Saímos dos corredores do hospital e fomos para a zona de guerra neste episódio de Grey’s Anatomy que misturou flashbacks com o momento presente. Além de ficarmos sabendo tudo o que aconteceu pouco antes do sequestro de Megan, também tivemos a conclusão de uma história que se mostrou muito emocionante.
Já conhecíamos um pouco da passagem do Dr. Hunt pelo exército por toda a trama envolvendo ele e a Dr. Teddy, além do seu problema com o estresse pós traumático, que criou conflitos em seu relacionamento com a Christina. Agora, porém, pudemos ter uma visão mais clara dessa experiência, conhecendo também o que de fato aconteceu com Megan, Nathan e o papel de Teddy em toda a história.
Owen era o chefe dos médicos ali no posto do exército, superior inclusive de sua irmã. Só por isso já havia entre eles uma tensão. Para piorar, ele preferiu não indicar o nome dela para o posto que a médica almejava, pensando que assim ela estaria mais segura. Hunt é um personagem muitas vezes irritante exatamente por isso. Ele sempre faz aquilo que acredita ser o melhor para todos, sem perguntar se é isso que a pessoa quer.
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Enquanto isso, Nathan, pego no flagra, resolve reverter a situação e pedir Megan em casamento. Nossa, que mega pisada de bola do Riggs! Quando a gente já está sentindo muita raiva dele, descobrimos que Megan também traiu o médico e a situação meio que se equilibra. Mesmo assim, entendemos que ele foi na verdade muito legal, porque nunca disse para o Hunt que também havia sido traído, mesmo quando foi tratado da pior maneira possível. A Dra. Teddy também teve um papel importante na história, já que foi ela quem percebeu que o colar era de outra pessoa e alertou Nathan que ela perceberia e que era melhor contar de uma vez.
A decisão de Megan de subir no helicóptero com a paciente, que terminou com ela sendo sequestrada e passando dez anos refém, acabou não sendo motivada pela briga com o Nathan, teve muito mais a ver com o desentendimento entre os irmãos. Ela queria mostrar que sabia fazer o melhor pelos pacientes e ele quis se redimir por não ter escolhido Megan para o cargo.
Na briga dos dois no carro, Megan diz para Hunt que ele sempre foi sério, duro, e que embora visse como uma coisa boa, nem sempre era. Ao contar tudo o que passou, ele entendeu que a escolha por morar na Califórnia não era uma decisão intempestiva, mas um recomeço necessário. Com isso, acabou também fazendo o irmão refletir sobre a sua própria vida. Ele não queria uma família, filhos? E o que ele tem?
Eu entendo, você se casou com um tumor
Amelia Shepard
Por mais que seja sofrido admitir isso, é um fato que a Amelia com quem ele se casou não estava em seu estado normal de saúde, e isso afetou em muito sua personalidade. Como ela será daqui para frente é uma incógnita até para ela, então seguir com o casamento não seria justo com nenhum dos dois.
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A separação abre possibilidades para Owen se reconectar com Teddy. Pelos flashbacks do tempo no Iraque, vemos que desde essa época os dois se encontram em momentos que não estão livres para viver um relacionamento. Agora parece ser esse momento.
Nathan encerrou então sua história no Grey Sloan, partindo para viver com Megan e o filho dela na praia. Quem não derrubou pelo menos uma lágrima ao ver a felicidade dos três juntos, em especial quando ela pisou na água do mar? Ou deu um sorriso quando ele agradeceu Meredith? Foi um encerramento bem satisfatório para os personagens, com muito drama e emoção, do jeito que os fãs gostam. Já sabemos que o ator Martin Henderson deixou o elenco, mas quem sabe não os veremos em outra ocasião, em algum episódio especial.
E vocês, o que acharam desse episódio especial de Grey’s Anatomy? Deixem seus comentários!
