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Minority Report

Por: em 14 de agosto de 2015

Minority Report

Por: em

A nova série da Fox, Minority Report, tem estreia marcada para a fall season, mas um vazamento do piloto acabou antecipando para uma parte do público o que podemos esperar do programa. A trama começa em 2065, alguns anos depois do final do filme homônimo, estrelado por Tom Cruise e lançado em 2002. Max Borenstein está à frente da nova produção, que tem no elenco nomes pouco conhecidos do público, como Stark Sands, Meagan Good e Laura Regan.

dash

Se você nunca assistiu ao filme, não se preocupe, a série se encarrega de fazer um breve resumo nos primeiros segundos, como uma espécie de “previously”, e a gente também: Minority Report (o filme) se passa no futuro, após pesquisadores descobrirem três crianças que, ao se conectarem, conseguiam prever assassinatos com dias de antecedência. Eles eram chamados precogs. A polícia pré-crime era responsável por localizar o local, as vítimas, impedir que as mortes acontecessem e prender os futuros assassinos. O sistema funcionou muito bem, até que descobrissem uma forma de burla-lo. Depois disso, o programa foi desativado, os três precogs foram libertados, tiveram suas identidades apagadas e passaram a viver sob proteção.

A série é narrada pelo ponto de vista de Dash (Stark Sands), um dos precogs que quer voltar a ajudar a evitar os assassinatos. O problema é que a visão completa só é possível com os três juntos, e os fragmentos das cenas de crime que ele vislumbra nunca são suficientes para que ele chegue a tempo de evitar o pior. Dash acaba se unindo à detetive Vega (Meagan Good) e, durante o piloto, eles tentam evitar o assassinato da esposa de um político.

O episódio começa muito bem, com boas referências e vários elementos do filme que são incorporados à série, como os computadores ativados por gestos, as armas e os “disfarces” que deixam a pessoa com uma cara distorcida. Arthur, o irmão gêmeo de Dash, está desaparecido e Agatha é contra eles voltarem ao projeto. Mas a esperança de termos uma boa série vai se esvaindo a cada minuto, com um roteiro que vai ficando pobre, previsível e as atuações, que vão se mostrando bastante superficiais.

vega

Por exemplo, se um semi-vidente diz para uma policial “prenda esse homem, ele vai pular do prédio”, se espera que ela… prenda essa pessoa, certo? Não aqui. Aqui ela fica parada com cara de paisagem esperando algo acontecer para tomar uma atitude. Em outro momento, o mesmo homem diz que não vai colaborar com a policial, já que ela não sabe o que ele passou estando preso. Um segundo depois, após ouvir a frase “mas eu sei”, do precog, ele muda de opinião… num passe de mágica.

Eles tentam colocar vários elementos de mistério na trama, mas tudo parece meio óbvio. O homem que foi preso injustamente, o vilão disfarçado e infiltrado no poder, o irmão desparecido, o policial mala que tenta passar a perna na policial boazinha, etc. As cenas de ação e perseguição, que no filme eram realmente impactantes e talvez um dos pontos mais altos da trama,  na série aparecem como correrias aleatórias com pitadas de humor barato.

Apesar de terminar com um cliffhanger, Minority Report não me convenceu a voltar para o segundo episódio. A série estreia oficialmente no dia 21 de setembro. E você, ainda pretende dar uma chance a ela? Deixe seu comentário!

arthur


Laís Rangel

Jornalistatriz, viajante, feminista e apaixonada por séries, pole dance e musicais.

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita: Homeland

Não assiste de jeito nenhum: Two and a Half Men

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