Se tem uma coisa que o quarto episódio de Dupla Identidade mostrou é que lugar de serial killer é na delegacia. Mas não algemado e sim trabalhando ao lado da lei. Edu conseguiu seu passe livre para ficar bem próximo da Vera e da investigação contra ele mesmo. Como a psicóloga forense nos ensinou, serial killers gostam de adrenalina. Isso aí é o que não vai faltar!
Como exigência do senador Oto, Edu é aceito na equipe de Dias com a desculpa de trabalhar em seu projeto sobre estupro. Agora ele vai poder acompanhar todas as pistas sobre ele mesmo e ficar mais perto da sua nova obsessão, a Vera. Cara de pau que só, ele decide bajular a loira e falar sobre os livros que ela publicou. Ele se mostra ávido pelos ensinamentos da moça e chega ao cúmulo da cara de pau de dizer que é incrível a capacidade que ela tem de reconhecer um psicopata se ele estiver sentado bem a sua frente. E ele estava!
Edu: Você gosta de brincar Vera, então vamos brincar!
Edu vai a caça mais uma vez e escolhe sua vítima na balada. A cara de dark passenger do ator está maravilhosamente assustadora (saudades Dexter!). Como ele é acima de qualquer suspeita, a vítima cai facilmente nas suas garras. Enquanto o moço se diverte com a sua presa, Ray está enlouquecida por não conseguir falar com ele. Apesar de só conhecê-lo há uma semana, o desespero toma conta da jovem que chega ao ponto de tomar uma porção de comprimidos na frente da filha. Será que vai dar zica?
Nesse episódio também conseguimos entender um pouquinho melhor a relação entre o Dias e a Vera, através de um flashback. As cenas mostraram o casal feliz da vida quando recebem uma carta com a oportunidade para estudar nos Estados Unidos. Dias nem quer saber da história e Vera decide ir sozinha e ali, é o fim do namoro dos dois. Não sei se foram as cenas de pegação, mas eles atuam bem melhor no passado do que no presente. Os dois estavam mais relaxados e menos duros em cena.
Algumas observações:
– Adorei a cena que o Edu aparece pelo espelhinho da Vera.
– Nota menos 1000 para a atuação da Luana Piovani. Ela parece estar lendo um teleprompter, ao invés de interpretar o texto. Isso é insuportável e nos faz esquecer a trama.
– Não tenho como evitar de pensar no Dexter em cada momento. Quando o Dias e a Vera recuperam os corpos no lago então…