E lá vamos nós! O episódio da última terça-feira no Masterchef Junior Brasil foi uma espécie de deja vu, já que na semana passada ninguém foi eliminado e os mesmos seis participantes disputaram novamente as vagas da semifinal. A grande novidade foi ver como a pressão da reta final começou a afetar os nervos das crianças, deixando brotar um sentimento de competitividade que ainda não tínhamos visto.
Prova de imunidade: Pratos da Bel Coelho
A última prova em equipe foi um desafio de gente grande. Os chefinhos remanescentes entraram em uma cozinha profissional para reproduzir pratos complexos da chef Bel Coelho. A equipe azul, formada por Lívia, Sofia e Lorenzo, liderada por Lorenzo, e a equipe vermelha, formada por Ivana, Valentina e Eduardo, liderada por Eduardo.
Durante boa parte da prova, a edição fez parecer que a equipe vermelha levava uma larga vantagem. Pareciam mais organizados, com o tempo mais folgado, executando os pratos de forma mais fiel à da chef e com técnicas mais corretas. Apesar disso, a liderança subiu à cabeça de Eduardo e ele parecia completamente diferente do menino gentil e prestativo que vimos nos primeiros episódios. Valentina não deixou barato e nem aceitou receber ordens em um tom com o qual não concordava, isso gerou alguns atritos entre os dois.
E talvez tenha sido justamente a harmonia da equipe azul e os desentendimentos do grupo vermelho que deram a vitória aos “blueberries” apesar de tudo. Eles receberam a maioria dos votos do público e o voto dos chefs e conquistaram as disputadas vagas para a semifinal do programa.
Prova de eliminação: Torre de profiteroles
Com Lorenzo, Sofia e Lívia garantidos na próxima fase, Eduardo, Valentina e Ivana precisaram lutar por apenas mais uma vaga na semifinal em uma prova que botaria medo até (e principalmente) na vencedora da primeira edição do Masterchef Brasil: Elisa Fernandes. Se a fofa quase foi eliminada por uns poucos profiteroles, imagine o que ela pensaria de ter que fazer uma torre gigante daquelas em menos de duas horas?
Mais que a dificuldade técnica, o grande desafio ali foi driblar os nervos. Eduardo estava tenso, provavelmente não esperava ter perdido a prova em equipe e passou muito tempo trocando farpas com Lorenzo em vez de se concentrar no seu trabalho. O excesso de auto confiança mais uma vez o sabotou, e no momento em que ele poderia partir para uma receita mais segura, inventou um recheio que não deu certo, queimou parte da cobertura, não conseguiu preencher sua torre e cortou (?????) o topo para parecer que tinha feito bolinhos o bastante. Não colou. Digo, literalmente não colou, já que na hora de servir, as bolinhas estavam soltando da torre de verdade.
Valentina também cozinhou tensa, não planejou bem a montagem da sua torre e apesar de ter acertado no ponto da massa e no sabor do recheio, fez uma apresentação que deixou muito a desejar. Ivana foi absolutamente surpreendente. A caçula do grupo, conhecida por chorar em todas as provas, cozinhou extremamente concentrada do início ao fim e mesmo quando as lágrimas vieram (elas sempre dão o ar da graça) ela respirou fundo e manteve o foco. Fala-se muito sobre uma suposta proteção à Ivana por ela ser filha de uma pessoa importante (como se todas as crianças ali não fossem, né?), mas não dá para negar que ela deixou Valentina e Eduardo comendo poeira nessa prova e mereceu muito aquela última vaga.
PS: Peço desculpas pela review atrasada essa semana. Devido a alguns problemas pessoais, não consegui escrever antes.