Com tanto sufoco que nossos detetives da 99 passaram nesses últimos tempos (incluindo o início da temporada, com Jake e Holt exilados), era a hora de um merecido descanso. E nada melhor para relaxar que a Comic-Con dos policiais, não é mesmo? Não sei se na vida real isso existe, mas em Brooklyn Nine-Nine, a Cop-Con é bem interessante – tanto para os gostos extravagantes de Holt quanto os mais simplórios do resto da equipe.
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A verdade é que Holt estava mais interessado em ocupar um lugar no conselho. Sua preocupação com os slides e até a aparição de um inimigo foram bem típicas – afinal, ele faz sucesso e tem lá suas desavenças por onde quer que vá (sem contar que, apesar de ser uma pessoa maravilhosa, ele pode ser arrogante quando quer). Por um lado, ele não precisava de mais responsabilidade do que já tem; por outro, foi mancada do esquadrão ter deixado o precioso notebook do chefe em qualquer lugar, num espaço cheio de gente desconhecida. A apresentação que ele fez foi bem diferente do que ele imaginava, aposto que ficou morrendo de vergonha.
Era de se esperar que ele estaria furioso. Mas vimos que não foi bem assim. Vendo as fotos da festa, com todos alegres, ele sentiu vontade de estar junto. Vale lembrar que não é a primeira vez que ele é excluído de uma festa da 99 (na segunda temporada) e mesmo assim convidou a todos para uma festa em sua casa, mesmo sabendo que eles poderiam envergonhá-lo na frente de seus amigos. É claro que ele não ia gostar de 90% do que eles fizeram naquele hotel, incluindo o Terry colocando fogo no Peralta. Mas ele só queria dividir o momento de felicidade com seus colegas. Que bom que, no fim das contas, eles souberam reconhecer isso e fizeram a alegria de Holt. E digam Daniel Gabriel Fahrenheit!
Alguns outros pontos desse episódio também merecem destaque. Charles entrou em uma rixa totalmente desnecessária (porém hilária) com um robô. Ele morre de ciúmes do Peralta, disso a gente já sabe desde o início da série. O desfecho dessa disputa foi o coitado do robô sendo arremessado da sacada, sem dó nem piedade. Mas nada disso foi tão importante quanto Scully encontrando o amor. Ele não conseguia contato de jeito algum, sempre acabava saindo de fininho para não se envergonhar ainda mais. Era de se esperar que as dicas e a ajuda de Gina e Amy fossem adiantar algo, mas acabou que Cindy Shatz não gosta de pessoas confiantes – ela é verdadeiramente a versão feminina do Scully. Será que essas faíscas de paixão vão dar em algo?
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De volta ao Brooklyn, Amy foi colocada à prova. Como eu disse na review passada, ela sempre teve vontade de subir na carreira. Por enquanto, não veremos uma capitã Santiago, mas uma sargento Santiago pode muito bem acontecer. Apesar de ter surtado, ela estava confiante quanto a prova. O que a afligia mesmo era a relação com Peralta. Como eles ficariam se ela virasse chefe dele? Ainda não dá para saber, mas pela forma com que ele a incentivou, acredito que eles ficarão muito bem. Dá para ver que ele a ama não importa a situação.
Em um plot bem mais sem graça, Holt e Terry entraram em uma disputa para ver quem faria a melhor estação de trens. Acontece que as crianças de hoje não são muito pacientes e dificilmente iriam se interessar por brincadeiras paradas (Sheldon Cooper acha desrespeitoso quem não gosta de trens). Foi uma ideia mais inteligente trocá-los pela sala de videogames, dessa forma as crianças não vão nem se importar de gastar um tempo na delegacia. Ao menos serviu para estreitar o laço de companheirismo que existe entre os dois. E com certeza eles voltaram à infância com aquele final!
Mais sem graça ainda, mas que acabou proporcionando um momento de fofura, foi o plot da família Boyle. A avó faleceu e deixou um bem muito precioso para Gina – na verdade, foi um engano, porque deveria ter sido enviado ao Tina (isso mesmo, Tina – a.k.a Christina – é um homem!), o preferido dela. Aquela coisa que parecia bem nojenta era, na verdade, o grande segredo para fazer maravilhas gastronômicas. Infelizmente, caiu nas mãos erradas e sabemos que Gina não é a mais cuidadosa das pessoas. Tanto ela quanto Charles foram excluídos da família – o que para ela era um alívio, enquanto ele estava se desfazendo em tristeza. No fim das contas, Gina ainda se importa com Boyle e não ia deixá-lo nesse estado. Seu ato de amor foi simples, mas conseguiu que os primos Boyle o colocassem de volta na família.
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Agora estamos em dia com Brooklyn Nine-Nine! Quero saber agora, o que achou desses últimos episódios? Vem comentar com a gente e nos vemos semana que vem!
