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Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Prêmio Apaixonados por Séries – Piores estreias de 2014

Por: em 17 de dezembro de 2014

Prêmio Apaixonados por Séries – Piores estreias de 2014

Por: em

Mais de 50 séries estrearam nesse ano. Quem deu conta de ver tudo que apareceu? A gente viu muita coisa. Algumas não mereciam o nosso tempo e mesmo assim assistimos. Depois de eleger as séries retornantes que decepcionaram em 2014, em mais uma noite de muito debate elegemos as 10 séries que não mereciam que perdêssemos 20 ou 40 minutos com elas.

Lembramos que foi uma votação ponderada, cada um deu uma pontuação para diversas estreias, então ainda virão surpresas na próxima categoria que também envolve novas séries. Conheça as séries que ganharam controle de latão. Com vocês, as piores estreias do ano:

 

1 – Constantine

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Mesmo antes de sua estreia, Constantine gerou um grande burburinho, não apenas entre os fãs do filme homônimo ou dos quadrinhos clássicos da DC Comics. A ansiedade atingiu aos fãs de séries de fantasia/sobrenatural no geral e parecia óbvio que a série da NBC era uma das grandes apostas da nova fall season. Bom, via de regra, grandes expectativas geram grandes decepções e aqui está mais uma das provas. Com o “vazamento” do piloto, já deu pra colocar um pouco os pés no chão e parar de esperar muito do programa, mas nem isso foi capaz de conter a decepção que aconteceu à medida que a série foi ganhando corpo. Ou melhor, deixando de ganhar, porque está aí um dos grandes problemas da série da NBC: Falta a ele corpo. Os roteiros são fracos e à exceção do ator principal, o elenco também não convence. A série até demonstra potencial, mas não consegue atingí-lo e sagra-se, assim, como uma das maiores decepções do ano. Que 2015 seja um ano mais interessante para o ocultista-  isso, claro, se a NBC decidir lhe dar uma segunda chance.

por Alexandre

2 – How To Get Away With Murder

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Acho que nunca escolhi tanto as palavras para escrever um post como este. How to Get Away With Murder é uma série muito contraditória, desperta em que assiste dois sentimentos bem antagônicos – amor e ódio. É transmitida pelo canal ABC, criada por Peter Nowalk e produzida por Shonda Rhimes (Greys Anatomy e Scandal). A série narra a história de um grupo de estudantes de Direito que inicialmente batalharam e conseguiram entrar para uma espécie de estágio no escritório de advocacia de uma brilhante professora de Direito Penal. A história mescla o cotidiano deles com uma trama de assassinato (a vítima é mostrada no piloto) que pode mudar a vida de todos eles. E qual o motivo dela não ser boa? Se tem o dedo mágico de Shonda Rhimes, tem verba para uma boa produção e tem nada mais nada menos do que Viola Davis no papel principal? Muitas expectativas foram criadas exatamente por tudo isso apontado acima e diga-se de passagem que as atuações são bem fracas e a única que faz um bom trabalho é exatamente Viola, mas ela não consegue salvar e mascarar o restante do elenco. Por outro lado, há elementos copiados de Scandal, o que tira um pouco a ideia de ineditismo da produção. A necessidade de toda hora surpreender o telespectador beira ao desespero e os exageros são constantes e isso joga contra a série. E por último aponta-se a falta de cuidado e confiança na parte jurídica da trama, já que a série traz advogados e tribunais como pano de fundo, não é ser muita exigência um pouco mais de credibilidade nesta parte. Por isso e outras coisas How to get away with murder pode ser apontada como uma das piores estreias e decepções de 2014.

por Janaina

3 – Gotham

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Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades” – é o que diria o sábio tio Ben para Homem Aranha. Opa, erramos o herói, mas a frase cabe bem. Gotham nasceu em meios as inúmeras expectativas dos fãs. A ansiedade por ver a origem de um dos grandes heróis moveu fãs que esperaram ansiosos pela estreia. Aí veio o primeiro episódio e o universo apresentado parecia promissor. Personagens interessantes, pano de fundo envolvente e Benjamin McKenzie com uma atuação inspirada. O problema? Parou por aqui. Episódio após episódio, a série foi mostrando mais do mesmo, fazendo dos personagens menos interessantes e diminuindo mais e mais a importância de Gordon no desenvolvimento das ações principais. Hoje, parece uma série policial qualquer que tem Gotham como cenário principal e vilões do Batman como bandidos da semana. Ainda há tempo para mudar, se reerguer e aproveitar dessa mitologia tão rica para que não se torne apenas mais uma série em meio ao mar de estreias ruins que tivemos nessa última fall season.

por Leandro

4 – The Mysteries Of Laura

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Série policiais com “caso do dia” já não são muito originais, mas The Mysteries of Laura consegue ser ainda mais previsível. Sério. Nem a “emoção” de descobrir quem cometeu o crime existe, já que o assassino que ela tenta prender no piloto foi mostrado na promo de divulgação da série! Além disso, tem o plot “mãe solteira equilibrando carreira e filhos” que poderia ser ótimo há dez anos, mas em 2014 esse tema não é só batido como também ultrapassado. A série se resume a um conjunto de clichês que não acrescenta nada a ninguém. Dá até pena ver o nome da Debra Messing envolvido nessa série tão ruim.

por Olivia

5 – Selfie

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Selfie tinha tudo pra dar certo. Uma comédia sobre um assunto bastante atual: redes sociais e o excesso de exposição ao qual nos submetemos por vontade própria; além de uma excelente atriz recém saída de um trabalho que lhe trouxe milhares de fãs: Karen Gillan e sua primeira protagonista após Doctor Who. Mas o que podia ter sido um tiro certeiro, nem chegou a acertar o alvo. Selfie talvez seja a estreia mais sem graça do ano. Ou quem sabe dos últimos anos? E se a série é ruim, quem se importa com a história, certo? Mas basta dizer que Karen interpreta Eliza Dooley, uma representante farmacêutica que, por ter sido feia e excluída na infância, tornou sua missão ser bonita e popular, mas esqueceu que respeitar os outros também faz parte do pacote. Para humanizá-la, ela vai contar com a ajuda do novo amigo Henry (John Cho, artificial e sem carisma), mas vai abusar mesmo das caretas e das jogadas de cabelo pro lado. Quem resistiu ao piloto garante que a série foi melhorando… Mas a vida é muito curta para assistirmos uma série de comédia e termos que esperar mais de dois episódios para dar uma risadinha sequer.

por Cristal

6 – Z-Nation

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Hoje em dia, quando se quer ganhar público e dinheiro fácil na TV, você tem duas escolhas seguras: vampiros ou zumbis. Está na moda, atrai fãs fiéis e já tem uma fatia de mercado bem confortável. Querendo a sua lasquinha desse bolo veio Z-Nation, uma história de mortos-vivos do barulho aprontando altas confusões que até deus duvida. A descrição à lá sessão da tarde é tão batida quanto a trama principal, que traz clichê atrás de clichê e só inova quando inventa algo tão absurdo que ninguém nunca teve coragem de botar em prática, como zumbis que dirigem ônibus, se fingem de mortos (??) e até mesmo um bebê zumbi. Ainda que você goste do gênero, com certeza há opções melhores que Z-Nation, vai por mim.

por Laís

7 – Mulaney

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Criar um seriado e ainda ser a estrela principal dele não é uma tarefa fácil. John Mulaney vai concordar comigo, já que teve sua sitcom em várias listas de piores estreia do ano. Alguns dirão que é uma jogada pretensiosa tentar um projeto tão parecido com Seinfeld, uma das comédias mais aclamadas da história. E realmente é, as críticas em relação à semelhança não foram poucas. Além disso, o texto é tão engessado que não permite o destaque de nenhum dos personagens – talvez sendo o recurso para deixar os holofotes apenas sobre Mulaney. Nessa brincadeira, ótimos atores, a exemplo de Elliott Gould e Martin Short, são mal aproveitados. No mais, só podemos desejar boa sorte para Mulaney daqui para frente. Ninguém duvida do talento do comediante, mas não foi dessa vez que ele conseguiu emplacar um bom show.

por Giovanna

8 – The Strain

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O maior problema com The Strain foi a expectativa. Afinal, Guilherme Del Toro + Vampiros + Canal Fechado deveria resultar em uma série excelente, certo? Bem, não foi bem assim… Após um piloto introdutório que até chegou a ser bacana, toda a possível qualidade foi jogada fora. Com um roteiro que muitas vezes chegou a ser patético (uma hacker que acabou desligando a internet?), atores ruins e personagens nada carismáticos, foi ficando cada vez mais difícil continuar acompanhando a série. Os episódios tornaram-se cada vez mais entediantes e a trama parecia sem rumo, ainda mais com as respostas esfarrapadas que davam pra gente. Pois é, parece que a qualidade ficou apenas no material promocional e nos efeitos visuais (aqueles “vampiros” linguaridos chegavam a ser um tanto medonhos). Eu aguentei 9 episódios, e você?

por Douglas

9 – Eu Que Amo Tanto

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A Globo bem que tenta fazer algo de diferente e inovador para chamar a atenção do telespectador mais crítico, mas muitas vezes acaba por pecar no exagero. Eu Que Amo Tanto foi uma destas tentativas frustradas do maior canal de televisão brasileiro. Um elenco de peso (que contava com atrizes renomadas como Carolina Dickman, Suzana Vieira, Mariana Ximenes, Marjorie Estiano e Paula Burlamarqui), uma diretora premiada (Amora Mautner) e um roteiro baseado em boas histórias (como as do livro de Marília Gabriela) eram a soma perfeita para se entregar ao público algo que fosse, ao mesmo tempo, belo e tocante. O problema é que, logo no primeiro capítulo, não vimos nada disto. Histórias de muito mal gosto colocavam diálogos e situavam as mulheres em um ambiente que beirava a loucura, tudo com a prerrogativa de que elas amavam demais. Dava para fazer algo muito melhor com o contexto inicial, pena que tudo que consegui ver foi uma minissérie focada em denegrir a imagem feminina e exaltar as aventuras masculinas. Eu Que Amo Tanto foi, definitivamente, uma das piores estreias do ano (e uma das piores apostas da TV Globo).

por Marina

10 – Forever

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Não tem nada pior que uma boa ideia mal executada e é essa a sensação de Forever: um plot muito interessante, que se perde em um roteiro muito manjado, personagens previsíveis e clichês insistentes. A série podia ser muito boa, mas parece que não quer, porque tenta se assemelhar à outras, mas ainda falta muito mistério para se alcançar as séries de investigação, como Castle e Bones. Porém, entre tanta coisa ruim, há um ponto positivo: a relação quase paterna entre Abe e Henry.

por Nathani


Mas como Natal é uma época para perdoar, quem sabe algumas ganham uma outra chance na sua grade de séries? Já tiramos o peso das decepções do ano, nas próximas categorias vamos eleger as melhores séries do ano! Aguardem as surpresas.


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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