Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na sanidade e na loucura. Amém.
Caro leitor, se você anda culpando a si mesmo, autointitulando-se trouxa por ainda gostar daquela pessoa que já foi especial, pense que, pelo menos na ficção, existe gente em situações piores. Afinal, Barbara revelou sua verdadeira face, foi do luxo ao lixo, foi resgatada, passou por uma montanha-russa emocional e mesmo assim seus sonhos amorosos continuaram em pé. Ilusão, persistência ou insanidade? Isso aí já depende do ponto de vista, mas o que interessa é que o assunto rendeu mais um baita episódio.
Dessa vez, o plano de Galavan consistia em mandar Barbara atrás do Gordon e deixá-la conseguir sua vingança. Fiquei extremamente feliz que ela ganhou destaque nessa semana, visto que estava apagadinha nos últimos tempos e era sempre bom ver sua presença em tela. Nunca é o bastante comentar o quanto Barbara evoluiu do piloto até aqui. No começo ela era aquela mulher sem sal, aparentemente mimada e que não trazia nenhuma relevância para a série. Se na época me contassem que ela viraria uma das minhas vilãs preferidas de Gotham, eu daria risada. Parece que o jogo virou…
Tudo bem que o plano do Galavan não deu lá muito certo, mas rendeu um caos bem grande e cenas memoráveis. Os “casamentos” (em sonho e, mais tarde, o forçado) formaram cenas incríveis, desde o figurino, ambientação, roteiro atuação. A finalização acertou em apresentar algo diferente de ser somente mais uma fuga da Barbara, mas confesso que fiquei triste. Felizmente ela não está morta, mesmo que isso não importe, pois provavelmente ficaremos um loooooongo tempo sem Barbara Ken.
A trama do Bruce foi mais calma, mas não menos importante. O dilema que ele tinha em mãos era enorme e boa parte do público deve ter ficado comovido em ver um garoto com tanta responsabilidade. A gente já viu ele tomando decisões importantes, mas é em momentos como esse que paramos para pensar o quanto isso afeta na vida dele. O Bruce é uma criança super inteligente, mas ainda é uma criança e não deveria passar quase todo dia pensando em assuntos assim, ainda mais quando estes envolvem um legado enorme e uma empresa que consegue afetar a cidade inteira. Ainda bem que ele percebeu o erro que estava cometendo no último minuto. Foi um alívio.
Enquanto isso, Edward Nygma foi dar uma passeio na floresta, fazer coisas que qualquer um faz, tipo esconder o cadáver do par amoroso. A rotina comum. Está cada vez mais fácil para ele matar e é impressionante que acompanhamos esse desenvolvimento desde que ele era um cara completamente desajeitado e, de certa forma, bobo. Aqui Nygma nem exitou em tirar a vida do homem que apareceu, então se a tendência continuar, parece seguro afirmar que logo logo a notícia de que Gotham possui mais um psicopata irá correr pela polícia.
Finalizando, a prisão do Theo veio bem antes do esperado. Alguma reviravolta deverá acontecer, pois os roteiristas não irão terminar a principal história da temporada de forma tão fácil. Mais uma vez a agilidade prova que está tudo planejadinho, então se ainda restam dúvidas sobre a futura capacidade do seriado, é melhor relaxar. O segundo ano da série está tão empolgante que só precisamos dar play e aproveitar, sem nenhuma preocupação sobre a qualidade da próxima semana.
Observações:
-Edward e Pinguim agindo juntos? QUERO PRA JÁ!
-Algumas pessoas podem interpretar que um pássaro preto saindo da boca é sinal de uma certa redenção e, tendo em conta que isso aconteceu no sonho da Barbara, será ainda existe certa esperança para ela?
-Fiquei surpreso que o novo chefe do Gordon não criou nenhuma briga com ele sobre o comportamento do mesmo “defendendo” o Pinguim. Claro, houve uma resistência dele, mas nenhuma grande discussão. Será que esta ainda acontecerá?
