Com certeza, você sabe que existem dois tipos de medo, racional e irracional, ou simplesmente medos que fazem sentido ou que não fazem.

Estamos na metade da temporada e, depois de quatro episódios excelentes e divertidos, entramos no terceiro livro adaptado da saga: The Wide Window. Com cenários e climas bem nostálgicos para quem viu o longa de 2004 sempre reprisado na sessão da tarde.

Após perderem o Tio Monty, Violet, Klaus e Sunny são deixados por Poe na casa da Tia Josephine e estão mais famintos como nunca pelos mistérios que os rodeiam, mas não poderiam encontrar uma tutora mais maluca, traumatizada e maníaca da gramática. Alfre Woodard, vem direto de Luke Cage para nos entregar uma performance engraçada e bem diferente da vilã que vimos na série do herói, interpretando um papel que fora de Meryl Streep anteriormente. Logo, não é difícil criar uma simpatia imediata pela personagem e rir com seus gritinhos e excesso de cuidado.

Traumatizada com a morte do marido no lago das sanguessugas, a mulher recusa-se a falar com as crianças sobre o que está acontecendo. Obviamente, os irmãos Baudelaire logo dariam um jeito de descobrir qual a relação dos pais com a tia, mas a chegada de Conde Olaf, dessa vez como marinheiro corretor de barcos, põe tudo por água abaixo quando ele finge estar apaixonado por Josephine e ela facilmente cai na lábia do ator decadente. É interessante destacar que além do Conde, a sua trupe de capangas é igualmente divertida, como não rir quando todos estão na feira fazendo insinuações durante a cena da Tia na feira?

Infelizmente, as crianças ficam desesperadas ao descobrirem que supostamente mais uma tutora que poderia cuidar deles foi morta pelo vilão que os perseguem, mas será mesmo? Como disse nosso querido Lemony Snicket, ao que parece nem tudo está perdido, ainda. Enquanto isso, fica cada vez mais claro que o pai e a mãe dos irmãos fazem parte de uma grande organização e provavelmnete perto de voltarem para casa.

Ps: O que foi a piadinha da bebê Sunny com o Uber?