Não sei nem o que dizer, só sentir. Sério. Esse episódio devia vir com aquele aviso de cenas fortes, porque olha, foi bem chocante. Se alguém estava com raiva da chatice do Borelli (eu), certeza que passou rapidinho depois dessa tragédia. Chicago Fire, como já mostrou em outras temporadas, não tem medo de ousar. Há sempre muito drama? Sim, mas é disso que a gente gosta nesta série.
Jimmy estava totalmente fora de si, claramente precisava de um tempo, de alguma ajuda psicológica até, mas o comando do departamento de bombeiros preferiu obrigar o chefe Boden a colocá-lo de volta ao trabalho. A situação ficou pesada entre ele e os companheiros do caminhão 81, a ponto do Hermann perder a cabeça e expulsar Borelli do Molly’s. Ao contrário do que pensei que poderia acontecer, ficaram todos no #teamChefe e ameaçaram fazer uma greve se tivessem que continuar trabalhando com ele.
Quando aconteceu o chamado para o acidente, foi bem óbvio que ele acabaria fazendo alguma besteira, mas não que seria algo tão drástico. Ele resolveu não obedecer ninguém e fazer o que achava certo, exatamente o que fez o seu irmão, que acabou morrendo no incêndio. A cena toda da explosão, o corpo pegando fogo e o socorro foi muito bem feita. A maquiagem da queimadura no rosto, então, impressionante. Eu fui a Brett naquele momento, chorando ao salvar o amigo. Foi um misto de pena e desalento para todos os personagens, que com certeza sentirão de forma diferente o que aconteceu.
Já li na imprensa dos EUA que o ator Steven R. McQueen se despediu da série, então não teremos mais Borelli. Foi linda a reconciliação dele com o chefe no hospital e, mesmo que o personagem não apareça mais, a tragédia deve repercutir nas atitudes de Boden, que certamente tomará para si a culpa.
Entre as outras histórias do episódio, o gancho deixado no fim da season premiere foi logo resolvido. Grant não morreu, mas a situação acabou criando uma fissura no relacionamento da Stella com o Severide. Eu não concordei, a princípio, com a decisão da bombeira de não prestar queixa à polícia, mas depois entendi o lado dela. Ela passou anos tentando ajudar o ex-marido, se sentindo responsável por ele, e isso não foi legal. O que é melhor para alguém que já foi, e de certa forma sempre será, tão importante na sua vida? A cadeia ou um tratamento para se livrar das drogas? Se ele vai seguir com o plano, ainda não sabemos.
Já o Severide preferiu afogar as mágoas na balada. Aceitou o convite do famoso do Instagram e parece que a diversão foi grande. Perceberam que o cara disse que os dois tem mais em comum do que ele pensa? Do que será que ele está falando? Certamente não é só pelo fato dos dois serem bonitões. Espero que não inventem mais uma trama de alguém se envolvendo com drogas e indo ao fundo do poço de novo, porque já deu essa história.
O Casey, por sua vez, percebeu que ter se metido com a política foi mesmo uma grande encrenca. Pior que agora pode envolver também a Gabby e o pequeno Louie. Já odiamos o vereador Dearing? Ai dele se resolver se meter com o nosso (meu) casal favorito. Infelizmente acho que será uma situação complicada. Mesmo querendo fazer uma coisa boa, Casey usou de sua posição como autoridade para agilizar o processo de adoção.
E então, o que acharam do episódio? Chocados e tristes pelo Borelli? Deixem seus comentários!
Observações:
- Brett e Mouch, a dupla de escritores eróticos. Será que vão publicar um livro?
- A irmã da Connie se chama Bonnie. Eu ri
- Otis e Cruz estão apagado por enquanto. Espero que criem tramas interessantes para eles nessa temporada, porque os personagens merecem.
