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Containment – 1×08 There is a Crack in Everything

Por: em 17 de junho de 2016

Containment – 1×08 There is a Crack in Everything

Por: em

Após uma semana de hiatus, Containmet está de volta, trazendo algumas respostas e deixando claro que a partir de agora o caos está efetivamente instaurado. É o começo do fim, como Sabine muito bem pontuou, e toda a esperança jaz morta e enterrada. Qualquer chance de uma cura parece ter desaparecido, após os últimos minutos de There is a Crack in Everything, e a falta de perspectiva se mostrou motivo suficiente para que a população assustada, faminta e sem informações se rebelasse. Algo que promete ter um grande impacto nas próximas semanas, especialmente pelo que já foi mostrado nos momentos iniciais do piloto. Ainda assim, antes que me precipite demasiadamente, vamos falar sobre as grandes revelações desse oitavo episódio.

Durante  boa parte desses quarenta minutos, tivemos Thomas como a grande chave para uma cura. O super herói que de alguma forma acabaria salvando a todos e a única fonte de esperança. No entanto, como as coisas estão muito longe de serem perfeitas, acabamos descobrindo que, embora o garoto seja imune ao vírus, e por isso não manifeste sintomas, ele ainda pode transmiti-lo para outras pessoas. Informação que joga um balde de água fria em qualquer cenário minimamente positivo que pudesse ter sido imaginado.

Containment

Enquanto isso, a parceria entre as duplas dinâmicas da série, Jake/Katie e Lex/Leo, começa a mostrar resultados, os levando a descoberta de que o Dr. Cannerts é o responsável pela criação do vírus. Tinha comentando sobre essa possibilidade há algumas semanas, e não chega a ser realmente uma grande surpresa, afinal bastava ir juntando as pistas para chegar a tal conclusão. Ainda assim, é algo que tem um grande impacto sobre a trama e traz consigo uma série de outros questionamentos. Sabemos agora que o paciente zero era Henry Burns , namorado da doutora Sanders. Sendo assim, é interessante pontuar toda a farsa envolvendo o suposto paciente sírio e o fato muito importante dele ser muçulmano, em uma clara referência da série a todo o preconceito que essa comunidade sofre nos Estados Unidos.

No meio de todas essas descobertas, tivemos Katie e Jake cada vez mais apaixonados, mas começando a enfrentar seus primeiros problemas. Algo que surge a partir dos questionamentos sobre o que acontecerá quando tudo aquilo acabar, ou melhor, se tudo aquilo acabar. A hipótese fez a professora pensar em como sua vida é complicada demais para o policial, que a surpreendeu ao afirmar que já não consegue imaginar sua vida sem ela.

Containment

A cena foi muito bonita, assim como o momento em que os dois estão no chuveiro, se “tocando” através de uma cortina de plástico. Um momento singelo, mas que capta algo muito importante para o contexto da série: o isolamento físico entre as pessoas. Aqui tivemos claramente um exemplo de duas pessoas que se amavam, mas têm algo tão primordial como um toque censurado. O que também fica evidente na relação entre Bert e sua esposa.

Os dois casais são inegavelmente adoráveis, contudo, tenho a forte sensação de que pelo menos uma das mulheres irá morrer. Talvez essa ideia seja apenas um reflexo de minha tendência ao drama e da minha mania de consumir histórias trágicas. Ainda assim, é algo que me pareceu muito provável após esse episódio. Especialmente no caso de Katie, que esteve em contato direto com Thomas.

Containment

O contato com o garoto também se mostra um problema para Lex e Sabine, que pretendiam levá-lo para o CDC, até descobrirem que o menino podia transmitir o vírus. Agora os dois se encontram em quarentena improvisada, literalmente entre as duas áreas isoladas entre si. Para piorar, a fúria da população fica cada vez mais incontrolável, o que não é nada promissor para quem está efetivamente no caminho dessas pessoas. De qualquer forma, acho que isso pode trazer momentos interessantes e ajudar a humanizar Sabine, fazendo com que a personagem, aparentemente tão fria, passe a ter uma visão diferente de toda aquela situação.

There is a Crack in Everything não foi o mais agitado dos episódios e apresentou até mesmo alguns momentos cansativos. No entanto, seus quarenta minutos tiveram cenas interessantes e  foram importantes para a construção da narrativa, especialmente para chegarmos ao ponto em que o descrédito reina. A esperança morreu e o desespero é palpável. Há algum tempo Containment vem chegando gasolina na trama, nesse episódio finalmente riscou o fósforo. Semana que vem, veremos o incêndio.


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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