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Castle – 6×20 That ’70s Show

Por: em 27 de abril de 2014

Castle – 6×20 That ’70s Show

Por: em

Quando vi as fotos de divulgação deste episódio no Facebook oficial da série fiquei imaginando como raios eles encaixariam as roupas exageradas e o clima dos anos 70 em um caso policial. Normalmente eu acredito que Castle terá bons episódios, mas juro que fiquei desconfiada deste. Estava jurando que não ia prestar.

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O caso começa quando o corpo de Vince Bianchi, chefe de uma poderosa família criminosa, foi encontrado após ficar 36 anos enterrado no concreto. Reabrindo o caso, os detetives chegaram em Harold Leone, o conselheiro de Vince, que após a morte do seu “melhor amigo” perdeu a noção da realidade e acreditava ainda estar em 1978.

Todo o trabalho de encenação para que Harold acreditasse estar em 78 foi bastante exagerado. Mas, apesar de não soar minimamente realista, achei que o recurso funcionou bem no conjunto do episódio, criando uma atmosfera diferente e divertida. As roupas foram engraçadas e a irritação de Beckett com o machismo de Harold também.

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O caso decorreu sem grandes surpresas. Na maior parte do tempo todos estavam tentando fazer Harold falar alguma coisa, mas como o assassinato ocorreu há muito tempo atrás, não havia muitas fontes de informação. A descoberta do que realmente aconteceu surgiu de repente, com a revelação de que Vince tinha a intenção de se casar com a sra. Russo. Me senti muito boba de não ter percebido que Harold era apaixonado por Vince. Era tão óbvio!

Quando Beckett diz que se a sra. Russo não tivesse contratado um assassino nunca a teriam pego, não pude evitar pensar que talvez isto tivesse sido interessante. Não importa quão complicado é o caso, no final eles sempre descobrem quem é o assassino (alguém se lembra de algum caso não resolvido? Sem contar os arcos principais, como o assassinato da mãe da Beckett).

Claro que resolver os casos não é algo ruim, mas neste especificamente, depois de tantos anos, seria perfeitamente aceitável se o mistério continuasse. Ou talvez revelar apenas para os espectadores. Não foi exatamente algo ruim, mas a apresentação da assassina surgiu do nada. Acho que a história teria uma conclusão satisfatória mesmo sem prender a responsável pelo crime.

No geral, o episódio foi bom. Não achei que o caso teve nada de especial, em alguns momentos os acontecimentos pareceram forçados, com muitas coincidências que favoreceram a história. Toda a história aconteceu para propiciar a atmosfera dos anos 70. Mas, para ser justo, o clima criado funcionou bem e criou bons momentos, compensando um pouco a falta de graça do caso.


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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