Que saudades que eu senti de você, Grey’s Anatomy. Fiz bem quando decidi não ler nenhum spoiler e tudo que eu sabia antes de ver o primeiro episódio do ano era que Addison Montgomery voltaria ao Seattle Grace. Pra mim, não importa a desculpa que arranjem para isso, contanto que ela continue voltando, estou feliz. Quem também acompanha Private Practice, sabe que a Addison sempre está na sua melhor forma em Seattle. O sol de L.A deve fritar os miolos dela ou algo do tipo. E vou logo fazer um parêntese. Eu sou meio obcecada pela Kate Walsh. Que mulher mais linda, deus do céu. Juro que dei pausa nas cenas dela só pra ficar olhando. É incrível como ela está sempre mais bonita em Grey’s! E olha, que elenco mais bonito que essa série tem, viu. Amo ver gente bonita na minha telinha.
Mas voltando ao que interessa. Eu adorei o episódio, cada pedacinho, cada desenvolvimento de cada personagem. Embora ainda não saiba se gosto ou não dessa história do Mark ter virado um pai de verdade. Ele chegou na série como um mulherengo sem sentimentos mas o personagem foi sendo desenvolvido e a gente foi vendo o outro lado da história. Mark Sloan é um amigo de verdade e tem sentimentos sim. Eu entendo como um relacionamento pode mudar uma pessoa e ele encontrou isso na Lexie. Ela conseguiu despertar as melhores coisas dentro dele e eu entendo que ele agora queira ser um homem diferente e ficar ao lado da filha. Eu só acho que tudo foi feito muito rapidamente, talvez porque tenham espremido quase dois meses dentro de um único episódio (Holidaze). Fico triste em ver a relação dele com a Lexie acabando. “I think our relationship just ended” foi de cortar o coração. É compreensível que ele escolha a filha e claro que Lexie não tem que aceitar tanta responsabilidade. Eu ainda não me afeiçoei a Sloane e espero que ela tenha esse bebê e vá logo embora. Ou que Mark e Lexie encontrem um jeito de fazerem a relação funcionar. Eu sei que eles vão.
O Alex está agindo de modo idiota? Sim. Podemos culpá-lo? Não. Eu odeio essa storyline, odeio o que fizeram com a Izzie por culpa das intermináveis licenças da Katherine Heigl mas é perfeitamente compreensível o que Alex está passando e o modo que ele se comporta. Como a Meredith falou, ele age assim por estar sofrendo e esse é o modo que ele conhece de aliviar a dor. É claro que ele está magoado e isso nos faz fazer coisas idiotas e é de se esperar que ele fosse dormir com alguém e bem, o fato de ter acontecido com Lexie me pareceu bem real e apropriado. Álcool mais um coração partido é a combinação perfeita pra um grande desastre. Eles certamente se arrependerão no dia seguinte mas sem dúvidas eles aproveitaram o momento.
Eu amo o fato do Derek entender e aceitar a Meredith tão completamente. Ele sabe ler todas as expressões faciais dela e sabe como arrancar o que quer. A conversa deles no final do episódio foi linda. A química do Patrick Dempsey e da Ellen Pompeo é incrível. Eles conseguem passar verdadeiramente o fato de que Meredith e Derek são um casal no sentido mais amplo da palavra, mostrar toda a intimidade, cumplicidade, maturidade e força que existe no relacionamento dos dois, selado por um post-it mais válido do que qualquer outra coisa. Fico feliz que o Derek tenha lembrado de que quando ele tava atirando anéis com um taco de baseball, o Chief apareceu para resgatá-lo e espero que ele agora possa fazer o mesmo. Nunca tive experiências com alcoólatras, mas sei que é uma luta diária e o Chief precisa de ajuda. Só me pergunto cadê a Adelle nessas horas. Mesmo que o Richard tenha esquecido que tem uma esposa, o mesmo aconteceu com ela?
Confesso que temi um pouco pela Cristina dentro do O.R, mas eu sabia que ela não ia falhar. Ela é hardcore demais pra isso. Foi lindo ver ela tendo sucesso na cirurgia completamente sozinha e depois se vangloriando por isso. Eu acho que ela já passou por tanta coisa na vida, já se desapontou com tantas pessoas que ela sente que a única pessoa em que ela pode confiar plenamente é ela mesma e que a única coisa que não vai decepcioná-la é a medicina, por isso ela se entrega tanto à carreira. Quando a Dra. Teddy Altman chegou ao Seattle Grace, Cristina a deveria ter visto como uma ameaça. Mas ela foi a melhor professora que a Cristina já teve e acreditou nela como ninguém, então Cristina escolheu simplesmente ignorar a parte da ameaça. Ela escolheu ser uma cirurgiã ao invés de ser uma namorada e não sei as implicações que isso terá no relacionamento dela com Owen. Sabemos que a Kim Raver agora faz parte do elenco fixo, então a Teddy não vai a lugar algum tão cedo. Shonda Rhimes já disse que Owen e Cristina é um dos seus casais favoritos, então eles terão um final feliz e será bem interessante ver como eles vão chegar lá.
E não canso de falar o quanto eu gosto de Callie e Arizona. A cena do chuveiro foi fofíssima. E eu não poderia esquecer meu casal favorito: Cristina e Meredith. Cada momento das duas juntas é um deleite pra mim. Adoro a amizade delas e foi fofo demais ver a Meredith toda felizinha pela cirurgia solo da Cristina, dizendo que sim, que ela estava pronta mas que precisava respirar. Esse momento de fofura teria feito o episódio valer a pena pra mim. Eu também não tinha me tocado que Sloan seria vovô até a Addison falar! Tive muita vontade de abraçar a Bailey na hora que ela tava despejando todas as tragédias da vida dela em cima daquele cara. Tadinha, gente. Ri demais com ela dizendo que tinha uma coisa pelo paciente amarelo. Seria muito estranho ver a Bailey namorando alguém. Ela precisa de algo muito bom na vida dela.
Pra quem gosta de sofrer vendo os promos, aqui o do episódio da próxima semana:
