estaria deixando você ir.
Cristina (chocada): Eu estou com o vestido! Eu estou pronta! E talvez eu não quisesse antes, mas eu quero agora! E realmente acho que eu quero isso!
Burke: Eu realmente queria que você não achasse. Eu queria que você tivesse certeza.

Veja também as narrações da primeira e segunda temporadas.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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