Assisti ao piloto tentando relembrar e assim comparar ao filme estrelado por Jack Nicholson, Cher, Michelle Pfeiffer e Susan Sarandon, As Bruxas de Eastwick. Confesso que não consegui, as cenas são lembranças distantes, a única referencia que realmente não tirei da cabeça, é do “chefe” de Nicholson.
Não posso dizer ainda se Paul Gross é ruim como Darryl Van Horne, pois o diabo Jack e sua majestosa interpretação não me deixaram analisar.
Curti bastante as três, ótima química nas cenas juntas. E não há muito como comparar com Charmed, pelo menos não como a série se apresentou, não há demônios para combater, nenhum mundo paralelo se apresentou, as únicas semelhanças são o fato delas serem em três e serem bruxas.
Rebecca Romijn vive Roxie Torcoletti uma excêntrica artista e mãe moderna, que não é bem vista na cidade pelo seu relacionamento com um homem mais jovem Chad (Matt Dallas de Kyle XY , o estranho personagem sem umbigo). Ela faz bem esses papéis diferentes, é a única que já manisfesta seu dom desde o começo, os sonhos premonitórios.
Jamie Ray Newman é Kat, mãe de 5 filhos e enfermeira em tempo integral. No início sua família parece bem feliz e normal, mas na relidade ela é casada com um inútil – Raymond (Jon Bernthal). As duas vezes que seu poder se manifesta, um certo controle sobre a natureza, ela acaba machucando o marido e assim percebe que o divórcio é a melhor solução.
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Lindsay Price é Joanna, uma tímida repórter local, atrapalhada e apaixonada por um fotográfo do jornal, Will St. David (Johann Urb). Ela acredita e utiliza seu bastante seu poder: olhar persuasivo e hipnótico. Ele parece só funcionar com homens, já que ela tenta utilizá-lo em sua melhor amiga Penny (Sara Rue) e nada acontece.
As cenas em que Joanna manipula seu chefe são ótimas, principalmente a que ela o faz assumir que o espaço que eles estão é normal e não apertado e que na realidade ele gosta de seios e que não deve mais assediar as funcionárias.
O episódio foi assistido por 8.526 milhões de pessoas, uma boa marca para estreias. A série promete ter cenas calientes, mas ainda não senti uma tensão sexual entre todas elas e o Darryl, como no filme em que todas tem um queda por Nicholson.
A série me lembrou mais As Panteras e o Charlie do que propriamente Charmed ou o filme do anos 80. Joanna beira um pouco o clichê, essa história de mulher prender o cabelo para parecer mais séria e “feia” e quando solta vira mulherão de parar a rua não causa mais surpresa. Mas ela acaba por redefinir melhor seu personagem ao longo do episódio.
Mesmo com certas peculiaridades, esse é um piloto que me divertiu e me deixou curiosa pelo próximo …