Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Royal Pains

Por: em 18 de junho de 2009

Royal Pains

Por: em

Tá, confesso que fui assistir por pura falta do que assistir, vício mesmo! E eu só sabia que era um drama médico, não sabia onde se passava, se era focado em um médico, se era numa equipe, numa enfermaria, numa pediatria.. enfim, acho que deu pra entender a situação geral.

Achei o início muito parecido com House, mostrando uma pessoa passando mal durante uma partida de basquete. Pensei, oh, mais uma série pegando carona nos roteiros de House (vide Mental)! Mas ao ver o Dr. Hank Lawson (Mark Feuerstein), indo com o paciente para o hospital foi diferente, e o seu modo de tratar o paciente e sua atitude no hospital me prendeu o resto do episódio.

Ao chegar no hospital (era seu dia de folga) com o jogador, a diretora fala para ele cuidar de um outro paciente, um bilionário financiador do Hospital.

Mas o roteiro foi óbvio demais, era claro que o paciente com dinheiro que ele atende ia ter uma complicação, e ele ia se ferrar. A diretora do hospital, que preza as aparências e o dinheiro, o demite, ele passa um mês grudado na TV (vendo filmes noooovos). Depois desse mês, a noiva volta, e termina com ele. Isso era mais claro ainda, até porque ela já tinha dito que sempre quis casar com um médico. Ela estava casando com um profissional, não com o homem.

Depois disso seu irmão Evan (Paulo Costanzo) aparece, e o leva para os Hamptons, e entram de penetras na festa mais fechada do lugar. Lógico que alguém ia passar mal e ele ia socorrer. Lógico que o magnata (dono da festa) quer agradecer de qualquer maneira. Aí achei que ele ia oferecer alguma posição em um hospital local, uma clínica ou coisa assim, mas aqui ele oferece uma coisa que não eu não conhecia: Ser um “médico particular”. A principio Hank não aceita e ganha uma barra de ouro como agradecimento(!!!).

Dr. Hank reluta com a ideia, mas o irmão mulherengo insiste e aparecem clientes que ele não consegue dizer não, porque é uma emergência, aparece também a Divya (Reshma Shetty), querendo ser ajudante dele, e enfim, ele acaba gostando da ideia (claro!). A assistente tem algum problema com a familia, ou algum relacionamento familiar. Ficou essa deixa no ar, no piloto, com ela atendendo um telefonema misterioso dos pais.

O que fez ele mudar de ideia e atender os “nobres” da cidade? Quem sabe uma diretora de Hospital? Não é rica como os outros e se preocupa com os pacientes, mas o hospital é fraquinho… Jill Casey (Jill Flint), a diretora, também tem um sonho de conseguir manter uma clínica “free”. Claro que o nosso médico se interessa né? Afinal, toda série tem que ter um pouco de romance.

Cheguei a conclusão que Hank não vai seguir a linha de House, em nada.Ponto pra UsaNetwork. Ele será um mix de Hobin Hood, e MacGayver. Todos dois citados por personagens nos dois primeiros episódios.

Lado MacGayver: Os seus pacientes não querem ir para o hospital da cidade, que é pobre, e nem querem que todos fiquem sabendo do que acontece nas festas e nas “altas rodas da sociedade”, e ele é forçado a se virar com o que tem disponível: Saco plástico, silvertape, caneta bic…

Lado Hobin Hood:E ele atende os ricos para pagar as contas, mas se comove com pessoas que não podem pagar e atende qualquer um, que não pode pagar. Fazendo questão disso.

O Dr. Hobin MacGayver, ao contrário do que possa parecer, é desorganizado e bagunceiro. É o seu irmão, Evan, que cuida da casa quando eles se mudam para os Hamptons. Evan também cozinha bem, e apesar de mulherengo pode se apaixonar pela bailarina Tess.

Bom, Foram dois episódios interessantes, que trouxeram casos médicos não muito complicados, mas interessantes, principalmente pela forma como foram tratados. Mostra um pouco de drama pessoal, romances, deixou algumas pistas no ar de coisas que podem acontecer, com todos os personagens, não só o Hank.

Não me empolgou, é verdade, mas é uma boa série para acompanhar enquanto as nossas séries favoritas não começam, e tem potencial para se tornar uma série regular na minha programação.

Ah!, vale citar que a trilha sonora é muito boa, e que a abertura é legal. Ela não aparece no Piloto (de 75min!) porque tem um spoilerzinho. Mas veja o segundo episódio, pelo menos para ver a abertura!

Por enquanto Royal Pains tem 11 episódios encomendados.

Obs.:
Na comunidade do orkut tem a lista das músicas do piloto com um link para o vídeo no youtube:
The Prettiest Face In Town -“Whiter Straighter”
https://www.youtube.com/watch?v=0EW6wYthDyY
Sheep Go to Heaven” by Cake
https://www.youtube.com/watch?v=e0mx5ERj1eI
“Shut Up and Let Me Go” by The Ting-Tings
https://www.youtube.com/watch?v=2mLgXx5mqh8
I’m Shakin’ ‘ by Rooney
https://www.youtube.com/watch?v=ZuoIsYE0dfs
The Airborne Toxic Event: Papillon
https://www.youtube.com/watch?v=Blog1EB-Mok
“Ain’t No Love in the Club” by Wylde Bunch
https://www.youtube.com/watch?v=YI8GB9BoQIY
“Don’t Rush” by Suzie Rose
https://www.reverbnation.com/suzierose
Calabria by Enur
https://www.youtube.com/watch?v=hrU3UyN7uTk
The Airborne Toxic Event: Wishing Well
https://www.youtube.com/watch?v=P96xUt9HCTU
Blue Van’s ‘Be Home Soon’
https://www.youtube.com/watch?v=1kPirWvQMSc


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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