Após apresentar um primeiro ano bem construído, MacGyver retorna para seu segundo ano e, de cara, já dita o ritmo que deve seguir conduzindo os próximos episódios.
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Em sua primeira temporada, a série apresentou um piloto clichê, mas interessante. Os episódios seguintes não foram nada satisfatórios, mas logo a série conseguiu se estabelecer, nos apresentando ótimos episódios. Apesar do final morno, a temporada fechou com um saldo positivo, o que levantava a dúvida sobre conseguir manter essa mesma positividade nesse segundo ano. Ao que tudo indica, já podemos esperar boas surpresas para essa nova leva de episódios. Começando com o caso da semana, tivemos um intenso resgate que, apesar de não ser a missão mais interessante já apresentada, fez bem seu papel de incluir uma nova integrante na equipe e reapresentar os antigos, com seus antigos problemas. Um dos maiores dons do roteiro é sempre conseguir ligar o caso da semana com algum problema pessoal de algum personagem, que sempre acaba como lição ao público. Nessa semana, ele não apenas foi responsável por nos mostrar que devemos ter coragem para defender aqueles que amamos, como também para retomar uma trama deixada de lado.
Desde o início, o relacionamento de Mac com seu pai era uma das bases sólidas do personagem, sendo também o que o movia diversas vezes. Entretanto, com o passar do tempo, isso foi sendo esquecido, sendo apenas relembrado por comentários nos episódios finais. Com isso, acabou sendo interessante ver como a série ainda quer trabalhar esse relacionamento, já mostrando que isso deve ser responsável por nos aprofundar ainda mais no protagonista. Mesmo já sendo o foco de diversos episódios, Angus é um grande personagem que pode ter ainda mais destaque, o que deve acabar acontecendo futuramente. Por outro lado, é preciso notar que seu relacionamento com Jack não parece ter muito para onde ir. Eles são amigos, quase irmãos, mas parece que ambos chegaram a um nível em que a interação entre eles não consegue evoluir. Apesar de ser uma boa interação, ela parece ter chegado ao limite. Até quando iremos ouvir a mesma história sobre Cairo? Será que o roteiro não irá se dar ao trabalhado de nos apresentar novas informações de missões passadas, quando ambos ainda eram inexperientes?
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Com Bozer e Riley, a situação não parece ser muito diferente. Olhando para eles agora, não é possível imaginar tramas interessantes em que eles possam seguir. É provável que um relacionamento amoroso entre eles não se torne realidade, então devemos esperar que o trabalho e as diferentes missões e suas consequências movam esses personagens, principalmente Bozer que, apesar de já ter se mostrado importante, continua não ganhando tanto destaque nos episódios. Olhando como um todo, a equipe, apesar de continuar funcionando, parece precisar de novos ares e interações mais interessantes. Com esse desejo, é fácil apostar as fixas na nova personagem inserida no núcleo. Porém, nesse momento, ainda não é possível saber se essa mudança na equipe vai conseguir funcionar como deveria.
Como personagem secundária, Samantha teria cumprido bem seu papel no episódio e deveria ser bem recebida em algum outro. Porém, como parte do elenco principal, tanto a atriz quanto a personagem parecem não demonstrar tanto carisma para conquistar o público. Mesmo assim, é possível esperar que sejamos surpreendidos e que ela seja a mudança que a equipe tanto precisava. Já Matty continua demonstrando ser uma ótima líder, superando Thornton em praticamente tudo. Com um prisioneiro pronto para ser interrogado e com a busca por Murdoc e pelo pai de Mac ditados como tramas principais, é impossível não criar expectativas com o que a série nos reserva para o futuro. Parece que é hora de confiar no que a história quer nos contar e seguir em frente.
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No geral, MacGyver conseguiu fazer um bom retorno. Mesmo não apresentando um ótimo episódio, o ritmo estabelecido foi satisfatório e a temporada parece estar pronta para ser mais equilibrada que a primeira.
Observações:
–Finalmente o Jack não vai ser o único a perder o celular.
–Achei legal que, mesmo com as limitações do orçamento, eles ainda insistiram em ótimas sequências.
–Essa lareira do Mac é muito chique, né? Já quero uma também.
–Eu gostava mais da opening antiga, mas tudo bem.
–Acho a mão do Lucas Till tão bonita (comentário aleatório feito com sucesso).
–A cena do retorno foi bonita, mas não conseguiu passar a emoção que tentou passar.
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