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Piores Estreias de 2015

Por: em 12 de dezembro de 2015

Piores Estreias de 2015

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers leves,

nada que estrague a série ou a sua experiência.

Abram alas para mais um de nossos tradicionais especiais de fim de ano do Apaixonados Por Series. Hoje temos uma categoria difícil de definir: estamos falando daquelas series que você colocou fé, viu os trailers, acompanhou as notícias aqui com a gente, e aguardou a estreia ansiosamente e então, tão somente de repente, toma um banho de água fria! A serie foi um fiasco. Pois é, é disso este top se trata; após uma difícil votação com mais de 31 séries votadas, confira as vencedoras do título de piores estreias de 2015.

10 – The Returned

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A premissa de The Returned é interessantíssima. Pessoas mortas que reaparecem anos depois como se nada tivesse acontecido. A série, versão da aclamada francesa Les Revenants (que eu assisti, mesmo sem entender) poderia não constar como uma das piores estreias se não fosse a sua adaptação feita nas coxas e a repetição da trama da já cancelada Ressurection. Até certo ponto a história instiga, mas depois ela entra em uma espiral de atuações ruins e recursos parcos para tentar se distanciar da obra original. Cancelada e sem chance de futuro, se você por acaso cogita assistir à essa série, sugiro que fique com a produção francesa – atualmente na 2ª temporada

Por Lívia

9 – Crazy Ex-Girlfriend

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Eu não costumo ser muito exigente com séries. Assisto desde Mad Men a Glee (mesmo em suas piores temporadas) e consigo me divertir com as duas. Mas não foi o caso de Crazy Ex-Girlfriend. Não achei a premissa muito interessante, mas dei uma chance devido aos comentários positivos. Infelizmente, não consegui nem terminar o piloto. Achei a protagonista, Rebecca Bunch, insuportável em todos os sentidos, a história fraquíssima, o episódio mal construído (tinha pelo menos três deixas para encerrá-lo antes dos 40 minutos, que pareciam uma eternidade) e os números musicais irritantes e que mais distraem do que ajudam (e muitas vezes eu assistia Glee por causa das músicas). Pela baixa audiência e perigo de cancelamento, não foi só eu quem não gostou da série.

Por Bianca

8- Supergirl

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Sou uma verdadeira fanática por super-heróis. Então, é claro que eu estava pra lá de ansiosa com a estreia de Supergirl. A série prometia trazer uma super-heroína como protagonista num mundo onde as mulheres quase sempre são coadjuvantes. Além disso, ela é nada mais nada menos do que a prima do Superman – figurinha importantíssima da DC Comics. Por ter acompanhado alguns quadrinhos de Kal-El em que a Kara aparece, minha expectativa estava nas alturas! Mas a série, simplesmente, não correspondeu…

Os efeitos especiais, a história e a empatia da protagonista falharam. Nada me conquistou, e confesso que abandonei a série aos 25 minutos do segundo episódio. Outra coisa que me incomodou muito: a necessidade de se apresentar, já no primeiro episódio, um par romântico para Kara, sendo este o responsável pela aceitação dela como heroína. A sensação que me passou foi a de que ela não seria forte o suficiente para esse estilo de vida sem a ajuda dele. Posso estar enganada em relação à série, pois, como disse, abandonei-a logo no início, mas os índices semanais de audiência mostram que muita gente anda decepcionada com a kryptoniana.

 Por Camila A.

7 – Life in Pieces

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Life In Pieces tinha tudo para ser uma série morna. Nesse quesito, ela não deixou a desejar – diferente de todos os outros. A começar pela premissa, acho difícil alguém não ter relacionado-a a Modern Family. Ainda mais por se tratar de uma série sobre famílias. Mas ao contrário da comédia de sucesso da ABC, o roteiro de Life In Pieces não é o suficiente para seguir assistindo. Parece sempre faltar alguma coisa. Alguns personagens são extremamente forçados e não conseguem conquistar os telespectadores. E a culpa não é nem do elenco, que por sinal é um dos únicos pontos positivos que encontrei. O humor não é dos melhores, assim como os diálogos não conseguem se sustentar. Enfim, não recomendei essa estreia e continuo não recomendando.

Por Giovanna

6 – The Odd Couple

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Aposto um doce que muita gente que tentou ver The Odd Couple teve uma motivação: Matthew Perry, o eterno Chandler Bing. Falo isso porque foi exatamente o que aconteceu comigo. Ao contrário de Go On (que eu achei uma pena ter sido cancelada), The Odd Couple passou pela temida onda de cancelamentos e ainda garantiu uma segunda temporada. Nesse processo, eu ainda me pergunto: por que? O que o público norte-americano viu nessa trama? A cada episódio, as situações vão ficando ainda mais absurdas e o roteiro não consegue se desprender dos clichês e estereótipos. A comédia da CBS é um remake de uma produção da década de 70 da ABC e não tem nada de especial. O humor aplicado ali é daqueles que parecem implorar por uma risada, quase obrigando o telespectador a fazer isso. Enfim, mais uma que eu passo.

Por Giovanna

5 – Heroes Reborn

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Às vezes, a gente precisa saber desapegar, esquecer velhos amores e seguir em frente com novas pessoas e novas experiências. É difícil seguir este conselho quando o que está em jogo são as nossas séries favoritas, mas esse é um exercício que deve ser feito diariamente. Principalmente quando é anunciado o retorno de uma série como Heroes, que já não acabou em sua melhor forma. Foi difícil de engolir a sequência de erros do piloto de Heroes Reborn, que em nada se parece com o piloto daquela que um dia (há muito tempo) já foi uma boa série. Foram tantos problemas que não cativaram o público fiel que já existia e nem aquele que não conhecia a história e, infelizmente, deixa um gosto amargo na garganta de todo mundo. Dessa vez não deu para salvar a líder de torcida e muito menos a série.

Por Renata

4 – Wet Hot American Summer

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De uns tempos pra cá, qualquer coisa que venha com o selo “Netflix” já merece uma olhada com mais atenção. Se a produção tem nomes como Josh Charles e Bradley Cooper, então. Quais as chances de dar errado? Bom. Eram poucas, mas foram todas atingidas. Em Wet Hot American Summer, absolutamente nada funciona. Quando o filme no qual a série se baseou foi lançado, os tempos eram outros. O gênero besteirol estava em alta, os atores eram mais novos. Agora, nada funciona. Os atores não pareciam confortáveis nos seus papeis, o roteiro era estranho e tudo parecia uma grande esquete ao invés de uma série. Uma pena, pelo elenco e pelo canal.

Por Alexandre

3 – Wicked City

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Wicked City ter sido aprovada só pode significar duas coisas: ou houve uma troca de favores entre o showrunner Steven Baigelman e a ABC, ou o canal está tão desesperado para seguir a FX e a HBO e ter uma série antológica para chamar de sua que aprovou o primeiro projeto que leram. A ideia de retratar um caso real por temporada foi obviamente copiada de American Crime Story, mas a falta de originalidade não acaba aí: praticamente todas as cenas da série soam familiares. A trilha sonora é excelente, e, exceto pela sofrível atuação de Ed Westwick (de Gossip Girl, que aqui interpreta o vilão da série), o elenco é competente. Mas as qualidades acabam aí: o roteiro é pobre, e a fotografia é desinteressante (e estamos falando de uma série de época, vejam só). Wicked City foi cancelada com 3 episódios e ABC está bem melhor sem ela.

Por Lucas

2 – Blood and Oil

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Com o fim de Revenge, a ABC foi com sangue nos óleos… digo… olhos para tentar emplacar Blood and Oil como seu novelão substituto. Os pôsteres de divulgação era parecidos e até alguns rostos foram reaproveitados da saga de Emily Thorne, mas o máximo que eles conseguiram foi reproduzir a péssima qualidade do series finale da antecessora. Blood and Oil tem um plot central ruim, atuações pífias, um roteiro cheio  de clichês e fotografia preguiçosa. O resultado não poderia ser outro: a audiência escorregou pelo ralo e a série já é considerada um dos maiores fracassos da fall season.

Por Laís

1 – Scream Queens

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Uma das séries mais aguardadas do ano, Scream Queens conseguiu – através de um excelente trabalho de divulgação – criar frisson e muita expectativa muito antes da nova produção assinada por Ryan Murphy ir ao ar, talvez o problema tenha sido justamente este: a expectativa.  Nem mesmo a presença das Queens de Murphy, Lea Michele (Glee) e Emma Roberts (refazendo mais uma vez uma variante dela mesma de Madison em American Horror Story – Coven), somadas a um elenco estelar – com participações especiais de ídolos teens como Ariana Grande e Nick Jonas – salvam Scream Queens do pódio das Piores Estreias de 2015. Voltado para o público adolescente, o que se viu foi um caso clássico de mais do mesmo, se valendo da estética trash para tentar salvar uma produção feita por sobre um roteiro raso, em uma trama sem graça, com piadas ruins ou sentido algum. Fazendo pensar que talvez Coven não tenha sido tão ruim assim.

Aproveito pra reiterar que cabe para a antologia Scream Queens – e seu exército de Chanel – a menção como uma das séries mais controversas do ano, já que mesmo com todas suas falhas ainda se manteve com uma base consistente de fãs, só não me pergunte por que.

Por Marcel


O que acha de nossa seleção? Concorda, discorda? Acha que fomos duros de mais? Ou quer dividir conosco sua decepção com algum piloto este ano? Conte para nós!

E se quiser conferir nossa lista com os piores retornos de 2015, clique aqui.


Heitor Oliveira

Apaixonado por ficção científica, mais reverso que o Eobald Thawne e crítico de araque.

Salvador/BA

Série Favorita: Battlestar Galactica

Não assiste de jeito nenhum: Procedurais

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