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Primeiras Impressões: Disjointed

Por: em 26 de agosto de 2017

Primeiras Impressões: Disjointed

Por: em

A Netflix disponibilizou, na última sexta-feira (25/08), em seu catálogo a sua nova série original cômica, Disjointed. O seriado narra a história de Ruth (Kathy Bates), uma defensora da legalização da maconha, que possui uma loja que vende produtos derivados da cannabis. Ela tem como braço direito o filho, Travis (Aaron Moten), e mais o staff composto por três ajudantes, Jenny (Elizabeth Ho), Olivia (Elizabeth Alderfer) e Pete (Dougie Baldwin), e mais o melhor segurança do pedaço Carter (Tone Bell).

Divulgação/Netflix

Loucuras, loucuras e mais loucuras, isso marca a maior parte da série, mas não poderíamos esperar outra coisa, já que estamos falando de um seriado que envolve maconha. Essa loucura é, de modo geral, algo bom, pois traz muita graça para a série e também acaba camuflando as piadas forçadas e sem graça, que também não estão de fora de Disjointed. Entretanto, em alguns casos, essa loucura acaba sendo excessiva, nos deixando um pouco perdidos em determinados momentos do episódio.

Um ponto que chamou a minha atenção foi a abordagem da relação mãe e filho, um assunto comum em séries e, de certa forma, sério, tudo isso de uma maneira sútil e engraçada. Sendo ele, a relação entre Ruth e Travis, que ficou marcada pelas tentativas dele em transformar o negócio atípico da mãe em uma grande empresa. A busca pela aprovação da mãe alternativa enriqueceu a trama e trouxe um ponto muito interessante para ser desenvolvido no futuro.

Divulgação/Netflix

A divisão de núcleos da série também chamou atenção positivamente. Essa foi uma ideia inteligente e inovadora no campo das sitcom, seremos apresentamos a diferentes linhas de narrativa em um mesmo momento, uma vez que descobriremos mais sobre a família de Jenny, enquanto ouvimos os discursos de Ruth sobre a legalização da maconha. Esse é um recurso que mostra um potencial enorme, mas precisa ser muito bem utilizado, ou seja, não pode deixar nenhuma história perdida conforme a série for avançando.

Algo que não pode faltar em nenhuma série é… o romance.

Afinal, todos nós gostamos de ver que os personagens também são humanos, sofrem pelas mesmas coisas que todos. Confesso que gostei bastante (assim como a Ruth) do romance Olivia e Travis. Será interessante entender essa história, que já começou com um papo diferente: metanfetamina X maconha.

Divulgação/Netflix

Kathy Bates é um outro ponto alto de Disjointed. Ela entrega um trabalho incrível e diferente do que ela tem feito nos últimos anos, ela conseguiu encaixar-se perfeitamente no papel e trazer muita graça para o seriado com a sua atuação.

Vale a pena assistir? Certamente

Disjointedcomo um todo, não deixa a desejar, inclusive entrega mais do que se esperava, acredito que seja uma daquelas séries para passar o tempo ou para maratonar em um “sábado da preguiça”.

Confira o trailer da série:

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Bernardo Bones

Amante de Taekwondo. Potterhead. Adora tudo que envolva séries, cinema, livros, músicas e muitas outras coisas. Gaúcho, wanderlust, que passaria viajado e curtindo a vida como ela deveria realmente ser curtida.

São Leopoldo - RS

Série Favorita: Hawaii Five-0

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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