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The Voice – 3×11: The Battle Rounds, part 2

Por: em 12 de outubro de 2012

The Voice – 3×11: The Battle Rounds, part 2

Por: em

                                    A música começa onde acaba a fala – Ernst Hoffmann

Só precisamos de um momento para fazer tudo valer a pena. Charles Chaplin disse algo parecido com isso, e várias versões de carpie diem foram usadas ao longo dos anos. E esse simples pensamento resume muito bem o que foi esse segundo episódio de Battle Rounds. Depois de uma “estreia” espetacular, começamos esse dia muito abaixo do esperado. O tempo de exibição era menor, e a edição novamente pecou muito – algo que vou descrever mais pra frente. Mas como se trata do The Voice, eu sempre continuo otimista e sem dúvida alguma houve uma recompensa por isso.


Que ótima maneira de começar o programa – ou não. Confesso que criei uma antipatia pela DOMO e vê-la novamente não me alegrou muito. Em compensação,Cody Belew, dono da melhor reação do programa estava de volta e achei que por isso já valeria a pena. Pela escolha da musica Telephone da Lady Gaga, ficou claro que a pretensão do Cee Lo era dar uma oportunidade para Domo mostrar que sabia cantar. Acho que é óbvio que ela foi afinada, e que sabia o que estava fazendo, por isso ele apertou o botão, virou sua cadeira e a escolheu para seu time. Só que ela não se encaixa no conceito do programa. Será que faz sentido pra vocês também? Se parece com uma estrela do rock e canta como Aretha Franklin…aonde? Ela é arrogante, algo que todos os coaches já tinha percebido, e que Rob Thomas demonstrou com suas expressões. Totalmente diferente, Cody é cativante, e minha torcida estava mais do que armada. Apesar de ter achado os vocais bem fracos, gostei da apresentação por que ela foi divertida, houve entretenimento – talvez a única coisa que podemos dizer que seja também mérito dela. Ah, e a coreografia foi muito boa, cheias de bam bam. O Cee Lo sem dúvida tomou a melhor decisão a mandando para casa ou para o japão onde ela é popstar.

   “Since neither one of you were able to do that it makes it boil down to a personal preference”


Mesmo não fazendo parte da minha lista de favoritos, AquileNathalie Hernandez tinham me conquistado durante a primeira fase. Os dois realmente compartilham um tipo de suavidade na voz que é impressionante. Achei a escolha de You Give Me Something do James Morrison mais do que certeira. O comentário da Christina foi que de que ele possuem uma energia que é capaz de nos fazer relaxar e foi exatamente isso que aconteceu. A música realmente tem uma profundidade, que talvez por ser tão jovem a Nathalie não conseguiria carregar, mas ela foi maravilhosa. Os coaches pareciam que não tinham dúvida da escolha pelo Aquile, mas apesar de adorar seu estilo, eu fiquei em cima do muro. Talvez o que explique um pouco melhor a sua permanência seja o fato dele estar pronto – como foi bem apontado pelo Adam-, e ela ainda tem um caminho a percorrer. Ainda sim, fiquei esperando que um deles “roubasse” ela, e pudessemos continuar a vê-la em ação. Minha primeira despedida triste da temporada. Uma pena!

                                                 “When I was 15 I was a zit”

Ah, o problema da edição. Achei que depois da blind auditions tinham acabado com a palhaçada de cortarem as coisas, e nos pincelarem em um resumo de 2 segundos, mas não. Eu entendo, realmente entendo que o programa tem um horário a cumprir, e um cronograma. Sei que nessa temporada são 64 participantes disputando o prêmio, mas apesar de tudo isso, eu não me conformo. Quando isso acontece a única coisa que fica na minha cabeça é a sensação de desleixo. Os candidatos que a NBC tem certeza que não vão ganhar o programa são:

Celica WestbrookLisa Scinta, ambas do Team Xtina, disputaram a batalha ao som de My Life Would Suck Without You da Kelly Clarkson. É impossível tecer uma opinião, já que só fomos agraciados com os últimos agudos da música, mas de qualquer forma a escolha da Christina foi a Celica. A segunda apresentação cortada da noite foi de Rudy Parris – o Pepeu Gomes Americano – e de Charlie Ray. Cantando Bad Day do Daniel Powter, Rudy se deu melhor e continua na disputa pelo Team Blake.


O Team Adam tem uma quantidade absurda de candidatos bons. Na verdade, a maioria dos meus favoritos fazem parte da equipe dele, e eu sabia que esse momento de confronto ia me deixar com o coração na boca. Tudo que foge do padrão acaba me interessando um pouco mais. Foi assim que a Melanie Martinez me conquistou, naquela versão incrível de Toxic. Por mim, ela poderia sair do programa agora, gravar um Cd e sem pensar duas vezes, eu o compraria. Com o tom de voz tão único, um estilo tão peculiar, é impossível não se concentrar nela durante a apresentação. Só que do outro lado do ringue, tínhamos Caitlin Michelle, a cantora que arrebentou interpretando Florence and The Machine. Isso que dá só ter gente boa no time! A versão original de Lights, interpretada pela Ellie Goulding é dançante e não passa 1% do sentimento que eu vi com elas duas. Amei a apresentação, e não tenho palavras para dizer o quanto fiquei tocada com o que foi feito. A dor e a tristeza que elas transmitiram foi impressionante. Ninguém quis ajudar o Adam a tomar a decisão, e lutando para abrir mão de uma das duas, a Melanie permaneceu. E ai voltamos a agradecer essa reviravolta do programa, que permitiu que Blake e Cee Lo disputassem Caitlin. Como realmente ela não tem nada de “normal”, o Cee lo era a melhor opção.

                                              “I’m so over the moon”

ps: Eu nunca falei isso aqui, mas preciso dizer. Eu amo Adam Levine e a sua voz!

Vocês estão gostando do rumo do programa? Ansiosos para ver seus favoritos?

Até semana que vem!


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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