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Love – 1×02 One Long Day

Por: em 20 de fevereiro de 2016

Love – 1×02 One Long Day

Por: em

Don’t be a fucking hero.

O segundo episódio de Love é dedicado ao clássico capítulo “como eles se conheceram” de uma história de amor, ou seja, acompanhamos nossos protagonistas interagindo durante um dia todo até que Gus pede o telefone de Mickey ao final dos trinta e tantos minutos de One Long Day. Só que, novamente, essa não é uma história de amor comum.

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A primeira parte do episódio é um pouco de desconfortável de assistir, mas acredito que essa seja a ideia já que os próprios personagens estão desconfortáveis. A conversa entre eles é basicamente uma tentativa atrás da outra de manterem o papo acontecendo, como Gus falando sobre morar na placa de Hollywood e Mickey discutindo sobre a fofoca sobre o bebê. Aqui vemos os dois saindo de suas zonas de conforto em um dia que não tinham planos para fazer qualquer coisa, sendo essa provavelmente a única coisa em comum entre eles: o tédio de suas vidas.

Love-1x02-Mickey-Gus

Acompanhamos os dois passando o dia juntos lidando com seus não tão antigos relacionamentos de forma um tanto natural. No caso de Mickey, que inciou o plot do episódio, temos a carteira esquecida no “culto” que Eric a levou na noite anterior e do outro lado temos Gus drogado dando o endereço errado e levando os dois para a casa de sua ex. Gus até é um cara bonzinho, mas só com a cena dele aceitando drogas pela primeira vez é possível  perceber que essa certamente não é uma qualidade do personagem e sim uma fraqueza. Outra prova disso é Natalie admitindo que não o traiu, mas que não sabia outra forma de acabar o relacionamento.

Love-1x02-Gus-Mickey-Boxes

Mickey: Normally, I hate meeting people, but I didn’t hate you.

Ao final do episódio conseguimos concluir que Mickey acredita que Gus é um cara bacana e bonzinho que vai ajudá-la a dar um jeito em sua vida enquanto Gus acredita que ela seja descolada, “the cool girl”, e que ele seria sortudo se ficasse com ela, mas na realidade nenhum dos dois é o que o outro imagina em sua mente. A sensação que fica é que eles não foram “feitos um para o outro” e isso é o que torna o relacionamento mais interessante já que não é possível imaginá-los juntos.

Outro destaque é a atitude de Mickey em relação a Gus, aproveitando-se de sua “ingenuidade” em momentos como quando ele se ofereceu a pagar o café e ela pediu por um pacote de cigarros também; quando o manipulou a ajudar com os móveis de Bertie, sua colega de casa, e até ao incentivá-lo a se livrar de seus blue-rays – resultando em um Gus um tanto arrependido quando começa a se dar conta do que acabou de fazer. É fácil sentir aquela sensação de auto-destruição em um relacionamento que ainda nem começou a ser realmente construído, não é?


Depois de ver esse episódio, fiquei mais ansiosa pelos próximos e quero saber onde a dupla problemática irá parar! Mas conta pra gente: já conferiu Love? Já fez uma super maratona e terminou todos os episódios? Não deixe de comentar o que achou!


Isadora Manzaro

Gaúcha, cinéfila e com fome desde 1994. Morre de vontade de assistir Lost, mas não tem coragem para fazer isso.

São Paulo

Série Favorita: The Office

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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