Após três meses de abstinência sofrida, Leverage retornou com bons episódios: The Experimental Job e The Office Job. Agora faltam apenas quatro episódios para o fim da temporada e que o me consola é saber que a série está oficialmente renovada para a quinta. Leverage ainda tem muita lenha pra queimar, vilões perigosos foram apresentados e depois “esquecidos” nessa temporada e isso deve voltar à tona a qualquer momento. Além disso, preciso de mais Hardison/Parker e Nate/Sophie.
Em The Experimental Job o foco foi Hardison e Parker. O relacionamento entre os dois cresce a cada episódio, num ritmo que poderia ser chamado de “lento”, mas que não deixa de ser coerente com a personalidade dos dois. Só pra refrescar a memória, no episódio anterior tivemos uma interação muito interessante entre os dois com um dos diálogos mais fofos da série quando Parker estava irritada com a dificuldade de se adaptar às necessidades exigidas para executar o job:
– Rápido e fácil é assim vivo! Se você me atrasa, me mata.
– Tinha que ser rápida porque estava sozinha. Se te pegasse, acabou. Eu entendo. Mas não está mais sozinha. Olhe pra mim. Você não está mais sozinha. Você tem uma equipe. Você tem a mim. E eu vou te proteger. Vou te proteger, garota.
Dessa vez, foi Parker quem ajudou Hardison. O nerd precisava ser a isca e se infiltrar numa sociedade secreta, pra isso, teve que aprender a se tornar popular, papel que desempenhou com louvor. E o que foi aquele diálogo sobre jogos virtuais? Eu não entendi nada, mas nem por isso deixou de ser divertido. Eu só queria que o beijo tivesse durado mais. Ri litros da crise de ciúmes dela e da “inocência” brincando com o botão de choque do laboratório.
Eliot também teve seus momentos de destaque e me surpreendi com a conversa sobre o “remorso” pelas pessoas que matou. Lembrei de Nikita, sempre dizendo que é algo que fica na memória e ela não deseja a ninguém. O golpe final do job fugiu um pouco do clichê e nem por isso foi menos inteligente. O problema é que provavelmente essa ajuda de Conrad terá um preço alta pagar no futuro. Nate parece ter prazer em colecionar inimigos poderosos.
Em The Office Job, enquanto tentava desvendar um esquema de desfalque, a equipe tornou-se parte de uma filmagem de documentário na empresa que eles estavam tentando salvar. Li alguns comentários de leitores elogiando a referência à premiada série The Office, mas infelizmente não assisto à série, então não posso dizer mais sobre isso. Só sei que foi um episódio diferente do estilo de Leverage, mas em por isso menos interessante.
Não me canso de elogiar o cuidado que os roteiristas têm com a série em todos os seus detalhes e mesmo que a gente saiba que no final vai dar tudo certo, o interessante é saber como dará tudo certo. A mulher do RH me irritava desde o começo, mas nem por isso eu acreditei que ela seria a grande vilã. Apesar que, se olharmos bem pro personagem do Josh Randall (professor Simon de Greek) era de se esperar que Bartley não fosse capaz de falsificar dinheiro usando as máquinas da empresa.
A briga entre Eliot e Hardison por um sanduíche me levou a crises de risos, como Leverage tem a capacidade de transformar algo tão banal em cenas divertidíssimas! E o que dizer daquele diretor esquisito (o cara me dava arrepios) obcecado pela Parker? Ela fugindo da câmera foi hilário também. E o que dizer da “briga” constante entre Sophie e Nate? Adoro a interação entre os dois e vê-la anotando todas as “discussões” num caderninho foi melhor ainda. Queria tanto saber o que tinha escrito naquele cartão no final…
E o melhor ainda está pode vir no 4×13 com mais uma participação especial de Jeri Lynn Ryan, que agora compõe o elenco fixo de Body of Proof:
Sinopse de The Girls’ Night Out Job: Quando um ladrão atinge um amigo de Parker, Parker, Sophie e Tara rastreiam o ladrão ao Consulado da Venezuela.
E você, o que está achando do retorno de Leverage? Feliz com a interações Parker/Hardison e Sophie/Nate? Gostaria de ver Tara de volta ao time? Deixe seu comentário.
