No sétimo episódio de Reign temos uma menininha morrendo, um casamento que não vai dar certo e um rei que desiste. Mary tenta se entender com Durnley, mas é difícil contando que a ex pela qual ele era apaixonado aparece. Elizabeth tenta amenizar a dor de Lord Blackburn e Aghata, brincando de Rainha. E Catarina, tentando trazer o filho, Charles, de volta para o trono da França.
Achei a plot de Aghata muito fraca e pouco convincente, além de desnecessária. Se a idéia era humanizar Elizabeth, falhou feio, ainda que use Blackburn. Outra plot que eu achei fraca foi a de Charles, sendo feliz em uma vida no campo, como se nada tivesse acontecido antes. Para fazer funcionar precisa ter mostrado mais dele e como ele chegou naquela fazenda.
Mary, por sua vez, descobre que seu futuro marido tem uma amante, Keira, a mulher por quem ele era apaixonado. O casamento deles sempre esteve fadado ao desastre, não tem jeito. Achei que a série fosse tentar dar alguns dias felizes para a nossa Rainha Escocesa, mas pelo jeito nem na ficção ela vai ter um final feliz.
No fim das contas, Hanging Swords foi o episódio mais fraco até então, fez pouco para adiantar a plot de Reign que é tão corrida visto o cancelamento da série. O único acontecimento realmente importante foi a introdução de Bothwell na série, com sua voz aveludada. Gostei bastante do personagem, embora na vida real, ele seja bem questionável, mas não quero dar spoilers. O casting foi divino, ele e Mary tem uma boa química e eu aposto que vão ser amantes, durante o tempo em que ela for casada com Dunrley.
E chegamos a metade da última temporada com Uncharted Waters, o episódio em que Elizabeth finalmente começa a avançar para cima da Espanha, com John Hawkings. Depois do marasmo da semana anterior, este serviu para colocar a série nos trilhos e teve alguns momentos bem legais, que lembram mais o início da série, com lindos vestidos e sem tanta correria.
Charles, o rei francês, está finalmente assumindo o seu papel com a ajuda da garota protestante, que tem seus próprios interesses.Só que ele quer se assumir protestante, um problema quando a França depende tanto do dinheiro de países católicos e do apoio do Vaticano. O acordo que Catarina fez com a filha, Rainha da Espanha, foi de colocar o filho mais novo no trono, ainda não entendi como isso vai acontecer. Até agora Charles não deu sinais da doença que o matou na vida real, tuberculose, por isso, eu imagino que ela seja usada apenas como fachada para esconder um assassinato ou envenenamento.
Temos alguns momentos de romance também. Claude e Luke parecem fazer um bom casal. Até agora não temos nenhum motivo para desconfiar que o filho de Narcisse não seja mesmo o oposto do pai. Sigo torcendo para que o casamento dos dois dê certo, visto que Leigh desistiu dela. Já na Escócia, temos o momento em que Bothwell ajuda Mary a tirar o vestido molhado e que conveniente que ela tinha um tubinho preto por baixo dele. Como eu já disse, gosto dos dois na câmera, só acho cansativa essa dos homens de quererem proteger Mary. Quem tem poder de verdade é ela, não Blackburn, o seu irmão ou Bothwell.
Falando em poder, Elizabeth sendo ameaçada pela Espanha foi impagável. A expressão dela deixa bem claro que aquela foi a gota d’água e agora Filipe e Liz vão ter muito trabalho com a Rainha Inglesa. Tenho que confessar que eu detesto a Espanha em Reign. E ela é a maior vilã desta história, pressionando a França, se achando superior a Inglaterra. Por outro lado, vai ser, provavelmente a maior aliada de Mary, uma vez que ela é a melhor candidata a reivindicar o trono para os católicos.
Agora o momento que mais me emocionou foi Catarina chegando bem quando Mary mais precisava. Sorority sister! Saudades de ver essas duas trabalhando juntas. Já estou ansiosa para o próximo capítulo, embora eu ache que nem Catarina de Médici vá impedir o casamento entre Mary e Dunrley.
E você, o que estea esperando para a semana que vem? Gostou destes episódios? Conta nos comentários!
