Reign recomeçou essa semana e eu já estou com saudades. A série foi cancelada e esta é a nossa última temporada com Mary Stuart. Como Rainha Elizabeth I sempre foi a minha favorita (sim, eu tenho rainhas favoritas), eu confesso que comecei a assistir Reign com pé atrás, afinal ela é a grande rival da monarca inglesa. No entanto, o drama adolescente com pano de fundo histórico me conquistou. E estou ansiosa para saber como vão encerrar a saga dessa Mary Stuart da qual eu aprendi a gostar.
Mary cresceu muito ao longo da série, e chegando a Escócia tem que manter o pulso firme para reinar em um país dividido pela religião. Enquanto Mary tenta arranjar um casamento com Lorde Darnley, os católicos escoceses do Clã Gordon querem garantir a sua influência, sequestrando a rainha para força-la a um casamento. Mary of the Scots parece alguém que casa obrigada? Claro que não, mas ainda assim, poderia deixar a Rainha Escocesa enfraquecida. Esse era o plano de John Knox, que queria matar todo mundo para que Mary perdesse de vez o apoio dos católicos. Ela também não deixa isso acontecer.
O encontro com o Clan Gordon foi benéfico para Mary no fim das contas. Ela consegue evitar o pior, traz o meio irmão para o seu lado – arrastado, é bem verdade – e tem que confrontar o fato de que seu reinado este muito enfraquecido e tem inimigos por todos os lados. Não vai ser fácil e agora ela está mais consciente disso, ao mesmo tempo em que consegue tomar a posição mais conciliadora, demonstrando poder sem perder os aliados.
De certa forma, esse foi o tema do episódio, pelo menos para os vizinhos Escócia e Inglaterra. Rainha Elizabeth, do seu lado da fronteira, descobre que o mandante da tentativa de assassinato executada por Lola havia sido Knox. Embora isso não mude muita coisa a essas alturas, uma vez que Lola já está morta – e não poderia ter outra sentença de qualquer forma – Liz também escolhe o caminho mais pacífico, soltando Narcisse. Isso com ajuda de Gydeon, meu Lord Inglês fake favorito.
Por sorte, a monarca favorita da série continua aparecendo – e melhor do que nunca. Estou falando de Catarina de Medici, claro. Eu temia que uma vez que Mary se retirasse da França, perderíamos a maravilhosa Megan Follows, que, convenhamos, rouba a cena sempre. Embora a França tenha pouco a ver com o destino da Escócia daqui em diante, acompanhamos a chegada da filha mais velha de Catarina, Lisa. Ela que é casada com o Rei da Espanha, quer levar uma presença católica forte para a França dividida, para isso propõe casamento entre Claude, a irmã mais nova, com de Guise. Catarina tem que achar uma forma de não casar a filha, que espera Leigh, sem saber de sua morte, sem desagradar a Rainha da Espanha. Tem forma melhor de criar conexão entre mães e filhas do que assassinar possíveis pretendentes? Eu acho que não.
Killing to avenge a wrong isn’t muder, is justice. And justice can not be a sin.
– Catarina de Medici
Mas tudo tem seu preço e Catarina vai ter que lidar agora com a presença da filha mais velha. A vida não esteja fácil para nenhuma das três Rainhas de Reign. As coisas tendem a ficar piores com a tensão pelo trono inglês aumentando, uma vez que Mary busca casamentos estratégicos. Também estou curiosa para ver como a série vai amarrar o núcleo da França no meio da briga entre Mary e Elizabeth e espero, sinceramente, que não dêem a Gydeon um papel determinante no final da história. O fato de ele ficar no meio do muro não vai dar certo e isso me dá certo medo. Apesar de conhecer a história, não tenho idéia de como a série vai se desenrolar, haveria muito material para cobrir em apenas 16 episódios. Talvez esse episódio, com seu tom conciliador, esteja colocando o tom da última temporada. Na vida real, Elizabeth e Mary serão inimigas até a morte, mas Reign não ficou conhecido por ser historicamente correto. Veremos.
Alguma aposta para como vai se desenrolar essa temporada? Você acha que a França e Catarina continuaram sendo importantes na história de Reign? Já está com saudades de Mary Stuart também? Conta nos comentários.