Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Human Target

Por: em 22 de janeiro de 2010

Human Target

Por: em

Human Target não é uma série policial ou de investigação comum. Aliás, nem é uma série policial, é uma série de ação. Se você ainda não viu o episódio e gosta de ação, está é uma boa série para se assistir: Tem ação, fugas, tiros e explosões do inicio ao fim. É ação líquida durante 41 minutos, e foi baseada numa série de quadrinhos.

A Adaptação não foi feita em estilo 300, Spirit ou Sin City, o ambiente é claro e sem a narração onisciente. Não sei se a idéia da Fox é seguir as histórias da revista num primeiro momento, porque a ação que funciona nos quadrinhos, é muito pouco para uma série de TV.

A série começa falando de camuflagem, ou a perda de identidade. O personagem principal, Christopher Chance(Mark Valley), é o expert em se disfarçar para proteger seus clientes. Ele troca a identidade a cada novo trabalho, mas ninguém o conhece realmente. O seu nome só foi falado no final do episódio. Ele aceitou um trabalho, passou um longo tempo protegendo a mulher, e ela nem sabia seu nome.

Não saberemos os reais motivos do Chance se tornar um alvo humano, se colocar entre uma bomba e seus clientes. Toda pessoa que faz isso tem um motivo, tipo o Jack Bauer, faz pela paz mundial, alguns fazem por dinheiro, mas o Chance parece fazer isso por simples diversão, porque é louco, ou porque ele pode.

Não que ele não cobre dos seus clientes, porque além de tudo, eles são poderosos, donos de grandes empresas, banqueiros e afins, então eles tem dinheiro pra pagar. Chance prefere receber em bens valiosos ao invés de dinheiro, e às vezes pode ser um bom negócio, outras vezes não. Ele não tem realmente um perfil de investidor, nisso concordo com o Winston.

HUman Target-Piloto

Ele é auxiliado por duas pessoas, Winston (Chi McBride), que fica no escritório, cuidando de coletar informações e negociando com novos clientes, é o mais prudente, que se preocupa com os riscos, já que ele lida com “loucos”. Guerrero (Jackie Earle Haley) é o outro ajudante do Chance, meio louco como ele, com caráter bem duvidoso.

A série se vale de algumas passagens de tempo, para mostrar mais que um caso por semana, não o caso completo, será só um mesmo, mas para mostrar como o Chance lida com diversas situações. Normalmente acho passagens de tempo um recurso porco usado pelos roteiristas, mas aqui, em Human Target funcionou por enquanto. Mas abusando esse recurso não se sustenta, espero que tenha sido só no piloto, para nos mostrar mais coisas.

A série não é inovadora no estilo, os três atores são bons (não espetaculares), os clichês de série de ação estão todos lá: motivos ocultos, perseguição, dinheiro, lutas nos lugares mais complexos (duto de ar eu ainda não tinha visto, nem em James Bond)… Só sexo que não vimos ainda. Mas não duvido que vá aparecer em breve.

Human Target - Piloto

Então, para quem gosta de ação, sem nenhum compromisso dramático, temporal ou racional, esta é uma boa série para se ver, mas não se encham de expectativas, Human Target não é para isso.


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

×