Gostaria de fazer um pedido aos roteiristas, produtores-executivos e criadores de The Good Wife: por favor, mantenham Elizabeth Reaser na trama da série e coloquem a atriz como regular do elenco! Além da participação da eterna Ava (Reaser), de Grey’s Anatomy, ainda tivemos as grandes participações especiais de Michael J. Fox e seu controverso Louis Canning (que já havia aparecido no episódio Poisoned Pill, o 2×06) e Denis O’Hare (Russell Edginton, de True Blood) no papel do juiz Abernathy. Tudo isso dito, vamos aos comentários deste que considero o melhor episódio da segunda temporada até aqui, “Real Deal”, 2×13.
ps.: no final da review há uma foto que pode ser considerada SPOILER por você leitor.
Finalmente tivemos um episódio onde Julianna Margulies pudesse conduzir Alicia Florrick da forma que conduzira neste episódio. Alicia é uma mulher forte, com posições firmes e pontos de vistas fortes. E Julianna consegue dar este tom ao personagem. Alicia teve a missão de coletar assinaturas para uma ação coletiva num bairro contaminado pela negligência de uma empresa pesticida.
Quem ela não esperava encontrar em seu caminho era o advogado Louis Canning, que voltou neste episódio para uma participação recorrente na trama da série. A performance de Michael, que tem uma doença parecida a de seu personagem na vida real, é sempre interessante de se ver, pois o personagem se apoia na própria doença para poder chegar mais facilmente onde precisa chegar.
Neste episódio, todos os centros da trama estavam com plots interessantes. Dei uma caminhada pelo caso principal e não quero mais falar dele para não spoilar muito quem ainda não assistiu. Os outros dois centros – o político e a Lockhart/Gardner-Bond – também foram muito bem conduzidos durante Real Deal.
A cena política
Neste episódio, a cena política caminhou bastante, principalmente para o lado do candidato Peter Florrick. Depois de passar por uma fase cheia de pequenos escândalos, o diretor de campanha mais engraçado do mundo das séries, Eli Gold, pode finalmente descansar um pouco. E o diretor descansa sem deixar de nos divertir. O que foram as cenas que ele teve com o cara que faz os vídeos em prol da campanha do Peter? E a intromissão na conversa entre Florrick e seu amigo ex-detento? Ótimas cenas.
Como Wendy usa a cartinha de ser negra para angariar votos para sua campanha – e que apesar de não ter sido mencionado de outra forma neste capítulo, acredito mesmo ter se aliado a Childs -, Eli e o novo contratado para a área de pesquisas de opinião, acreditam que Peter pode muito bem usar a cartinha dos jovens. E o direcionamento da campanha, até aqui, dá certo, pois Peter chega a dizer que antes, ele não era comentado. Agora, é. Bom, bom.
Lockhart/Gardner-Bond
Parece-me que o cerco está se fechando cada vez mais rápido ao redor do nosso querido Bond, não é mesmo? Fiquei muito feliz ao ver que, apesar de tudo, Louis não estava mentindo e Bond, por este motivo, foi desmascarado. O lance que fizeram sobre a oferta dos $ 85 milhões de dólares foi genial! Sempre muito boa a forma que se desenrola o roteiro da série.
Toda a nova abordagem que estão dando ao golpe que aplicarão em Bond é muito coesa com o texto da série. Não achei que tenham soado forçadas as opiniões do terceiro sócio, que, aliás, me deu grandes risadas no episódio com suas comemorações ao fracasso de Bond. Vida longa a Will e Diane. Não me canso de repetir o quanto a química entre Josh e Christine é gostosa de se assistir! E espero que não cortem a onda de Tammy e Will. Eu realmente gosto dos dois juntos. Se eu tiver de shippar alguém na série, que sejam os dois! Tammil ou Willamy? Okay, vocês decidem.
Duas coisinhas antes de dizer goodbye; 1) mais uma vez, Kalinda, apesar de parecer errada, esteve certa durante todo o episódio, 2) não tivemos uma continuação da cena final da semana passada, mas pela cena final desta semana, sabemos bem o que aconteceu no final do episódio passado, né? Até a próxima review!
