Depois de quinze anos, o fim finalmente chegou para ER. E, com todo o elenco original confirmado para uma última aparição, o adeus não poderia ser melhor. ER estreiou nos Estados Unidos, pela NBC, em 1994, ao lado daquele que viria a ser outro grande sucesso da emissora, Friends. Por aqui, fomos apresentados a série pela Globo em 1995, sob o nome de Plantão Médico.
Quem não se lembra da abertura do programa?
A série chegou ao fim, nos Estados Unidos, em maio. Mas como muita gente está acompanhando a última temporada somente agora, na Warner, resolvemos publicar essas últimas reviews de acordo com o lançamento no Brasil. Afinal, uma série com quinze anos de existência merece esse tratamento especial!
Quanto ao episódio dessa semana, The Beginning of the End, ele já começa com uma grata surpresa para aqueles que, como eu, tem conseguido escapar dos spoilers. Ver Noah Wyle abrir os créditos é sempre um bom começo.E como é estranho ver Carter não ser reconhecido no County… A reação dos residentes ao falarem com ele talvez seja a mesma dos novos fãs da série ao verem esse ilustre desconhecido tomar conta do episódio. Mas, será que existem mesmo fãs novos?
Se existem, talvez estejam satisfeitos com Morris, sem dúvida alguma o melhor personagem do momento. Quem poderia imaginar, em 2003, quando Archie sugiu, que seria ele o responsável pelos melhores momentos do fim? Seu envolvimento com Diaz e sua vontade de fazer a coisa certa (latente desde a morte de Pratt) provavelmente ainda vão causar problemas à Detetive.
Jerry e os cogumelos alucinógenos foram um alívio cômico desnecessário. Da mesma forma que o drama de Lucy, a menina cuja mãe morre-não-morre, já deu o que tinha que dar. É só esperar ela efetivamente morrer pra Banfield adotá-la. E isso não é um spoiler, é uma aposta mesmo.
Quanto a Sam e Gates, e Neela e Brenner , o caminho é mais do que óbvio quando se leva em conta a proximidade do fim. Faltam oito episódios para eles se entenderem, dando um final feliz principalmente a sofrida enfermeira Taggart. E quando pensamos que Carter voltou para, finalmente, ter também o seu aguardado final feliz, somos confrontados com uma cena nada promissora: hemodiálise. E vale lembrar que, a essa altura do campeonato, Carter só tem um rim.
Quantas séries podem se orgulhar de chegar a uma décima quinta temporada com dignidade? Falta muito pouco para o final. Até lá, reviews mais objetivas, sempre no dia da exibição do episódio na Warner.
