The Workshop veio pra nos afirmar algo que já sabíamos antes mesmo de Smash começar: todo grupo artístico precisa de ensaio, muito ensaio. Acostumada que estava a assistir Glee, onde nenhum ensaio acontece mas mesmo assim todos saem cantando perfeitamente bem de primeira, fiquei bastante feliz com o jeito como isso é mostrado na série sobre Marilyn Monroe. Todos os pequenos ensaios que fomos assistindo até aqui culminaram nesse ensaio geral, que mesmo com o roteiro incompleto, erros e quedas, ficou bastante satisfatório prum primeiro resultado.
A partir desta semana, simpatizo milhões de vezes mais com Ivy. Ter pais que, mesmo que sutilmente, dão um jeito de tentar nos sabotar não é nada legal, acaba com a estrutura da pessoa. Sempre vemos por aí histórias de filhos de famosos e como eles são comparados com seus pais eternamente (caso sigam a mesma carreira) ou viram a ovelha negra e vão trabalhar com algo que não lembre nem de longe o progenitor. A loira ainda fica um pouquinho enciumada com Karen, mas o que ela fez neste episódio é o que eu espero que ela faça sempre: trabalhe, estude, e dê o melhor de si, focada. Mesmo que Derek tenha lhe dado aquele puxão de orelha por conta das “derrapadas” no primeiro ato.
Leigh Conroy (Bernadette Peters), a mãe de Ivy, chegou com tudo no dia anterior ao ensaio e com certeza, depois da belíssima Everything’s Coming Up Roses, ela fez o que toda mãe faria: sentou e assistiu a filha com muito orgulho. Mesmo não querendo admitir, já que ela não deseja que sua filha passe pela dura estrada artística, deu pra ver a emoção nos olhos da veterana da Broadway. Ainda enquanto cantava e todos deixavam Ivy de lado, deu pra presenciar o amor verdadeiro que a mãe sente pela filha.
Karen deu uma de boba novamente nesta semana e não se deu conta que as oportunidades não batem duas vezes à mesma porta. Ela foi lá, gravou uma demo (maravilhosa a versão dela de Brighter Than the Sun, da Colbie Caillat, não quero parar de ouvir nunca mais!) pra ser apresentada a Bobby Raskin, um grande produtor, quis muito isso e, quando ele resolve se encontrar com ela, ela simplesmente não vai? Eu entendo que ela quer ser uma grande estrela da Broadway, mas a impressão que deu é que ela ficou achando que vai receber essa oferta novamente.
Se ela receber, sinceramente, será completamente inverossímil. Produtores super famosos e ocupados não correm atrás de artistas novatos, sinto muito. E como assim “ela foi tão bem no palco que eu simplesmente caí”, dona Karen? Isso ficou muito mal explicado pra mim, assim como os deslizes de Ivy em cena. A loira é a srta. perfeição, aquele tipo de escorregão nunca aconteceria com ela num ensaio geral pros investidores. Será que foi efeito do remédio pra dormir?
Falando em coisas mal explicadas, ainda não estou entendendo o propósito de Ellis na série. É só incomodar, é? Ele ainda trabalha pra Tom? Faz uns três episódios que eles não trocam nenhuma palavra! Adorei o jeito que Eileen o colocou no seu devido lugar, com honestidade e firmeza, quando ele veio fofocar sobre Julia e Michael. Aliás, Eileen é uma personagem que continua me instigando, agora com esse relacionamento à vista com o bartender bonitão Nick (Thorsten Kaye).
Michael, mesmo sendo perfeito pro papel de DiMaggio (não dá pra negar isso, ainda mais depois da perfeita On Lexington & 52nd Street), vai acabar sendo demitido. A dupla de compositores/roteiristas foi contra a ideia de Derek de que o problema é Ivy e apontou o protagonista masculino como sendo o causador das dificuldades de Marilyn, the Musical, e não precisa nem dizer que foi por conta do romance secreto do ator com a ruiva, né? Entendo a posição de Eileen em concordar com isso. Amei quando, no final, Julia diz a Leo que Michael não era o cara certo, deixando claro que seu romance acabou, e os dois têm um momento emotivo.
Mesmo assim, acredito que não deixaremos de ver Will Chase em Smash ainda. O que vocês acham? E a mãe de Ivy, deve retornar? Eu espero que sim. Assista abaixo a promo do episódio da próxima semana.
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1×08 The Coup:
