Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Melhores do ano #1: Os 10 melhores retornos de 2013

Por: em 20 de dezembro de 2013

Melhores do ano #1: Os 10 melhores retornos de 2013

Por: em

“Então é natal, o que você fez…”

Dezembro está quase acabando e, como já é tradição aqui no blog, teremos diversos especiais de fim de ano. A largada foi dada na terça feira, com o Adeus, Série Querida #2013 e depois da despedida, é tempo de fazermos um balanço de 2013 e de tudo que passou pela TV esse ano. Enquanto pessoas, refletimos sobre tudo que fizemos de bom e ruim no ano, mas, enquanto seriadores, elegemos nossas maiores alegrias e nossas decepções. Tradicionalmente, este é o primeiro post de uma série de 3, no qual elencamos os melhores retornos de 2013 pra equipe do Apaixonados por Séries. Nos próximos dias, você irá conferir também as melhores estreias e as maiores decepções.

A estrutura foi simples: Cada colaborador votou em número X de séries e, a depender da colocação Y em que a série foi posta, ela recebeu Z pontos. Ao final, somamos os pontos de todas as séries e montamos, aqui, o nosso top de 10 melhores retornos. Vale lembrar, sempre, que somos uma equipe relativamente grande e de gostos mistos, mas que, ainda assim, não assistimos de tudo.

Então, se sua série favorita não se encontra aqui, em nenhum momento isso quer dizer que a consideramos ruim. Talvez até seja o caso, mas existe muita coisa que ainda não assistimos e mais coisa ainda que pouca gente no blog assiste, o que faz com que a série em questão não seja votada o suficiente para formar o post.

Sem mais delongas, vamos, pois, em ordem alfabética, aos melhores retornos de 2013 segundo o cast do Apaixonados por Séries!

PS. Os textos podem conter spoilers pra quem ainda não assistiu as séries em questão.

 

Arrow – por Leandro

Arrow

Está aí uma série que surpreende a cada semana. Exatamente um ano atrás estávamos apontando Arrow como uma das melhores estreias de 2012 e, como criatividade está em falta no mercado da TV, esperar que uma série mantenha seu desempenho criativo é uma esperança quase que vã hoje em dia. Mas aqui vimos o contrário. Depois do excelente desenvolvimento da reta final da primeira temporada, todos os fãs estavam ansiando famintos por mais um pedaço dessa agridoce mitologia, que misturando o passado de Oliver Queen na ilha com os fatos do presente entregou, semana após semana, muito mais do que cada espectador esperava ver. A mitologia se aprofundou em níveis interessantíssimos, os personagens ganharam facetas diferentes das que esperávamos e poucas foram as vezes em que o roteiro caminhou para a direção mais fácil – o elemento surpresa se tornou um dos maiores diferenciais da série. Toda a crítica americana aponta a série como uma das melhores visitas ao mundo dos quadrinhos que já fora vista na televisão americana (e vale lembrar que, não muito tempo atrás, a série Smallville explorava a vida do mesmo personagem). O segundo ano, em apenas nove episódios, já conseguiu nos fazer deparar com personagens famosos como a Canário Negro, o Tigre de Prata, a Liga dos Assassinos e, mais recentemente, Barry Allen, alterego de Flash – o que vem sendo uma viagem alucinante para os fãs do gênero, ainda mais por tudo se manter tão fiel a “realidade” das histórias originais. Com um roteiro inteligente, muita ação e personagens sensacionais, Arrow é uma das melhores séries de TV aberta hoje em dia e você está perdendo muito se ainda não começou a assistir.

 

Breaking Bad – por Douglas

Breaking Bad

Depois de quatro temporadas e meia fantásticas, era esperado o mesmo do seu retorno. Mas Breaking Bad foi além e sua volta foi estrondosa. Os oito episódios finais foram todos fantásticos ofereceram todo o melhor que a série já havia proporcionado nos seus cinco anos anteriores. As atuações estavam melhores do que nunca e nada, NADA, decepcionou. Os destinos dos personagem foram satisfatórios, ao mesmo tempo que nenhuma ponta solta foi deixada. O final em si, apesar de não conter nenhuma grande reviravolta, era o sonho de qualquer fã e encerrou com maestria a trajetória de Walter White.

 

Game of Thrones – por Laís

game of thrones

Depois das duas excelentes primeiras temporadas, Game of Thrones deixou milhares de fãs ao redor do mundo ansiosos pelo que viria em 2013 – e não decepcionou! O terceiro ano além de manter a indiscutível qualidade técnica, trouxe mudanças significativas para a série, aprofundou de forma expressiva personagens como Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) e Sansa (Sophie Turner) e abriu a temporada de casamentos. A cada noite de domingo as redes sociais se tornavam praticamente monotemáticas e explodiam em comentários sobre o episódio do dia, principalmente no fantástico “The Rains of Castamere”, que exibiu a sangrenta sequência do Red Wedding e deixou todo mundo de queixo caído (tendo lido os livros ou não) Essa interação sem dúvidas tornou a experiência de assistir à série este ano ainda melhor do que já era.

 

How I Met Your Mother  – por Marina

How I Met Your Mother

O ano de 2013 foi um ano de esperanças renovadas para os fãs de How I Met Your Mother. A sitcom, que agora está na sua temporada final, voltou com bom ritmo e trazendo novamente as fortes características da comédia que conquistou o mundo. Parece que o tom de despedida permitiu que que Craig Thomas e Carter Bays voltassem a escrever sem ter medo de ousar, não se preocupando em agradar ou não a audiência, afinal este é o último ano da série. No grupo de atores, a confirmação do fim do contrato em 2014 e a participação na Comic Con em 2013, trouxe mais leveza para as atuações, e voltamos a assistir maior dedicação na interpretação destes personagens tão queridos: é possível ver o clima de afinidade entre os cinco amigos (com excessão de Jason Segel), que antes era prejudicado pela vontade de alguns membros em encerrar a série no 8º ano. Além disto a chegada da mãe dos filhos de Ted, interpretada pela simpática Cristin Milioti, tem mexido com as emoções dos fãs da série, que querem logo ver o protagonista juntar suas escovas de dente com ela e ser feliz. A nova dinâmica da temporada, que se passa toda no final de semana do casamento de Barney e Robin, também permitiu que a audiência quebrasse qualquer expectativa sobre os episódios que virão por ai, afinal nós nunca sabemos se será um flashback, um flashfoward, um filler ou um episódio atual. O que importa é que How I Met Your Mother voltou com a intenção de fazer uma despedida que satisfaça a todos os seus exigentes fãs, e até o momento parece que tem conseguido atingir a sua meta.

 

Parenthood – por Cristal

Parenthood

É difícil falar de Parenthood pra quem não conhece Parenthood. A série não se passa nos bastidores da casa branca, nem em uma cidadezinha curiosa do interior. Os personagens não ficam juntos e se separam episódio após episódio, nem mataram ninguém, nem são ricos, muito menos trabalham na polícia ou em um hospital… Mas fazem parte da família mais amada da TV: os Braverman. Pouca coisa aconteceu nessa temporada de Parenthood até aqui. E isso é ruim? De forma alguma. Com o privilégio de ter uma temporada completa, o que não acontecia há dois anos, Parenthood está podendo desenvolver duas tramas com calma, e todos os casais que, até aqui só enfrentaram maremotos, terão tempo de resolver (ou não), todos os seus problemas até o derradeiro season finale. Em plena quinta temporada, Parenthood segue como a série mais sensível no ar, capaz de tirar dos seus telespectadores as mais sinceras lágrimas em momentos simples… E nem por isso menos especiais.

 

Person of Interest – por Camila

person of interest

Person of Interest é uma série que não precisa de season finale com avião caindo ou alguém morrendo, porque estes são seus episódios de meio de temporada. Os escritores não tem medo de matar um personagem principal e seguir em frente. A série voltou neste ano adicionando alguns mistérios à trama e casos interessantes, novos personagens que queremos sempre entender mais sobre. Queremos saber como vão lidar com a corrupção que assola NY, como cada uma das tramas vão se desenvolver, porque são muitas e podemos esperar qualquer coisa. Tivemos no início dessa terceira temporada episódios chocantes, envolventes que poderiam ter sido excelentes season finales, mas nem midseason finale foram. Temos que tirar o chapéu para escritores que conseguem se superar a cada episódio, sem cair na mesmice, sem deixar os casos da semana de lado, e ainda construir uma mitologia intrincada, voltando a cada episódio em um pedaço dela. A cada novo episódio uma surpresa e a vontade de ver mais um em seguida. Que Person of Interest continue assim por muito.

 

Revenge – por Bianca

Revenge

Depois de uma segunda temporada bem morninha, com as coisas um pouco fora do eixo, e o anúncio de um novo produtor executivo e showrunner, a terceira temporada vinha cheia de expectativas. Já começaram acertando a saída da Ashley e do Declan, que embora faziam uma coisa aqui e ali, não eram mais do que personagens demais para encher o tempo de tela e não estavam sendo mais essenciais para a trama. Em 2013, a série voltou cheia de ação, dinâmicas interessantes entre os personagens, os sempre ótimos embates entre Emily e Victoria e o casamento de Daniel e Emily. A nova temporada teve o Patrick por alguns episódios, mostrando que nem todo filho de Grayson é necessariamente ruim (pelo menos por enquanto); a Margaux, para introduzir a imprensa na história; a Sara, ex-namorada do Daniel, para dar uma balançada no romance principal; e o Aiden, ajudando a Emily em sua vingança, que agora está sendo motivada não somente pelo ódio, mas também pelo deadline que o Jack impôs. Revenge voltou a ser aquela série cheia de armações, que amamos.

 

Scandal – por Andrezza

Scandal

Scandal é, pra mim, o melhor drama da TV aberta em exibição – ao lado de The Good Wife e Person of Interest, claro. Shonda Rhimes pode não saber mais como agradar os fãs das séries médicas, mas se o assunto é manipulação, traições e reviravoltas no cenário político, a mulher sabe mesmo o que faz. Ser bom ou mau é algo que Scandal deixa de lado pra pessoa focar em quem ela “precisa” ser naquele momento, o que me lembra a música tema do BBB global: “Se pudesse escolher, Entre o bem e o mal, ser ou não ser? Se querer é poder Tem que ir até o final Se quiser vencer.” Quando a gente acha que sabe onde a série quer chegar, uma cena de segundos nos apresenta uma bomba. Quem não ficou parado olhando pra tela quando descobriu que o pai de Liv é o comandante do B613?E a mudança na chefia no final da temporada? Os momentos Quin-Huck? O passado de Melie? A trama de Cyrus e suas consequências? Com o foco sempre em algo ligado à história central, a diminuição dos casos da semana trouxe mais agilidade à trama. Scandal não tem medo dos desafios e eu espero que a trama ainda tenha esse fôlego por um bom tempo.

 

The Good Wife – por Keyla

The Good Wife

Se no ano passado The Good Wife entrou em nossa lista de maiores decepções, em 2013 a série se redimiu completamente. A segunda parte da quarta temporada foi melhor do que a primeira, e a quinta temporada está linda. A série tomou um grande passo e surpreendeu com a saída de Alicia de Lockhart/Gardner, que resultou em uma grande mudança na dinâmica da série. Este tipo de alteração na história é arriscada e rara, principalmente considerando que The Good Wife é um procedural da CBS. No entanto, a criação da nova firma de Alicia e Cary surgiu com fluidez e naturalidade no contexto da história e o roteiro está sendo desenvolvido de forma envolvente, resultando em episódios fantásticos, como o 5×05 – Hitting the Fan. Os personagens, que sempre foram muito bons, estão mais desenvolvidos e realistas do que nunca, sendo que todos eles já mostraram que não existe ninguém absolutamente perfeito.

 

The Mentalist – por Aline

the mentalist

“É incrível a capacidade que algumas séries têm de nos surpreender. Eu já tinha até perdido o gosto por The Mentalist, mas quando soube que seria revelada a identidade de Red John, pensei “por que não voltar a assistir?”. Não que eu estivesse super atrasada, mas a quinta temporada estava realmente sendo um parto pra quem não aguenta enrolação (sim, enrolação, não suspense).  Foram tempos conturbados para Patrick Jane, com certeza, mas de repente, não mais que de repente, a série passou a ter aquele gostinho de “quero mais” sabe? A sexta temporada iniciou com aquele sentimento que faz você pedir por mais episódios porque você precisa saber o que vai acontecer. E nem era mais porque iam contar quem era o antagonista nem nada (um pouco disso também), mas The Mentalist chegou num patamar onde o “casinho da semana” era só o “casinho da semana” e mais nada. É difícil ver uma série policial que tropeçou muitas  vezes ao longo do caminho conseguir se estabelecer assim. Felizmente foi um bom ano para a série e, além disso, Simon Baker deu um show de atuação em quase todos os episódios o que foi definitivo para o sucesso da temporada até agora.”

 

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Dia 22 teremos a segunda parte dos melhores do ano, com as melhores estreias de 2013 segundo os nossos colaboradores!

Até lá, o espaço abaixo é livre pra você deixar seu comentário sobre o que achou da nossa lista e, claro, contar pra gente qual série você mais gostou e qual você sentiu falta aqui.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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