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Dupla Identidade – 1×11

Por: em 10 de dezembro de 2014

Dupla Identidade – 1×11

Por: em

A apenas três episódios do fim, Dupla Identidade decidiu focar na busca pelas provas de que Edu é de fato o autor dos crimes que chocaram o Rio de Janeiro. Pode não ser uma dinâmica tão interessante quanto assistir ao serial killer em ação, mas o roteiro e a edição têm se saído muito bem, tornando impossível para o telespectador desviar os olhos da tela sem perder algum detalhe importante.

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Neste décimo primeiro episódio a trama evoluiu através das mulheres da vida de Edu. Suas vítimas sobreviventes: Vera, Tati, Ray e Sylvia. O psicopata costuma saciar seu desejo de poder exercendo influência na vida de cada uma delas – além, é claro, daquelas que ele mata. Esta semana, no entanto, foram elas que começaram a desenhar o destino dele, cada uma de um jeito… o que pode indicar que uma (ou todas, talvez) acabará virando o jogo e passando de vítima para algoz de Edu no fim da série.

De todas, Tati é a mais vulnerável. A garota foi uma peça fundamental para que Edu tirasse Dias do caminho e colocasse Vera à frente da investigação, mas ele ainda tem planos para ela, ou não estaria tão empenhado em fazê-la acreditar na sua inocência. Com toda a inconsequência e o egocentrismo comum dos dezesseis anos, a menina rouba o carro da mãe para esconder a mochila do “namorado” e acha que todas as acusações contra ele são apenas parte de um plano maligno do seu pai para separa-la do seu grande amor.

Por outro lado temos Ray, que destruiu de vez qualquer chance de conquistar simpatia com a sua postura completamente mesquinha e egoísta. A maternidade não deve anular a individualidade de mulher alguma, ainda mais daquelas que são mães sozinhas, como Ray. Apesar disso, o descaso que ela tem por Larissa ultrapassa todos os limites quando ela coloca a garotinha em risco de tantas formas por causa de uma paixão. Ray já percebeu que Edu é um assassino, mas prefere fechar os olhos para isso, omitir informações da polícia e se preocupar apenas em descobrir se ele está ou não tendo um caso.

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E aí vem Sylvia. Aquela que desde o início demonstrou a sua infelicidade com a família de fachada que construiu e que encontrou em Edu a chance de ser amada novamente sem abrir mão da vida confortável que levava, afinal, um jovem tão promissor não demoraria muito a chegar até onde Oto chegou – e até ir além. Enquanto a impulsividade de Ray é desordenada e tempestuosa, Sylvia mede os passos antes de ser inconsequente. Usa da sua influência para entregar uma arma a Edu e deixar bem claro que ela é uma aliada que ele precisa ter.

Por fim, Vera. Vera é diferente das outras, e embora Edu já tenha fantasiado em vê-la amarrada, ele não a enxerga nem como uma das suas vítimas fatais, e nem  como as outras mulheres a quem manipula. Edu joga com Vera, e quando diz que ela se parece com ele mostra que tem respeito pela loira – afinal, ele a está colocando no mesmo patamar que o dele. Nas entrelinhas ele já confessou seus crimes para a psicóloga, mas sem deixar nenhuma prova concreta disso. Ele a coloca na linha de frente das investigações porque quer uma disputa pessoal com ela. Ele precisa ver qual será o seu próximo passo, seu próximo movimento, mas no exato momento em que se sente acuado, não hesita em tomar Vera como refém.

O que ele pretende com esse movimento suicida? Certamente ele não vai mata-la, mas que tipo de benefícios vai querer negociar pela vida de Vera? Será que a notícia chegará até Dias antes que ele de fato entregue o cargo?

edu-vera

Algumas observações:

– Que fim levou a história do cadarço do Assis?

– Agora que pensa que Edu tem um caso com a sua esposa, será que Oto vai continuar tentando acoberta-lo?

– Qual é a do Governador, afinal? Ele parecia tão feliz de terem prendido o Edu, mas até pouco tempo atrás não concordava com a perseguição ao rapaz.

– Tudo bem a Celina estar com raiva por causa da traição, mas tampar os ouvidos e fazer “lalalala” depois de ouvir de seu ex-marido delegado que a filha está em perigo não foi exatamente razoável da parte dela.

Empolgado com a reta final de Dupla Identidade? Acha que o Edu vai conseguir se safar de vez? Deixe seu comentário!


Laís Rangel

Jornalistatriz, viajante, feminista e apaixonada por séries, pole dance e musicais.

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita: Homeland

Não assiste de jeito nenhum: Two and a Half Men

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