Amelia Shepard foi a narradora desse episódio de Grey’s Anatomy sobre recomeços e nada mais apropriado, já que com a cirurgia para a retirada do tumor ela finalmente poderá tomar decisões sobre a sua vida que sejam realmente suas, não mais provocadas pela doença.

Foi bem bonito ver como ela enfrentou a cirurgia com objetividade. Consciente, como médica que é, dos riscos que corria e até mesmo da possibilidade de morrer, foi organizando tudo que seria preciso fazer se algo desse errado. No pós operatório, teve que se colocar no papel de paciente e isso é sempre positivo para um médico, porque cria empatia. Sem poder falar, mas sentindo muita dor e tendo clareza de tudo o que acontecia a sua volta, ela foi despertando e tomando consciência de que as coisas mudariam dali para frente. Quer dizer, mais ou menos, porque ela precisou de uma ajuda do DeLuca (bem fofa, por sinal), para se dar conta que o tumor se foi.

Ainda bem que o Owen foi firme em dizer que eles são um casal e enfrentarão o que quer que seja juntos. É isso aí, sem enrolação. Ela foi péssima com ele e ele também não soube muito bem como conduzir a situação. Continuo achando inacreditável que nenhum médico daquele hospital percebeu que havia algo de errado com o comportamento da Amelia, mas pelas piadas parece que eles também se deram conta do absurdo. Torço para que o casal se resolva de uma vez, seja da maneira que for, e os personagens sigam em frente.

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Também continua muito boa a história de Meredith, Nathan e Megan. Em um gesto lindo, Riggs foi para o Iraque buscar o filho de Megan e facilitou o caminho para os dois. Pelo menos aparentemente. Megan ainda não está convencida e acredita que ele continua apaixonado por Grey, o que não deixa de ser verdade, porque os dois estavam mesmo vivendo uma história antes de descobrirem que ela estava viva. E aqui, mais uma vez, Mer mostrou sua maturidade ajudando Nathan a trazer o menino para Seattle e deixando claro que não faz parte dessa história. Como a trama vai se desenvolver de agora em diante não sabemos, mas pelo menos tudo está às claras e isso já é um ótimo avanço.

Jackson e Maggie continuam naquele chove não molha de ficarem se esbarrando e tendo diálogos constrangedores. Preguiça. Confesso que gostei da Catherine chamando eles de irmãos, porque também não vejo mais do que isso na relação dos dois. Sem contar que a April fica ali pelos cantos, toda chorosa, ainda com esperança de que as coisas se resolvam com o (ex) marido. Sei que Grey’s Anatomy tem mais de vinte episódios por temporada e as coisas vão se desenrolando aos poucos, mas isso está ficando chato.

A história da Jo com o ex-marido, por outro lado, parece que vai ganhar mais importância. Ela fugiu do cara e conseguiu construir uma vida nova, mas ainda sofre com a possibilidade de ser encontrada. Participou de uma cirurgia incrível e inovadora e não pode fazer parte do artigo científico senão pode ser descoberta. É uma situação muito difícil a que ela vive e, infelizmente, muito mais comum do que a gente pensa.

A parte cômica do episódio ficou por conta das entrevistas com os candidatos a novos internos. Não sei se a piada com os milenials ainda é tão engraçada, mas acho que será interessante ter novas caras no Grey Sloan. E com o Richard e Bailey comandando, claro. Sempre.

Destaques

• Meredith olhando para cima, certamente pensando em Derek ao sair do quarto de Megan. Shonda, jamais te perdoarei!
• A história do transplante de abdômen merece um prêmio mesmo, nunca que ficaria algo tão perfeito se fosse de verdade
• Tadinha da April, imagina ter que ser a responsável por desligar os aparelhos de alguém?
• A herança do Jackson está na casa dos bilhões? Não consegui ver onde está o problema
• Warren está treinando para ser bombeiro e eu já quero esse spinoff
• Passou da hora de darem boas histórias para o DeLuca
• Será que a volta da filha vai atrapalhar o novo romance da Arizona?

E vocês, o que acharam do episódio? Torcendo por Amelia e Owen? E Mer e Nathan? Deixem seus comentários!