Como era esperado, esse episódio de Chicago Fire retomou a história do incêndio da semana passada, que resultou em um impasse entre Casey e Severide. A grande história, no entanto, e o ‘Aquele Dia’ que dá nome ao episódio, envolveu o chefe Boden e sua participação no 11 de setembro. O ataque terrorista de 2001 ficará para sempre na memória dos norte-americanos (e do mundo, claro), e os bombeiros serão sempre lembrados como os grandes heróis desse momento tão triste.

Mas antes de falar sobre isso, vamos à resolução do impasse entre os tenentes. Casey tinha certeza do envolvimento do marido no incêndio que matou a mulher, enquanto Severide acreditava na inocência do homem. Casey não deixou para lá e o Chefe teve que intervir: os dois tinham que entrar em um acordo e fazer um relatório só. Gostei da forma como a história foi conduzida. Os dois são amigos e não faria o menor sentido brigarem por isso. Eles uniram forças e acabaram descobrindo que o incêndio foi sim intencional, mas não pelas razões que o Casey imaginava. No fim, os bombeiros perceberam o óbvio: trabalhar juntos sempre é a melhor opção.

Problema resolvido, mas estamos em Chicago Fire, não é mesmo? Quando um problema se resolve, outros sempre surgem. Dessa vez (ou mais uma vez) foi Gabby quem se meteu em encrenca. Involuntariamente, mas mesmo assim com possíveis repercussões. O seriado sempre volta a tocar na questão da política e da burocracia no comando do Corpo de Bombeiros. Eles estão o tempo todo colocando suas vidas em risco, mas é sempre uma briga quando alguma coisa dá errado e precisam do apoio dos superiores.

Gabby resolveu tomar uma atitude, mesmo com o conselho do Casey para não fazer nada e esperar. O fato dela ter procurado o filho da vítima atropelada pela ambulância pode custar caro à paramédica, apesar dela ter feito a coisa certa. Veremos.

Quem também bateu de frente com a política dos chefes foi o Hermann. Há tempos ele espera por uma promoção para ser tenente, mas talvez não tenha realmente pensando sobre como seria assumir um papel de autoridade. Como ele mesmo disse, é provável que seja melhor chutando portas e segurando uma mangueira do que escrevendo relatórios e enfrentando burocracias. De qualquer maneira, a promoção com certeza subiu no telhado depois da discussão com o comandante.

O enteado do Chefe Boden parece que veio mesmo para ficar. Ele foi para o 51 fazer um estágio para ver se deseja seguir a carreira como bombeiro. Embora ele não pareça estar muito entusiasmado nem levar muito jeito, é possível que isso mude depois de ficar sabendo da história do padrasto.

Boden passou todo o episódio evitando falar sobre uma ida a Nova York. Depois de uma prensa do chefe, ele acabou contando a todos que foi um dos centenas de bombeiros de outras cidades que seguiram para Nova York logo depois dos atentados. Embora tenham se esforçado por dias, não conseguiram encontrar ninguém com vida sob os escombros. Isso o fez perder a esperança em um mundo melhor e ele evitou, desde então, voltar a se encontrar com os colegas da cidade.

No fim, com a companhia de Casey e Severide, ele visita o monumento erguido em homenagem às vítimas que foi erguido no local onde ficavam as torres gêmeas e sua esperança é retomada. Uma homenagem muito bonita e merecida do seriado.

Observações:

• Brett e Antonio engataram mesmo um romance. E tivemos até uma cena sexy!
• Mouch pedindo para Hermann levá-lo junto caso fosse promovido: isso que é amizade
• Foi incrível o salvamento da ciclista imprensada por um caminhão. Trabalho em equipe e muita coragem do Severide

E então, o que acharam do episódio? Também acham que os bombeiros são os heróis da vida real? Deixem seus comentários!