Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

The Voice – 3×10: The Battle Rounds, part 1

Por: em 10 de outubro de 2012

The Voice – 3×10: The Battle Rounds, part 1

Por: em

                                                 Let the Battles Begin

Não somente uma nova etapa, mas as Battle Rounds voltaram nos trazendo um novo show. Com alterações nas regras, mudanças no cenário, e com muitos artistas impressionantes, confesso que estava ansiosa para ver como as coisas se sairiam. Antes que as batalhas realmente começassem fomos introduzidos ao novo conceito do programa: o de “roubar” participantes de outros times. Cada coache terá a oportunidade de adquirir dois novos integrantes para seu time, quando o mesmo não tiver sido escolhido como vencedor do duelo. No caso de 2 dos famosos apertarem seus botões, a decisão passa para a mão do candidato – conforme a blind audition.

Além de vermos essa reviravolta emocionante para o rumo do The Voice, fomos introduzidos aos ajudantes dos coaches. Blake trouxe o cantor canadense Michael Bublé, Cee Lo Green pediu ajuda ao vocalista do Matchbox Twenty Rob Thomas, Christina Aguilera nos presenteou com Billie Joe também vocalista e líder da sensacional banda Green Day e Adam levine convidou simplesmente a fodástica Mary J. Blige. Tanta gente incrível reunida para dar conselhos a esse pessoal é de deixar qualquer um intimidado, entusiasmado e com sede de vitória. E com certeza foi isso que aconteceu…vamos lá!

Não existe essa de deixar o que for melhor pra depois, já que o programa começou muito bem. Não sei se pensaria em juntar Casey Muessigmann com o Terry McDermott, mas simplesmente adorei a apresentação. Era aquele caso de não espero nada vindo daqui, e quando vi já estava assistindo repetidamente o vídeo. Em todo o treino com Blake e o Michael, Casey parecia que despontava como favorito,e eu não estava entendendo muito bem o por que. Pelo que vimos na primeira fase do programa, ele não tinha me cativado muito e o Terry com seu jeito de rockeiro dos anos 80, já estava na minha lista de torcida. Só que todos os avisos que foram dados para o Terry,o motivaram mais ainda. Apesar de as duas vozes terem combinado muito bem na música Carry on My Wayward Son do Kansas, e de ter sido uma ótima batalha, sem dúvida a escolha ficaria com o rock. Não posso dizer que fiquei triste!

                   “…his battle comes down to Terry knows a bit more what his voice is..”


E aqui começou meu sofrimento. Dois artistas que eu tinha gostado muito, iriam se enfrentar, e podia ser o fim de um deles no show – o que seria muito triste. O Bryan esbanjava favoritismo depois de ter as 4 cadeiras viradas e de ter detonado a música do Bruno Mars. Só que o Collin também tem uma grande voz, e seu estilo com o violão prometia muito. O Adam sempre muito esperto, escolheu Santeria do Sublime para eles cantarem e acho que nenhuma outra música poderia ser melhor. Os ensaios mostravam que o Bryan estava lutando muito, e fiquei preocupada que ele caísse tanto de rendimento. No final, os dois foram igualmente bons. Cada um com sua parte conseguiu cumprir seu papel, e eu simplesmente não saberia quem escolher. Na minha humilde opinião, o Bryan foi escolhido pelo que ele ainda pode fazer no programa, já que a aspereza da sua voz é incrível. E quando o Collin estava fazendo seu discurso de despedida, chamando o Adam de velho – por que ia nos shows do Maroon 5 desde criança ?-, o Cee Lo e o Blake apertaram o botão. Foi uma sensação maravilhosa! Não só por saber que um candidato que eu tinha gostado ia continuar no programa, mas pelo fato de termos novamente uma disputa. Como poderíamos perder os discursos do Blake? Essa parte é essencial. Muito eloquente como sempre, ele conseguiu um novo membro pro time. E a diversão começou!

“I’m going to ask you to refer back to five minutes ago when Cee Lo said he would have picked Bryan”


Estava começando a ficar meio incomodada com o papo do youtube do JR Aquino. Mesmo na blind auditions, a quantidade de visualizações dos seus vídeos, foi o ponto principal da apresentação. Naquele dia não tinha me empolgado com o que vi, e depois cheguei a questionar se não tratava-se de algo já arranjado. Vai dizer que não é um grande marketing para o site? O Diego Val aparecia nessa batalha como o grande azarão, e toda sua dificuldade com a música durante os ensaios, nos levava a acreditar que seria uma derrota feia. Só que duas coisas surpreendentes aconteceram aqui. Primeiro que eu comecei a apreciar mais a voz do JR, e consegui perceber a sutileza e suavidade do seu timbre. A segunda foi a escolha do Cee Lo. A música Jesse’s girl do Rick Springfield foi ótima para mostrar o que o Diego podia fazer. Adorei sua atitude com o empurrãozinho no palco, pra mostrar que ele não tinha se intimidado com brincadeira do JR no inicio da apresentação. Com seu estilo diferente, o Peruano conseguiu um grande feito. Para o rei dos videos na internet, resta continuar tentando.

                        “Just because it’s not country doesn’t mean it’s not awesome!”


Cada escolha de dupla aperta um pouco mais meu coração. A De’Borah é cara do programa, e como o Adam eu também me  emociono com sua luta na vida. As pessoas deveriam poder ser quem elas são, sem que isso importasse. Com o Nelly’s Echo eu criei uma adoração pelo seu estilo e sua voz. Ele tem muito bem definido o rumo que quer seguir, e até acho que ele estaria pronto pra gravar. Seguindo um padrão até agora, vimos De’Borah quase surtando com as dificuldades durante os ensaios, mas eu já imaginei que ela daria a volta por cima. Billie Joe deu a dica: Até errando você consegue ser incrível! Depois de ouvir um comentário desses vindo de um ídolo, a energia com certeza vai a 200%. Sei que se trata de uma música famosa do The Police, mas também não a conhecia. Mas Message in a Bottle foi uma boa escolha, que conseguiu trazer bons momentos dos dois candidatos. Sem muitas surpresas De’Borah continua na busca pelo título do The Voice.

            “De’Borah I don’t think I’ve ever witnessed more of a ramping up from beginning to end”


Em termos de gosto pessoal, eu já fico com o pé atrás com uma batalha que traz uma cantora country e um dueto. A Gracia Harrison tinha conseguido ultrapassar a barreira do estilo musical, fazendo com que Adam e Cee Lo também virassem suas cadeiras durante a blind auditions. O dueto por sua vez, já tinha data de validade, então por mais que tenham tentado dar uma incrementada, não houveram surpresas. Tirando esses fatores, consegui aproveitar a apresentação, e achei interessante a junção das vozes na musica Sin Wagon das Dixie Chicks. Fazendo justiça a tudo que disse sobre duplas em outra review, Gracia prossegue no programa e damos adeus a mãe e filha.

                                “I just have to say that Gracia rocks way more confidence”


Essa apresentação foi disponibilizada na internet na semana passada, e me deixou de boca aberta. Com certeza era uma forma de preparar o público para o que estava por vir, e dizer com todas as palavras que a coisa ia pegar fogo. Foi logo na estreia que vimos Trevin Hunte quebrando tudo por lá, naquela sensacional apresentação da música Listen. Só que a Amanda Brown não ficava atrás, por que conseguiu ser impecável cantando Amy Winehouse. Então, só poderia ser uma grande luta e com resultados épicos. Mesmo já tendo assistido ao vídeo mais de uma vez, eu fiquei arrepiada. Foram tantas emoções juntas, que peço desculpas a Mariah Carey, mas eles detonaram cantando Vision of Love. Concordo com a Christina que foi a melhor apresentação da battle rounds – e olha que já ouvimos muita coisa boa. A melhor sensação foi por saber que independente de quem o Cee lo escolhesse, o outro ainda estaria no programa. Essa ideia de inserir uma nova briga por candidatos, já levou o show a um outro nível. O que falar de Adam Levine? Ele ficou literalmente de pé – na cadeira -, pediu desculpas por ter sido estúpido e não ter os escolhido antes, e dava pra sentir sua vontade de ser técnico de um deles. O Blake me arrancou gargalhadas ao falar sobre o quanto a Amanda estava gostosa, e que depois da apresentação também achou o Trevin atraente. E bem, Christina tinha um ótimo argumento do seu lado: Ela sabe falar essa língua, e como sabe. Nunca senti tanto por um coache, e ficou visível o quanto Cee Lo se arrependeu de tê-los colocado juntos. Acho que não existiria uma escolha errada, e ele optou por continuar sua jornada com o Trevin. A briga para ficar com a Amanda foi incrível e a escolha pelo Adam, fez com que o time dele subisse mais uns 50 degraus. OMG!

             “Tonight you guys were so perfectly matched and triumphant to listen to”

ps: Carson falando para o Collin não ouvir o Adam por que ele não era mais seu técnico, me fez rir muito.E tem gente que ainda não gosta dele como apresentador. Como?

ps2: Trevin comemorando que a Amanda estava sendo disputada foi muito bonito. Uma irmandade mesmo.

Gastei todas as minhas palavras nesse sensacional episódio, então chegou a hora de vocês comentarem.

até o próximo!


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

×