Fazia um bom tempo que meu coração não ficava literalmente na boca e meus olhos grudados no cronômetro do capítulo como foi nessa semana com Kiʻilua , porque depois de tantas semanas de calmaria, os roteiristas vieram com esse capítulo maravilhoso, cheio de adrenalina, respondendo uma pergunta e deixando outras sem respostas.
Do lado das perguntas respondidas está Jenna, mais exatamente porquê ela foi vista trabalhando com Wo Fat alguns capítulos antes de sair de cena: tentar salvar a vida de seu noivo. Até saber quem estava envolvido no seqüestro eu pensei que o personagem estivesse vivo, mas a sequência em que ele aparece deixou bem claro que não estava.
Aliás, no momento em que ela pede ajuda a Steve já fiquei com um certo frio na barriga exatamente por me lembrar como ela saiu de cena. E o frio ficou ainda maior no momento da troca, que fica bem claro que nada ali era o que parecia ser.
E Wo Fat… Bem, sempre que o vilão aparece em cena é garantia de emoções na certa, mas dessa vez os roteiristas abusaram, e muito. Especialmente nas cenas de tortura de Steve. Mesmo sabendo que o personagem é durão e não se renderia assim tão fácil foi perturbador vê-lo apanhando e levando choques para responder uma pergunta da qual ele não sabia a resposta, e algo me diz que White deve saber, já que o próprio Wo Fat parecia não saber nada sobre isso.
Por falar nele, a capacidade que ele tem de simplesmente desaparecer dos locais chega a ser irritante. Não que eu esperasse que ele seria pego com facilidade agora, praticamente na metade da temporada, mas é que depois de ver tudo o que ele foi capaz de fazer com Steve e com a própria Jenna ficou aquela pontinha de vontade que a justiça foi feita.
Se bem que, se a justiça com ele ainda não foi feita, a sequência do resgate de Steve foi maravilhosa. Momentos tão bem construídos que ficou difícil não se angustiar ao ver o tempo passando e saber que Steve havia sido movido de lugar. É que de repente surgiu aquele medo de ver a expressão “to be continuous” na tela. Isso sim me mataria.
Mas, voltando ao resgate, a operação como sempre foi muito bem-feita e pareceu até muito simples, nenhuma perda, ninguém ferido, com Steve são e salvo dentro do helicóptero. Além da cena em si o momento do resgate foi uma das cenas mais bonitas do capítulo, não só pela expressão de todos (Danny incluso), mas muito pela de Lory.
O abraço que ela deu em Steve mexeu com as emoções e deu até aquela pontinha de vontade de deixar uma lágrima correr, embora eu precise admitir que Hawaii Five-0 não dá exatamente muitos motivos para chorar, e sim bem mais para sorrir.
Faltam poucos capítulos para o recesso de Natal, e depois de um capítulo tão bom me pergunto o que os roteiristas estão armando para nós, e especialmente quantos episódios mais teremos de esperar para ver Wo Fat novamente e qual artimanha ele usará para ter Steve frente a frente novamente e saber o que tanto o intriga. É esperar para ver.
Até o próximo capítulo.
P.S. Fiquei tão empolgada com a cena do seqüestro e os outros incidentes em si que esqueci de comentar sobre o caso que deu início ao incidente: o assassinato da jornalista. Os roteiristas aqui foram extremamente hábeis em ligar um caso que parecia não ter relação nenhuma ao seqüestro de Steve como a chave para o evento apenas por causa da fonte que forneceu a informação: Wo Fat, claro.
