Aprendi com uma amiga uma vez que há algumas séries para se ver em determinados momentos, por exemplo, Pretty Little Liars é pra quando as meninas estiverem fazendo unha porque é uma série que não exige muito e é pra relaxar. Covert Affairs é uma série pra se ver num sábado a tarde, comendo e jogada no sofá porque é uma série bem prática, com o principal viés de entreter – é como um bom filme de sessão da tarde. Esse episódio me remeteu a essas sensações por ter sido simples e gostoso de assistir.

O professor de Annie apareceu se não me falha a memória em uns dois episódios, em um pra aconselhá-la a não entrar na CIA e em outro pra ajudar em um caso, mas apesar de sua passageira participação, não esquecemos que ele foi um professor querido para Annie, então foi uma grata surpresa retomarmos essas memórias.

Também agente da CIA, o seu assassinato mexeu com a agência, nunca vi o Arthur tão sensibilizado e tão humano como diretor, lógico que é uma situação que mexe mesmo, ainda mais tendo em vista o grande patriotismo do povo americano, mas ele lidou com a situação de uma maneira muito bacana. Um dos pontos que esse segundo ano melhorou foi a relação de Arthur e Joan e a diminuição de brigas sem motivos, o que só acrescentou aos episódios e a dinâmica dos personagens.

Falando em Joan, uma coisa que reparei é que ela sempre pensa o pior das pessoas, sempre duvida. A impressão que passa é de uma mulher bem cética quanto as coisas, exemplo disso foi quando ela acusou a esposa de Mark de estar trabalhando com os assassinos dele. Logo vi que não era o caso, afinal, imagine ser casado com uma pessoa e descobrir vinte anos depois que ela era agente da CIA – é complicado e difícil de aceitar. A pessoa pode dizer a vida toda que ama, mas um momento de deslize coloca em dúvida tudo, e foi o que aconteceu, Safia estava por um momento questionando seu casamento com Mark e isso não significava traição, pelo menos não de cara.

E enquanto Joan é difícil de confiar, Danielle confia de olhos fechados e mãos e pernas amarradas. Eu gosto da Anne Dudek, mas as vezes acho que ela exagera no tom de voz suave e na voz doce pra compor seu personagem por que, por mais que Dannielle tenha um personalidade tranqüila, amiga, ela não é idiota e é o que a Anne está fazendo com o personagem. A forma como ela conversa e se comporta perto de Annie me faz duvidar dessa ingenuidade dela. Eu espero que ela descubra sobre a agência sem que Annie conte a verdade, poderia render muito mais.

A temporada que começou devagar engrenou a primeira e está cada vez melhor. Sad Professor foi um pouco triste, mas foi propício até mesmo pra cutucar essa situação de Annie e sua família, esse dilema de contar e colocá-los em risco e não contar e agüentar as conseqüências.

P.S1: Não quis comentar sobre Jai nesse episódio. Eu detesto o Sendhil Ramamurthy, mais ainda quando ele se acha o galã.

P.S2: Auggie com ciúmes de Annie e Scott? Posso sonhar que ela vai terminar com o médico e dar uma chance à Auggie? Diz que sim, por favor!?!!