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Fringe – 2×11 Unearthed

Por: em 15 de janeiro de 2010

Fringe – 2×11 Unearthed

Por: em

Embora esse episódio fizesse, originalmente, parte da primeira temporada de Fringe, ele só foi liberado agora e consta no Tv.com, no iMDB e na própria FOX como o 11° episódio da segunda temporada. Logo, é assim que o consideramos.

Olá leitores do blog Apaixonados por Séries. Sou a Rose e, a partir desta semana, ficarei responsável por cobrir Fringe. Espero que gostem dos textos. Bem, feitas as apresentações, vamos à análise.

Surpreendente. Esta é a melhor palavra para definir o episódio desta semana, após um não tão longo hiato. Mantendo a tradição de trazer mais perguntas do que respostas, Unearthed trouxe um elemento surpresa logo em seus primeiros minutos: o retorno do agente Charles Francis, morto na primeira metade da temporada.

Charles Francis

O agente foi assassinado após ter seu corpo possuído por um hospedeiro que tentou matar Olívia após descobrir o que ela tinha visto em sua viagem à um mundo paralelo. Porém, seu corpo nunca foi velado ou, sequer, encontrado. Tudo o que se viu foi o cadáver de Francis, abandonado em uma caixa transparente.

Ele teria mesmo ressuscitado? Aliás, ele teria mesmo morrido? Estariam os personagens na dimensão que conhecemos, ou a morte do agente teria acontecido apenas em uma dimensão paralela, já que os personagens não deram qualquer sinal de tomar conhecimento do fato? Confesso que olhei duas ou três vezes a numeração do episódio, para ter certeza de que não havia me perdido em meio aos arquivos e assistindo, sem saber, um episódio aleatório da primeira temporada.

Olivia Peter Walter

Mas, deixando um pouco de lado a surpresa em torno do retorno não explicado de Charles Francis, o episódio abandonou um pouco as experiências com cobaias humanas e abordou um pouco mais o lado espiritual (será mesmo?), mostrando o clássico embate entre ciência e fé, por meio da, por que não, possessão de Lisa Donovan, pelo espírito (ou seria a consciência) do suboficial da marinha Andrew Rusk.

Aliás, a explicação dada para o assassinato de Rusk caberia bem em um seriado como Law and Order, mas não em Fringe, onde nada é o que parece. Nem mesmo os personagens. O suboficial, exposto a níveis altíssimos de radiação, e tratado com medicamentos experimentais, morre com um tiro, mas sua consciência continua vagando pela cidade, como mostra a última cena do episódio. Seria essa a deixa de que, pelo menos por alguns episódios, Fringe se focaria na mobilidade e perpetuação da consciência humanas? Afinal, aqui todas as respostas que procuramos estão na consciência não só dos vivos, mas também dos mortos.

Lisa Peter


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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