Com dois episódios intensos, MacGyver continua apresentando uma ótima formação de equipe enquanto, aos poucos, começa a trabalhar uma relação que deve ganhar mais destaque futuramente.
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Quando entrou na equipe, logo já foi possível ver como Cage e Angus combinavam. Não necessariamente de uma forma romântica, mas os dois personagens funcionavam bem juntos e não parecia que iria parar por ali. De forma cuidadosa, parece que a garota está criando um carinho cada vez maior pelo parceiro. Seja pela sua incrível personalidade, pela sua capacidade de raciocínio rápido ou pelas inúmeras vezes que a salvou, ela parece ter sido conquistada de alguma forma, mesmo com as inúmeras barreiras que criou em volta de si durante sua vida. Claro, é interessante ver como essas barreiras já começam a ser quebradas pela mesma quando se trata dele. Revelar seu maior medo não foi apenas um ato comum, como muitas vezes pode ser para nós, mas um ato de estrema força, já que Cage nunca aparentou ser alguém que confia nos outros para expor seus sentimentos. Mesmo com chances de ser apenas o início de uma bela amizade, é impossível deixar de lado o fato de o roteiro estar com todas as cartas na manga para começar um relacionamento que seja interessante de acompanhar.
De forma igualmente satisfatória, o relacionamento de Cage com o restante da equipe também parece sólido, mas acaba se mostrando confuso com as intenções de Jack. É nítido que o beijo foi colocado apenas como uma brincadeira, mas será que poderia haver algo mais? Há chances, mesmo que mínimas, de que o possível relacionamento amoroso da garota não seja com Mac, mas com o amigo. Que a agente não precisa de um romance para ser interessante, nós sabemos, mas isso seria algo que acrescentaria muito para a história, com diversas chances de desenvolver as tramas pessoais dos personagens envolvidos. Por outro lado, Riley e Bozer se fixam cada dia mais como uma excelente dupla dinâmica de apoio. Na verdade, mesmo nos bastidores, eles parecem estar cada vez mais ativos, se tornando agentes tão especiais quanto os de campo. Talvez isso se dê ao fato de que, mesmo sendo os que ficam por trás dos panos, eles também estão atuando mais vezes em campo, mostrando que são tão competentes quanto os outros. Apesar de não terem grandes habilidades de luta, eles ainda conseguem usar a Inteligência para resolver pontos cruciais das missões.
Apesar da sempre nítida rebeldia, Riley sempre teve medo de fazer algo errado e acabar voltando para a prisão. Com exceção de quando se tratou de sua família, ela sempre fez o possível para obedecer as ordens, mesmo que fossem quase impossíveis. Seu ato nobre de permanecer na cidade junto com Bozer não foi apenas um ponto importante para a personagem, mas também para a agente com um passado criminoso. Com isso, parece que a garota está totalmente incluída na Fundação e com uma relação ainda mais forte com os amigos. Inegavelmente eles são uma grande equipe e dificilmente veremos algo abalando a confiança entre eles. Por esse lado, seria interessante se o beijo de Jack fosse algo mais. Como toda boa equipe, uma desavença é sempre interessante e uma briga entre os dois amigos por ela poderia ajudar que a relação deles se fortalecesse ainda mais.
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Continuando em sua busca, Mac ainda quer encontrar o pai e está ainda mais confiante de sua decisão. Novamente no sexto episódio da temporada, seu passado continuou a ser abordado e vimos a sequência de uma interação ainda pouco trabalhada. A morte de Peña não apenas mexeu com ele, mas também fez despertar um instinto de proteção, principalmente com a família daquele que o ajudou tanto. É interessante notar seu crescimento do 1×06 para o 2×06. Ele não apenas aprendeu a confiar mais nos outros, como também criou forças para enfrentar os fantasmas do seu passado, algo que só aconteceu por ter confiado mais nos outros. Se nessa etapa, na temporada passada, ele ainda não tinha capacidade de conhecer seu pai, agora ele está mais que preparado para descobrir toda a verdade sobre seu desaparecimento.
Já os casos da semana foram excelentes e conseguiram trabalhar pontos interessantes. Mesmo com um deles sendo um especial do Halloween, tudo seguiu normalmente e o desenvolvimento foi interessante em ambos. Além disso, tivemos a introdução de Harper, uma personagem forte com grande capacidade de voltar futuramente. Junto dela, vimos também o filho do vice-presidente. Mesmo com uma quantidade limitada de diálogos, ele conseguiu se mostrar um personagem interessante e deve ser bem recebido caso venha a aparecer novamente. Em meio a tudo isso, foi possível ver o roteiro tentando mostrar cada vez mais do resto da equipe que trabalha para a Fundação, além de tirar Matty da sua zona de conforto e mostrar um dos grandes pontos positivos da personagem, que é sua própria personalidade que gera a capacidade de comandar qualquer situação.
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No geral, MacGyver segue apresentando ótimos episódios e parece pronto para uma temporada completa ou, quem sabe, a renovação para um terceiro ano, que irá depender de sua reta final, cujo terreno já parece estar sendo preparado agora.
Observações:
–Triângulo das Bermudas sempre consegue melhorar qualquer coisa, né?
–Uma trama com equipe militar sempre consegue melhorar qualquer coisa, né?
–Minha mão está coçando para tentar fazer um laser daqueles com o meu computador.
–Toda aquela fumaça e eu só conseguia pensar no fato de ninguém estar tossindo.
–Para essa série, o formato de review dupla ficou interessante ou não? Já é a segunda.
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