Cá estamos nós, em mais uma CCXP. A terceira do blog, a segunda minha. E assim como fizemos no primeiro ano, além da cobertura nas redes sociais (siga a gente no instagram para ficar por dentro de tudo em tempo real), vamos fazer esse tipo de post pra deixar você informado (de uma maneira menos informal e mais pessoal) das nossas impressões a respeito da primeira edição da feira de cultura pop fora de seu habitat natural (São Paulo).
A primeira impressão que fica é de que, no que tange ao credenciamento e acesso de imprensa, as coisas melhoraram bastante. Com um portão específico de fácil acesso, cheguei ao centro de Convenções de Olinda às 10h15 e 10h30 já estava dentro da feira, credenciado – que foi aberto ao público às 12h. Durante esse tempo todo, pude dar uma volta pelo local relativamente vazio e, já de cara, ficou claro o quanto mesmo sendo um local relativamente menor, a organização do evento não poupou esforços para que, em questão de qualidade, nada ficasse devendo quando em comparação com o evento “base”.
No que diz respeito ao nosso meio de maior interesse (os seriados), a Netflix – maior atração da feira dentre os canais de “televisão” -, mesmo com um estande consideravelmente menor do que o da última edição da CCXP, conseguiu entreter, manter a qualidade e ser responsável pela melhor diversão desse primeiro dia.
As atrações do stand se dividem em:
- karaokê expandido (com músicas de Sense8¸Orange, Shadowhunters, Nina Simone e Stranger Things);
- a prova dos cubos de 3%;
- quizz interativo acontecendo de 10 em 10 min,
- um jogo da memória baseado em Stranger Things.
O estande conseguiu ser, a visíveis olhos, um dos mais procurados. Os nerds das filas sempre cheias podiam ganhar de camisas a cartelas de adesivos e bottons, como dá pra gente ver na foto abaixo (Sim, passei quase 2 horas lá e ganhei tudo isso. O mais bacana é que, mesmo para os perdedores, há prêmios, como diversos posteres das séries.
O grandioso Trono de Ferro também marcou presença, mas diferente da edição em SP, estava no estande da editora LeYa (que publica aqui no Brasil os livros de George R R Martin), o que resultou em filas bem menores que as costumeiras e muitas fotos. Além do trono de Game of Thrones, as pessoas ainda podiam sentar e se deixar ser fotografados em outros dois tronos: O trono da deusa Atena, personagem do anime de Cavaleiros do Zodíaco e, claro, o famoso trono de Sansão – o que nos dá a deixa para o painel de Maurício de Souza, provavelmente a principal atração do dia. (Também tirei fotos em todos, claro, mas vou poupar vocês dessas imagens).
Além de confirmar a grande simpatia de sempre e de mostrar o quanto continua querido por todas as idades, Maurício trouxe ótimas notícias para os fãs da Turma da Mônica. Não apenas um, mas 2 filmes live-action dos personagens serão produzidos em 2018: Um baseado nas aventuras da Turma da Mônica Jovem e outro com foco na história que é contada na HQ “Laços”, uma das mais famosas dos últimos tempos, lançada em 2015, com assinatura de Vitor Caffagi (que também estava presente no Artist’s Valley, vale mencionar). A outra grande atração do dia (com respeito a paineis) foi o casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araújo, que trouxeram material inédito e novidade sobre Mr. Brau, série que os dois estrelam na Rede Globo.
Para os fãs de Alien, a FOX trouxe um pequeno painel, onde alguns trailers eram exibidos (como o do novo Planeta dos Macacos ) e era possível tirar uma foto com uma máscara de Alien (que recentemente ganhará um novo filme pelo estúdio). A Warner veio com um vasto estande com referências a filmes como Liga da Justiça, mas a gente fala disso amanhã, porque no dia de hoje, as filas quilômétricas não nos deixaram curtir muito bem tudo que ele tinha a oferecer.
Lojas como Mundo Geek, Riachuello e outras como estandes da Panini (HQ’s) e JBC (mangás) também estão presentes, expandindo o leque de opções para quem vai a feira com o intuito de comprar coisas. Além disso, outros estandes, como o dos 20 anos de Star Wars, dão posteres de brinde para quem fizer coisas simples, como tirar uma foto com uma réplica de BB-8 (coisa que, quem é nerd e fã, faz até de graça!)
Com umas bolhas nos pés, várias fotos e bottons, mas ainda muito estandes a visitar (e painéis para esperar – vem Netflix!), as expectativas do primeiro dia de evento foram superadas. Como pernambucano que sou, fico bem feliz de ver que pouca coisa ficou devendo quanto à CCXP de SP (a praça de alimentação não tem tantas opções, mas isso até faz sentido, já que o porte do evento é menor) e, ao menos hoje, ainda não haviam tantos cosplays empolgantes como é de costume, mas… foi apenas o primeiro dia.
Se a tendência de evolução das CCXP’s se seguir, não resta dúvidas que, mais uma vez, o lema “vai ser épico” fará todo sentido.
E você, está na feira? Se não, o que mais quer saber de específico? Me conta aqui que, nos próximos dias, eu trago pra você!