“I was just calling to tell you there’s a turkey loose in the apartament, But somehow that’s not the weirdst Part of this Phone call” – Amy

Esse é o tipo de frase que não é nada surpreendente em Brooklyn Nine-Nine. O esquadrão do NYPD tem uma imaginação e imã pra confusão imenso, o que faz a gente ter certeza que tudo pode acontecer. Mr. Santiago traz não somente o primeiro encontro de Peralta com o seu sogro, mas também foi o episódio de Thanksgiving, nos mostrando que somos gratos por ter essa ótima série de comédia com atores incríveis e que só melhora a cada temporada.

Quantas vezes você já não pensou: não é possível que exista alguém tão organizado, pragmático, cheio de rituais e manias, cheio de planos pra tudo é com a mania de criar fichários para guardar todo tipo de informação quanto Amy? E existe, na verdade Santiago é apenas uma aprendiz de seu pai. É, parece que loucura pode ser genética hahaha.

Jake tentando impressionar Victor Santigo foi impagável. Já que “ser você mesmo” não iria dar confiança ao sogro, então caprichou no plano B: ser alguém igual ao ex-policial e garantir que ele morra de amores. Nunca vi Jake tão dedicado para alguma coisa. Pensou se ele fizesse isso mais vezes? Seria com toda certeza o melhor detetive da 99°.

Jake tentar enrolar o policial aposentado e ainda acusá-lo sem querer de não resolver um simples caso, com certeza seria um desastre, mas isso a gente imaginava. Agora, que todo mundo ficaria sem comer o peru na noite de ação de graças por causa de Boyle (que apesar de cozinhar alguns ingredientes bem peculiares – por falta de palavra melhor – é um ótimo cozinheiro. O jantar estaria salvo em meio a toda essa confusão de fichários, mania de organização e surtos da galera, mas o pai de Nickolaj tem a “incrível” ideia de matar o peru para prepará-lo.

O capitão está cada vez mais surpreendente e não digo isso pela seriedade assistindo o Dog Show e sim em emprestar o dinheiro para Pimento se tornar um investigador particular já que não pode voltar a corporação. Até eu sabia que a ideia não era boa, mas devia ter sido o clima de ação de graças e o carinho que ele tem pela equipe. A trapalhada do excêntrico policial deixou a final do campeonato mais eletrizante que a copa do mundo. O dinheiro foi quase perdido, mas o plot foi de longe o melhor do episódio.

Apesar dos plots serem interessantes, talvez esse tenha sido o episódio mais fraco da temporada. Não foi o peru ou Jake conhecer o pai de Amy que deixou o episódio engraçado, essas cenas foram “okay“. O que salvou na verdade, por incrível que pareça, foi o concurso de cachorros, mais uma vez Holt estava com a pitada certa de humor (como sempre Andre arrasando).

Já Skyfire Circle foi um episódio literário,  com um toque Game of Thrones, com direito a autor de sagas gigantescas e um fã apaixonado que é fascinado pelo livro da sua infância. Little Terry amava o R R Martin da sua infância, Dc Parlov e suas obras, como a incrível saga “The Skyfire Cycle” onde ele até achava que tinha recebido uma edição autografada com direito a frase motivacional que o ajudou a ser Big Terry. Foi tão fofo ver Terry parecendo criança ao ver seu ídolo. Mais fofo ainda foi Jake fazendo de tudo pra ajudar o sargento a ajudar seu herói pelo fato dele ser o do detetive (ato provado no fim do episódio hahaha).

Faz tempo que o quase parentesco de Gina e Charles não entrava na pauta, mas é sempre muito engraçado. Imagina passar dias em uma tenda (frisando bem o singular) com vários Boyle ainda mais grudentos, carinhosos e excêntricos que o que já conhecemos? Gina tem que lembrar que é uma Boyle agora e entrar de cabeça nas idéias da estranha família. E foi o que fez para entrar na mente de seus mais novos primos e garantir uma viagem a Aruba ao invés de Iowa. De brinde ganhou o amor incondicional de todos eles (com direito a “Eu te amo” coletivo e tudo).

Amy e Rosa tiveram uma das piores missões do episódio: resolver o problema Holt e Kevin que aparentemente era matemático (para a alegria de Santiago), mas que por fim dava pra ser resolvido com um simples conselho que rendeu horas de sermão de Díaz, mas que valeu a pena o esforço pelo sorriso do capitão e pela indignação de Amy por descobrir que seu pai chefe faz essas coisas.

E mais…

• Amy – “Don’t be late or I’ll stil your throats.”
  Rosa – “You don’t have tô fale laugh, we know you mean it.” – Ninguém quis arriscar.
• “They’s huge homophobes who think that I made Kevin gay with my magic genitalia.” – Como eles conseguem gravar cenas com frases como essa sem morrer de dar risada?
• Jake um dia vai conseguir falar Nickolaj corretamente (assim que ele descobrir o que ele diz errado)
• Conselho profundo da Gina: “Sometimes you have to pretend to care about napkins to stop to hearing about napkins.”
• The Lion and The Barracuda: melhor dupla de detetives que descobriram o crime porque são feministas (ou porque se tocaram que estavam sendo até o discurso de Amy, mas isso é mero detalhe.
• A alegria de um fã:

Terry – “This is the best day of my life”.

Jake – “You have there Kids, Terry”.

Terry – “I said what I said”.

• A confiança de Boyle em seus primos:

“You think you can pick us all off one-by-one? Well, you can. Boyles are ver weak as individuals”.

• O que são aqueles cosplays do Jeffords e Peralta? Rindo até amanhã com isso.
• Momento fofura:

“You are who I want to be when I grow up, Terry”.

• Dois episódios merecem dois memes:

Meme do Holt I: Claro que tinha que ser o Holt-Off. Quem nunca teve aquela felcidade imensa ao comer aquele brigadeiro?

Meme do Holt II: E o prêmio vai para a cena de indignação do Capitão com Rosa, que resolveu ser super sincera e não medir palavras ao tentar ajudar Holt com os problemas.

Estou adorando a forma com que Brooklyn Nine-Nine vem tratando o relacionamento de Peralta e Santiago: sem fazer disso a ideia central da série, mas sempre mostrando a evolução de casal que a única coisa que tem de igual é a profissão. E você? Acha que essa temporada está tão boa quanto as outras? Comenta com a gente!