E finalmente o plot de Alison fez um sentido na 3ª temporada de Orphan Black: mostrar, mais uma vez, o talento incomparável da Tatiana Maslany. Pera, só isso mesmo?! Sim, só isso, amigos. Está difícil acompanhar essa série que tanto amo no nível em que está. Tudo que foi mostrado em Community of Dreadful Fear and Hate nós poderíamos saber em dez minutinhos de um episódio melhor elaborado e escrito, mas os roteiristas resolveram dedicar um inteiro aos Hendrix – lembrando que só faltam 3 para acabar a temporada.
A começar pela parte mais interessante do episódio – para mim, claro. O embate entre Helena e Mrs. S. Claro que esperávamos ver sangue, mas quem mais achou que tudo rolou muito rápido e o perdão de Helena veio muito cedo para alguém que foi criada como assassina de aluguel? Será que seu amor por sua sestra Sarah que proporcionou essa velocidade? Ou os hormônios da gravidez? Ou foi o desleixo/desinteresse dos roteiristas mesmo? De qualquer forma, mesmo rápido, as cenas de Helena sempre fazem o episódio valer a pena. E a Shioban, mesmo incoerente às vezes, também merece seu destaque como peça importantíssima na trama.
Enquanto isso, Delphine volta e resolve ser a pessoa mais inconveniente da face da terra: bater na porta da atual da ex, colega?! Bitch, please! Deixa a menina em paz! Manda um torpedo, um e-mail de trabalho, deixa uma mensagem na caixa postal. Por mais importante que fosse seu recado à Cosima, nada justifica chegar chegando assim. Errou feio, errou rude. E por falar nisso, quem mais desconfia dessa namorada nova da nossa linda? Não dá pra confiar em ninguém nessa série, isso nós já sabemos. Basta esperar pra saber se vem algo pela frente.
E por falar em Cosima, aqui entramos no que eu disse lá no início: Tatiana Maslany provando mais uma vez que não tem pra ninguém do mesmo ramo. Dessa vez Cosima se passou por Alison – e enquanto Tatiana prova a cada episódio quão maravilhosa na atuação ela é, Cosima de atriz não tem nada. Foi bem engraçado vê-la nesta situação e também relembrarmos os velhos tempos de primeira temporada, quando as duas eram mais próximas, antes de Sarah entrar na brincadeira.
E finalmente vamos ao plot principal do episódio. Os Hendrix. Não sei nem o que dizer sobre isso, honestamente. A relação deles com as drogas já me cansou a beleza e sinceramente, gostaria muito de ter visto o Donnie perdendo um dedo pra aprender a parar de ser tonto (o nariz não, coitado, aí já é demais). Dos fatores mais importantes, foi bacana saber um pouco mais sobre o passado de Alison, que ainda não tinha sido exposto para nós. Mas novamente, eu destaco que foi completamente desnecessário um episódio inteiro dedicado à ela – principalmente quando vemos que as informações não são relevantes para a temporada como um todo. Afinal, estamos em uma guerra contra os Castores, Paul morreu e ainda não sabemos quem sobreviveu à sua bomba, Kyra e Cal nunca mais apareceram, enfim, com tanta coisa rolando, não precisávamos de 50 minutos desperdiçados a essa altura da temporada.
Sobre Rachel: finalmente apareceu para ser útil! Veremos o que tem nesse livro e por que ela só vai contar para Sarah (se Sarah vai dividir as informações depois, não vejo sentido. Se ela quer um cara-a-cara com a irmã, também não vejo razão pois ela não está em posição nenhuma de fazer algo contra Sarah).
Sobre Cosima: eu só não fiquei desesperada com a cena final pois, realisticamente, nós sabemos que não é conveniente para os roteiristas matar a personagem preferida do público. Mas pelo jeito sua saúde está em risco – mas nada que já não tenhamos visto na temporada passada.
Sobre os Castores: confesso que foi maravilhoso ter um episódio focado só nas clones femininas, não senti falta desse plot em nenhum momento. Mas, oi?! Cadê os loucos para explicar um monte de coisa?
Ai, ai. Tá complicado. O que vocês estão achando?
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