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Fuller House

Por: em 27 de fevereiro de 2016

Fuller House

Por: em

Uma das produções mais aguardadas pelos fãs de Full House, famoso sitcom do final dos anos 80, o reboot da Netflix, Fuller House, fez questão de entregar um episódio mais nostálgico impossível, foi quase como se os 21 anos nunca tivessem passado tantas foram as referências feitas aos eventos hoje tão distantes. Pudemos ver com a abertura que as comparações, e até mesmo reencenações, seriam a aposta principal da série nessa nova roupagem.

Quase todo o elenco original apareceu, incluindo o querido trio Danny Tanner (Bob Saget), Joey Gladstone (Dave Coulier) e Jesse Katsopolis (John Stamos); preciso expressar a minha incredulidade quando vi que John não mudou nada fisicamente, continua ótimo, assim como as crescidas D.J. (Candace Cameron Bure), Stephanie (Jodie Sweetin) e Kimmy Gibler (Andrea Barber), que estão maravilhosas. Como todos sabem, as Olsen não aceitaram participar do reboot, mas nem por isso foram poupadas, rolou uma quebra da quarta parede, em que o elenco encara a câmera em silêncio pós piadinha envolvendo a Michelle inacessível; passou longe do sutil, mas adorei a indireta.

A história que fundamenta a série é basicamente a mesma, o que muda agora são as personagens. Logo no começo ficamos sabendo que o marido de D.J. morreu, o que significa que ela terá que se desdobrar para trabalhar, cuidar da casa e tomar conta de seus três filhos: Jackson (Michael Campion), o primogênito, Max (Elias Harger) e o bebê Tommy (Fox e Dashiell Messitt). No entanto, a perspectiva de D.J. melhora quando Stephanie e Kimmy resolvem se mudar para a grande casa e ajudá-la.

Muitas são as semelhanças, mas o que a série tem de diferente da sua antecessora é o uso constante da metalinguagem; foram várias as piadas envolvendo o elenco, os famosos bordões, o antigo programa e seu impacto na vida das pessoas, o que torna, para mim, o show muito mais bem-humorado, dizendo “olha, sabemos rir de nós mesmos e esperamos que vocês também”.

A série, a meu ver, vem com o exclusivo propósito de bater na tecla da nostalgia, por isso, talvez, quem não é fã do clássico Full House, não será atingido pelo impacto do seu sucessor, o que não significa que a experiência não possa ser ótima. As atuações, definitivamente, constituem um ponto forte, tendo em vista a química do elenco (com membros que, de fato, cresceram juntos), até os mais novos surpreendem. Em um mundo onde reboots e remakes surgem com uma frequência assustadora, Fuller House é só mais um, mas um que vale a pena pelo resgate de tempos mais coloridos e simples, de décadas atrás.

E mais:

  • Ficou ótima a nova abertura na voz da cantora canadense Carly Rae Jepsen.
  • Steve Hale (Scott Weinger) também deu o ar da graça e parece ainda estar muito interessado em D.J., mas não tanto quanto está em comida, claro.

E você? Já viu Fuller House? Me conte nos comentários o que achou! Ainda não sabe se dará uma chance ou não? Confira o trailer da série abaixo:

 


Lara Monteiro

Estudante de humanas que já perdeu a conta de quantas séries fizeram e fazem parte de sua vida. Fã da internet, da literatura e do ócio; especialista em conciliar comida com binge-whatching.

São Paulo/SP

Série Favorita: Veronica Mars

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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