The D.B. Cooper Job seguiu a fórmula de The Van Gogh Job (4×04). O problema de tentar repetir o sucesso é que The Van Gogh Job é um episódio fantástico e por isso é extremamente difícil chegar no mesmo nível. The D.B. Cooper Job não alcançou a mesma emoção no roteiro, mas foi um excelente episódio. Eu adoro ver os atores interpretando outros personagens do passado. E gosto muito quando fazem um episódio diferente do normal. Mas querendo ou não, eu acabo relacionando eles aos personagens, então achei super estranho Eliot e Parker juntos.A pedido de Parker, Nate concordou em ajudar o Agente McSweeten. O pai dele era o principal investigador do caso D.B. Cooper, o sequestrador do voo 305 (inclusive, é um caso real. Segundo a fonte de conhecimento infinito conhecida como Wikipedia, este é o único sequestro de avião não solucionado nos EUA). Dessa vez o time não fez muita coisa, já que a maior parte do episódio foi sobre o que aconteceu no passado. Nate fingiu ser um consultor do FBI que traçaria o perfil de Cooper.
Confesso que achei divertido ver Nate (como Peter McSweeten) e Eliot (Steve Reynolds) de bigodes correndo atrás de bandidos. Já gostava muito do Todd, mas adorei o pai dele. Ele é o tipo de pessoa que sempre tenta ver o que há de bom nos outros. Acho bonito isso, porque vamos combinar que nem sempre é fácil achar qualidades em certas pessoas.Sobre a história, não foi muito complicado de descobrir o mistério, mas isso não a deixou menos interessante. Até os clichês foram bem usados. Os atores fizeram um ótimo trabalho, principalmente Timothy Hutton, Christian Kane e Beth Riesgraf.
Sobre a conversa do final, Nate está querendo mudar alguma coisa na equipe. Ainda não sabemos o que e nem como ele pretende fazer isso. Eu estava achando que ele ia sair do time, mas essa história de querer “construir algo” me deixou em dúvida. Esse mistério todo está me deixando doida de curiosidade.