Delinquent foi um episódio como poucos em Lie to Me. Eu cheguei a duvidar de praticamente todos os envolvidos na trama e só foi me cair a ficha de que era mais um episódio sobre corrupção nos últimos minutos.
Finalmente conhecemos alguém da família de Torres, e é justamente uma meia-irmã delinquente juvenil, Ava, que além de mentirosa, consegue afetar a percepção natural de mentiras da irmã. Elas sendo irmãs por parte de pai, e o pai sendo o bêbado espancador que Torres pintou desde o início do seriado, achei até estranho ela conhecer uma meia-irmã.
E como a fruta não vai longe do pé, assim que Ria é afastada do caso por estar atrapalhando a investigação, o que ela faz? Afoga as mágoas na bebida e dá em cima do chefe! Foi a cena vergonha alheia da temporada!
Algumas partes meigas aconteceram nesse episódio: Gillian e o psicólogo da instituição de menores, começando um romancinho; Emily se preparando e fazendo a prova prática pra tirar a carteira de motorista; e a preocupação de Cal ao chegar na casa de Gillian quando ela e Ava são espancadas pelos invasores.
E quem mentiu? A diretora da instituição de correção de menores infratores era corrupta e obrigava os jovens a assaltarem casas de pessoas ricas, pra garantir sua aposentadoria. Ela os fazia assaltar e em troca liberava-os mais cedo da pena!
Bullet Bump se mostrou um episódio de temática política, e eu admito que tenho uma certa preferência por esse tipo de trama quando abordada por Lie to Me. Sempre muita mentira e lavação de roupa suja, e de fato, isso não faltou nesse episódio. A cena inicial mais uma vez me enganou: eu acreditei piamente até o momento da morte da menina, que ela lançava aqueles olhares ao candidato a governador porque ELA é que tentaria matá-lo, e na verdade que foi morta foi ela!
A explicação de que a morte da assistente só havia acontecido para impulsionar o candidato a governador da Virginia à vitória, me pareceu plausível, até Clara entrar em cena, com aquela cara de apavorada, entregou tudo! Mas mais uma vez, Lie to Me perde a mão no tamanho da trama. É muito emaranhado de informações e interrogatórios até chegar na verdade. Confesso que apesar de achar o episódio bom, quase cochilei naquele parte gato e rato entre Cal, Clara e a esposa do governador.
Toda a trama paralela de Loker ser amigo de Emily em uma rede social, e ela convidá-lo para um show, e mostrar músicas a ele me pareceu tão meiga! Queria naquele momento que Loker fosse mais jovem pra que não houvesse problema algum na paixonite da Emily.
A saída de Clara da série foi providencial, posso estar sendo maldosa, me corrijam se for o caso, mas na boa, essa Melissa George, não engana ninguém! Não gostei das atuações dela. Talvez seja porque não gostei da personagem desde o início. A cena da comida apimentada acompanhada de cerveja e um beijo no estilo “pulando em cima” que o Cal deu nela foi o momento #rialto desse episódio.
E quem mentiu? A esposa do governador havia matado um mendigo, dirigindo bêbada, e pra acobertar o crime inicial, matou outras duas pessoas. E ninguém mais sabia disso além do assessor que ajudou no atentado que matou a assistente e depois foi assassinado.