Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Glee – 3×13 Heart

Por: em 16 de fevereiro de 2012

Glee – 3×13 Heart

Por: em

Tobias:

Dia dos namorados é sinônimo de muita melação em cena!

E com muitas participações marcantes: os pais de Rachel, a entrada de Samuel (do The Glee Project, lembra?) e uma reaparição que há muito esperávamos: Karofsky.

Primeiro queria dizer que como fã número #1 da Sugar, eu adorei vê-la como dona do episódio. Sempre defendi que ela era uma personagem que tinha muito a render, principalmente na próxima temporada, com as baixas que surgem à vista. É evidente o carisma e o humor da personagem.

E o Samuel finalmente ingressou na série, para cumprir os sete episódios que lhe cabem por ter vencido o The Glee Project, mas ele pode ser efetivado, como – infelizmente – aconteceu com Damian. Ele chegou interpretando Joe, um cristão fervoroso. Para quem acompanhou o reality que escolheria os novos participantes, fica parecendo que esse era o papel para o Cameron. Samuel mandou bem, foi muito melhor do que Damian, apesar de também praticamente “cair do céu”.

Uma das coisas que eu não aceito muito na série é a sua facilidade em esquecer das coisas e retomá-las sem mais nem menos, como o Esquadrão de Deus. Por sinal, achei que pegaram um pouco pesado nesse debate entre Cristianismo e homossexualidade, principalmente Mercedes sugerindo que um dos apóstolos era gay. Óbvio que é uma questão que precisa ser abordada, afinal, religião mexe com todos, mas é preciso se tomar cuidado ao se tratar do assunto, já que é algo extremamente pessoal e algumas pessoas podem se sentir ofendidas. Oras, os personagens são adolescentes, sim, mas tem coisas que um aluno do último ano tem maturidade para ponderar. Às vezes Ryan Murphy gosta de brincar com fogo!

Achei criativo o modo que os pais de Rachel acharam para lidar com o casamento inesperado de sua filha, afinal, tem algo mais funcional do que psicologia reversa? Quando eles chegaram, aceitando tudo numa boa, eu imaginei que tinha algo no meio, porque não é possível que eles aceitassem tudo com tamanha facilidade. Por sinal, gostei bastante dos personagens, e gostaria que permanecessem no elenco. Agora ficou estranho a briga de Finn e Rachel terminar com os dois abraçados, como se nada tivesse acontecido e… antecipando o casamento! Gente doida, sério.

“I fully support your right to be unhappy with Finn for the rest of your lives.” 

E o momento que eu mais gostei do episódio foi ver Karofsky se declarando pro Kurt. Há quanto tempo a gente espera por esse momento? E foi tudo tão intenso, tão bonito, sou a favor que o Kurt largue o Blaine e se jogue nos braços do seu verdadeiro amor – que eu não sei se é verdadeiro, mas se não é, deveria ser. Vocês bem sabem que eu não sou dos maiores fãs do ex-Warbler, acho que ele tem sim suas qualidades, mas entre ele e Kurt falta alguma coisas mais profunda, que é suprida na presença de Karofski. Por isso eu acho que os dois deveriam ficar juntos e Blaine deveria ir pros braços de Sebastian, já que os dois se arrastam as duas asas! Assim todo mundo fica feliz.

Claro que eu acho que depois de ter sido visto por um de seus amigos, o Karofsky deve ficar apreensivo e talvez até suma novamente ou volte a atacar Kurt. Ou num plot twist ele acaba sofrendo preconceito e pensa em tirar sua vida, ou algo não tão pesado, não sei… Enfim, vou parar de viajar, mas espero que o tio Murphy não nos decepcione nessa história!

Como foi bom ver Tina e Mike de volta e ainda mais cantando! A homenagem – mesmo que não premeditada – à Whitney Houston foi belíssima, uma das mais belas canções já interpretadas por Mercedes! E por falar nela, sua relação com Sam esteve a ponto de voltar a me empolgar. Conseguiram passar um pouco mais de verdade. Estão quase chegando lá. Puck voltou a ser o velho Puck e Santana e Brittany tiveram algumas das mais belas cenas. Mas se formos reparar bem, parece que Glee consegue se achar mais tratando de sexualidade. Só um fato a ser notado, mas isso acaba restringindo bastante os rumos a serem tomados. E não, eu não estou reclamando, já que Santana vem salvando a série.

Na próxima semana teremos as Regionais, e depois um hiatus de S-E-T-E semanas. É pra matar qualquer um. Ao final do post vocês conferem o promo, prometendo que o episódio mudará a nossa forma de ver Glee. A gente não perde por esperar.  🙂

 

Bruna:

Episódio de Valentine’s day recheado de músicas (e até com microperformances dos pais de Rachel) e homenageando a diva Whitney Houston, prometia ser um dos melhores episódios da temporada, especialmente na escolha do repertório.

Em um episódio com sete músicas é claro que a produção de algumas vai acabar sendo mais detalhada que a de outras. Só que, é preciso considerar que se estamos falando de um episódio em que Whitney Houston foi homenageada, por mais que Mercedes seja uma das melhores intérpretes da série e a história que ela e Sam estão vivendo tenha algo a ver com a letra da música, I will always love you deveria ter sido muito melhor arranjada, ensaiada, enfim… trabalhada. É difícil afirmar categoricamente o que faltou já que eu estou bem longe de cantar alguma coisa, mas a impressão que ficou é que ela só queria cantar a linda e eternizada música romântica e que aquelas palavras não significavam nada pra ela. Posso estar pensando muito em cima de apenas algumas cenas do episódio, mas o fato é que me deixou realmente chateada que essa performance da Mercedes (que normalmente arrasa muito) tenha sido tão sem sal.

 

Embalados no clima romântico, Mike e Tina ficam responsáveis por L-O-V-E (Frank Sinatra) e mostram que são muito mais do que o “casal étnico” da série. Eles tem muita quimica cantando e dançando juntos e por causa dessa quimica acabam sendo responsáveis pela performance mais fofa e pertinente do episódio.

Na disputa pelo coração de SugarArtie canta Let Me Love You (Mario) junto com a clássica formação boyband de Glee. Adoro quando os meninos entram nesse clima de R&B. Combinou muito com a voz do Artie e com a coreografiazinha de todos eles juntos, que eu adoro. É claro que ficou faltando a presença de Rory na formação porque ele não ia ajudar seu rival, óbvio. Rory canta Home (Michel Bublé) e conquista Sugar. Damian finalmente mostra um pouquinho do potencial que mostrava em The Glee Project. Combinou com o momento que o personagem está supostamente vivendo na série. E eu ainda acho que a timidez de Damian atrapalha muito na atuação dele.

A liga dos cristãos muito doidos cantou Stereo Hearts (Gym Class Heroes), estréia de Joe, mais conhecido como Samuel de The Glee Project. Não gostei dessa liga cristã, não gostei do personagem novo, muito menos da música. Esses mesmos cristãos cantam Cherish/Cherish (Madonna + Kool and the Gang) mais ao fim do episódio. Aí sim eles falaram a minha língua. Joe, Mercedes, Sam e Quinn animaram a festa de Sugar e cantaram em homenagem a amada idolatrada salve-salve Brittany. A versão ficou ótima! Logo na sequência veio Loveshack (The B-52’s) que foi o sucesso do episódio. Adorei a volta de Blaine, com ou sem tapa-olho. Sua presença nessa música final do episódio fez toda diferença. Deu até vontade de dançar junto com eles no Breadsticks.

Por hoje era isso. Voltaremos nas Regionais, semana que vem!

3×14 – “On My Way” (Winter finale)


Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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