Eu tinha desistido de acompanhar a série. Minha decisão aconteceu lá pelos episódios 18, 19, pensei “chego no final da primeira temporada e pronto”. Eis que uma cena surgiu e me fez mudar de opinião. Agora cá estou, refém de The Secret Life of The American Teenager, na tentativa de encontrar uma melhora na série.
E até agora não sei dizer se valeu a pena tentar ou não.
Nessa segunda temporada, nos deparamos com o bebê de Amy, John, já um pouco crescido… Só que ele não foi o único que cresceu. É nos cinco primeiros minutos da nova temporada que descobrimos muma barriga “um pouco” saliente. Anne está grávida. E de onde tiraram uma idéia dessas? Da gravidez da atriz, Molly Ringwald. Fiquei extremamente decepcionada com a gravidez da mãe de Amy, mas ao saber que era fruto do estado gravídico real da atriz, que espera gêmeos, fiquei mais aliviada. Se não, o que poderíamos esperar da próxima temporada? Grace grávida?
“Eu posso engravidar, você nem pensar!”
Foram muitas as pequenas tramas que se iniciaram nesse primeiro episódio… O bebê John que não consegue dormir uma única noite completa, deixando mãe e avó exaustas e na mão de Ricky, o único que consegue acalmá-lo; a nova namorada do pai de Ben, tremendamente suspeita; o namoro dos pais de Adrian; e até o novo tamanho avantajado do busto de Amy! Mas quem se importa?
Nesse primeiro episódio só mesmo uma trama mereceu atenção: a de Grace. Confesso que a princípio me decepcionou a decisão de Grace de perder a virgindade com Jack. Mas foi a intervenção de Adrian que me fez concordar com os novos rumos da vida da jovem cristã. Tudo que eu pensava saiu da boca de Adrian. Grace não está pronta e não quer realmente transar, só decidiu fazê-lo para não perder Jack, mais uma vez, por ele já ter vida sexual e já ter demonstrado que, embora diga que sim, na prática não concordaria em esperá-la. E se, mesmo ouvindo tudo isso, Grace ainda está disposta a seguir em frente, então boa sorte!
E como é bom assistir uma série sem spoiler! Como eu poderia imaginar a morte do pai de Grace sem saber que John Schneider (Marshall Bowman) não renovou seu contrato? Foi com surpresa que eu vi Marshall morrer e dar novo gás as tramas da casa dos Bowman.
Sinceramente ainda não consigo opinar se vale a pena continuar acompanhando a série ou não. Se a qualidade geral não é tão boa, se atuações, locações e até trilha sonora deixam muito a desejar, por outro lado há o mérito de que, ao menos, as histórias são muito mais críveis do que em outras séries teens. Afinal, todo mundo conhece alguém que engravidou cedo demais, ou que não sabe se perde ou não a virgindade com o namorado… Difícil é conhecer alguém que compartilhe um irmão com o ex-namorado (Gossip Girl) ou seja filho do ex-prefeito e assassino-mor da cidade (One Tree Hill).
OBS: A música que embala essa cena do último episódio é Stand by me, na versão do Projeto Playing for change, que vale a pena conhecer.
