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How To Get Away With Murder 1×02 – It’s All Her Fault

Por: em 5 de outubro de 2014

How To Get Away With Murder 1×02 – It’s All Her Fault

Por: em

STEVEN WEBER, LAURA COOVER, ALFIE ENOCH

Com uma premiere pra lá de convidativa e interessante, How To Get Away With Murder traz um segundo episódio não tão bom quanto seu antecessor, com seus altos e baixos, alguns pontos que incomodaram em diversos momentos e um bombardeio de informações importantes, mas que não fogem das características de uma série que tem tudo para ser marcante.

 As dúvidas não foram esclarecidas, os produtores, com certeza, irão manter o suspense por muitos e longos episódios; porém, eles começaram a dar algumas pistas para os caminhos que a série seguirá em relação, por exemplo, a morte da estudante, Lila, e de Sam. Estes, tudo leva a crer, estão conectados. Mas, os motivos, ainda são desconhecidos.

 O caso da semana não foi dos melhores, o plot twist não funcionou como era esperado – a maneira que o caso foi solucionado foi bem cliché, haja vista que quem teve a ideia da solução foi justamente a personagem que queria se mostrar importante para o grupo e se sentia a “intrusa”. Sim, também, sabíamos que a personagem de Viola Davis e sua equipe conseguiriam, ao final, vencer. Entretanto, o que chamou a atenção, foi como os escolhidos pela professora podem ser facilmente manipulados. Os alunos idolatram a professora como se esta fosse a divindade maior. Annalise sabe quem foi a responsável pelo assassinato ao final, mas como não é mais o caso dela não há problema algum, e enquanto isso fica desesperada para saber se seu marido é um assassino – isso soou bastante controverso e hipócrita por parte dela e é algo que incomodou.

 Um ponto positivo e que muita gente reclama é quanto a questão dos flashfowards. Claro que se usados em demasia começam a incomodar, entretanto, até agora, eles estão sendo utilizados para aumentar as questões e dúvidas no seriado e, consequentemente, a curiosidade (e sim, se você fica ansioso por essas quebras e querendo saber o que vai acontecer, está funcionando muito bem). A linha de raciocínio apresentada entre presente e futuro funciona – basta observa a cena final onde não há como não ficar surpreendido com o desfecho. Esses momentos de transição são claros e interessantes e quem sustentam o episódio, além da boa atuação de Viola Davis.

 Esta, por sua vez, novamente se sai muito bem. A dualidade que ela representa é perfeita. Enquanto professora e advogada, se torna uma mulher fria e que consegue comandar seus estudantes sem titubear; por outro lado, quando está com seu marido e é algo relacionado à sua vida social, virá uma mulher muito emotiva.

 A série continua como a melhor dessa temporada. Mesmo com uma caída no plot do julgamento, os plots secundários se mostram eficazes – o roteiro é eficiente na sua proposta de plantar enigmas e soltar respostas aos poucos e, também, na evolução dos personagens. Se continuar nesse ritmo, não há como deixar de acompanhar cada episódio e terminar com a cabeça a mil por hora.


Felipe Watanabe

Estudante de psicologia. Viciado em Stephen King e fanático por Hitchcock. Adora fazer reviews de séries, filmes e escrever sobre os seus pensamentos

São Paulo - SP

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Breaking Bad

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