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The Voice –3×16: The Knockouts, part 1

Por: em 2 de novembro de 2012

The Voice –3×16: The Knockouts, part 1

Por: em

                                 Your beautiful goodbye It’s dripping from your eyes ♫

Posso fazer aquele discurso inflado de raiva e decepção pela edição, mas o fato é que amo o The Voice. Sério mesmo! O programa me deixou apaixonada na primeira temporada, firmou o sentimento na segunda, e nessa terceira me deixou sem chão – no bom sentido. Todas as mudanças foram positivas, e a qualidade dos candidatos é sobrenatural. A diferença do programa para outros do mesmo gênero, era a questão de termos sempre artistas de verdade- o que já o faz sair na frente. Só que esse pequeno detalhe técnico, torna tudo muito mais difícil – pra eles e pra nós. Nunca sofri tanto em uma etapa, e ainda estou buscando as palavras que consigam descrever meus sentimentos por esse episódio. Foi surpreendente e maravilhoso, definitivamente.

Depois daquela inflada no números de participantes, os Knockouts vieram para filtrar os talentos. Nada poderia ser mais apropriado, do que um ringue de boxe e a palavra nocaute. Se o Steal tinha sido considerado a melhor ideia dos últimos tempos – por mim mesma -, essa nova fase foi o que revolucionou o programa. Os resultados provam muito bem isso, já que favoritos caíram sem direito a contagem, e muitos deram inicio a trajetória para ganhar o show. Tivemos 10 “duelos” e 20 artistas diferentes, e nenhuma delas foi menos do que perfeita. Querer mais o que?

Team Adam

Os coaches deveriam escolher na hora quem disputaria com quem, e isso já trouxe um nervosismos extra. O primeiro duelo da noite ficou por conta de Joselyn Rivera e Kayla Nevarez. A garota que foi roubada do time Christina, tinha que provar que merecia estar ali. Afinal, Adam resgatou ela da eliminação e essa oportunidade não poderia ser desperdiçada. Todos os comentários que foram feitos sobre a escolha da música não poderiam estar mais certos. Love On Top é dificílima, e tentar competir com a Beyoncé demonstra muita coragem. Adoro o fato dela só ter 17 anos e ser tão incrível, mas o que sempre espero na verdade é algo diferente, e apesar de boa, ela não é única. Bem diferente da Kayla Nevarez, que tem algumas características bem peculiares em sua voz. A suavidade e o estilo dela me conquistaram na blind audition, e achei a escolha de Shark in the Water maravilhosa. Fiquei arrasada com a eliminação dela, mesmo sabendo que o Adam estava diante de uma decisão complicada. Ainda não acredito que a Joselyn tem o necessário pra vencer o programa. Será que vou errar novamente?

                                   And finally you put me first 

É nessas horas que eu odeio essa história de eliminação. Fica impossível não se apegar aos candidatos, e sempre vai ficar a sensação de que deveríamos ouvi-los pra sempre. Por mim o programa não teria fim, mas as coisas não funcionam dessa maneira. O Joe é incrível, e pode ser como líder de uma banda ou como cantor solo – sem dúvida nenhuma. Que cantor com esse estilo, arriscaria cantar em uma fase tão importante do programa, uma música da Taylor Swift? Essa escolha só me fez adora-lo ainda mais, e me tornou uma fã de Mean. Todas as qualidades da sua voz estiveram presentes nessa versão, além da sua presença de palco e o magnetismo dos olhos – né Christina?. Mesmo indo tão bem na apresentação, imaginava que seria difícil desbancar Bryan Keith. Meus sentimentos pelo Bryan mudaram bastante desde a primeira que o vimos. Nem ouso questionar algo sobre sua voz, por que acho que isso seria um absurdo. A aspereza que ele tem cantando é magnifica e viciante. Cheguei a ter lágrimas nos olhos com essa versão de Everything I Do for You do Bryan Adams, de tão linda que foi. Só que comecei a ficar incomoda com sua postura, e nem sei se estou exagerando. Os dois seriam ótimas escolhas, e ainda não tenho certeza de como tomaria essa decisão. Segunda eliminação, e mais uma pontada no coração de tristeza.

                           Oh, you can’t tell me it’s not worth trying for ♪

Quando o Adam escolheu essa dupla, fiquei com a sensação de que a Amanda só perderia se fizesse uma grande besteira. E por mais que o resultado final tenha sido o que todos imaginavam, ninguém estava preparado para a apresentação da Michelle Thompson. Acho que deixei bem claro durante as reviews do programa, que não sou fãs de cantoras(es) que floreiam demais a música, e a Michelle faz esse estilo. Só que ela arrebentou cantando Spotlight da Jennifer Hudson, e fez com que fosse fácil esquecer os motivos pelo quais eu não gosto disso. Por que na verdade o que importa é ouvir boa música, cantada da forma certa. A Amanda esbanjava favoritismo depois daquela batalha épica com o Trevin. Os dois foram apontados como os possíveis finalistas depois daquele dia, e existem motivos pra isso. Que potência na voz! Claro que além disso, vimos muito estilo e personalidade, de alguém que sabe muito bem o caminho que quer seguir. Paris (Ooh La La) da Grace Potter & The Nocturnals ficou no chinelo depois dessa apresentação. Team Adam e o ano das divas.

                          If I was from Paris I would say Oooh la la la la la la 


A noite não estava nem na metade, e eu já estava extasiada. Ai vieram essas duas apresentações, e fiquei sorrindo de orelha a orelha. Comecemos então pelo principio. Nem eu que escrevo reviews sobre o programa, me lembrava de Loren Allred. Isso por que a edição tinha a considerado uma candidata fraca comparada com outros – e talvez ela até fosse. O problema que sempre apontei em relação a esses cortes, era o fato de que nós telespectadores queremos estabelecer uma relação com esses candidatos, e escolher favoritos faz com que automaticamente descartemos artistas incríveis. Com certeza discutiria com alguém que me dissesse que essa “desconhecida” eliminaria a incrível Nicole Nelson, por que esse seria o maior absurdo. Ainda bem que essas reviravoltas acontecem, e que a Loren estava lá. Foi uma apresentação linda, que fez jus ao talento de Amy Winehouse e da música You Know I’m No Good. O que foi aquela última nota? Meu queixo literalmente caiu. Nessas horas cai a ficha de que vamos ter que nos despedir de alguém, e isso é muito triste. A Nicole me agradou desde o inicio, e  If I Ain’t Got You é uma música que amo de todo meu coração. É quase raro achar uma música que não fica ruim em nenhuma versão ou interpretação, mas esse é o caso. Que o diga a batalha da 2ª temporada do programa, entre Jesse Campbell e o Anthony Evans, e a versão do Maroon 5. Acredito que não existem erros para apontar na apresentação da Nicole, ela simplesmente deu azar de brigar com a Loren, que estava em um dia iluminado.De qualquer forma entendo a escolha do Adam, e definitivamente vou ficar de olho na Loren a partir de agora. Continuo adorando o fato de um dos rejeitados estar indo em frente.

                                   I cheated myself Like I knew I would 


Senti que teria o primeiro alivio da noite. A Melanie é uma das minhas queridinhas da temporada, e não teria nenhum problema com a eliminação do Sam. Só que isso não quer dizer,que ele não tenha feito um bom trabalho. Quando o Sam ganhou do Benji durante a battle round, parecia meio absurdo. Só que é só ouvir com cuidado, que conseguimos entender a decisão do Adam. Ele tem um timbre bem peculiar, e é realmente prazeroso de se escutar. Adorei ver a sua cara de satisfação ao acertar a pronuncia da palavra Memphis…foi fofo ou não? O que dificultava tudo para o Sam, era que do outro lado estava uma artista com todos os significados que essa palavra pode ter. Amo o timbre da Melaine, seu estilo, seu jeito, e estou desesperada para ter um cd dela. Não conhecia a música Bulletproof da La Roux, e depois de ouvir  a original, a Melaine ganhou mais pontos comigo. Vaga nos Live Shows mais do que merecida.

                                   This time baby I’ll be Bulletproof  ♪

O ano em que o Team Adam está dominado pelas garotas. Acho que mais uma vez ele mostrou sua qualidade como artista, e como coache. Seus dois steal foram mais do que certeiros, já que continuaram na equipe. O que prova que o Adam sabe bem o que quer, e o que tem que fazer para ganhar o programa. Na minha opinião todas suas decisões – por mais difíceis que fossem – tiveram fundamento, e os cinco que restaram possuem chances de levar o título do The Voice.

Team Cee Lo

Acho que de todas as surpresas do episódio, essa sem dúvida foi a mais chocante. Não digo pelas apresentações -pois concordo com o resultado-, mas pelo o que tínhamos visto anteriormente. O Avery sempre foi uma sensação para os coaches, e mesmo reconhecendo seu potencial, não conseguia me conectar com ele. Sempre acho que o programa esta procurando um artista único, e existem alguns requisitos pra isso. Vi ele sempre como uma versão do Usher, a a escolha da música Yeah 3X – a segunda que ele canta dele – provou isso. Imaginei que ele passaria fácil, ainda mais quando o Cee Lo escolheu o Cody para ser seu concorrente. Só que ele derrapou e feio. Cody Belew fez o caminho inverso, e surpreendeu. Depois de uma batalha bem fraca, essa apresentação foi para se redimir. Mostrando muito bem sua personalidade, ele decidiu cantar Jolene da Dolly Parton, e isso me fez querer ouvi-lo novamente. Não imaginei que o Cee Lo mandaria embora seu menino prodígio, mas acho que foi a decisão certa.

                               Jolene, Jolene, Jolene, Jolene I’m begging of you ♪


Posso definir essas duas apresentações da seguinte forma: Dois artistas peculiares e suas versões sensacionais. Tanto o MacKenzie Bour como o Daniel Rosa, pra mim são a cara do programa. Cantores diferentes, que possuem um senso artístico impressionante. Nem preciso dizer que escolher cantar Call Me Maybe, mudando totalmente a melodia, é um risco. Só que isso demonstra muita coragem, o que é extremamente importante em uma disputa tão acirrada. Todo mundo já cantou essa música chiclete da Carly Rae Jepsen, mas essa versão é muito, muito melhor. Sem querer ficar pra trás, Daniel também mudou uma música e arrebentou. Sempre tenho vontade de abraça-lo de tanto que ele é fofo. O único problema do Daniel é a falta de confiança em sim próprio, o que é uma pena, já que ele é tão incrível. A suavidade e a delicadeza que ele passa cantando encaixou perfeitamente em Back to December. O Cee Lo teve que apostar em quem estava pronto pra seguir em frente, e definitivamente era o Mackenzie.

        Hey, I just met you, And this is crazy, But here’s my number, So call me, maybe? 


Durante as batalhas – quando ainda pertencia ao Team Blake-, Terisa chegou a questionar se o Blake queria se livrar dela. Não sei se era a intenção dele, mas quando o Cee Lo escolheu o Trevin para ser seu confronto, isso me passou pela cabeça. Fiquei muito irritada, e achei uma perda de tempo ela ter sido resgatada, só que não esperava essa apresentação. Acaba que ás vezes a personalidade do candidato é algo tão chamativo, que esquecemos de outros detalhes. Nessa caso, o fato dela saber cantar. Deixei todas as minhas impressões já formadas, e apreciei ela cantando Saving All My Love for You da Whitney Houston, e foi muito bom. Mas o que podemos falar depois de ouvir o Trevin Hunte? Temos que agradecer essa professora que o desencorajou, por que ela definitivamente fez um favor a todos nós. Fico pasma ao lembrar que esse garoto tem 18 anos. Essa voz é de outro mundo!  Como se eu estivesse sendo presenteada a cada apresentação que passava, a escolha de Against All Odds me deixou nas nuvens. Levou o Cee Lo ás lágrimas, e não me surpreenderia se o Phil Collins decidisse parar de canta-la. Ele é a galinha dos ovos de ouro da equipe.

          I wish I could just make you turn around Turn around and see me cry ♪


Os knockout vieram pra tirar meu sossego. Parece que tudo que vou conseguir escrever são coisas positivas, e não sei se estou boazinha demais, ou se o programa só tem gente incrível. O Mycle Wastman tem 40 anos e isso ainda me impressiona bastante. Mais do que isso, só sua voz cheia de soul. Achei uma apresentação consistente, e a escolha de Don’t Let the Sun Go Down on Me do Elton John, perfeita para o seu estilo. Só não consigo esconder que minha preferência estava com o Nicholas. A palavra pra mim é foda. Esse cara me deixa de boca aberta toda vez que canta, e estou encantada com o que ele fez com a música da Corinne Bailey Rae. Você é capaz de identificar que é Put Your Records On, mas com um toque especial dele.Por mais que tenha sido ruim ver o Mycle ir embora, meu coração se encheu de alegria com a permanência do Nick. Hora de conter a ansiedade para a próxima etapa.

                      Three little birds, sat on my window. And they told me I don’t need to worry ♪


Nem que eu tivesse escolhido as músicas, acho que teria gostado tanto. Mesmo errando a letra, a Caitlin Michele foi feita pra cantar Bring Me to Life do Evanescence. Todo o lado dark, e a profundidade da música foram muito bem representados por ela. Alias, aquela última nota foi atingida com perfeição. Mudando totalmente de estilo, tivemos o Diego Val com Are You Gonna Go My Way do Lenny Kravitz. Gosto do Diego por ele ser o representante Sul Americano, e pela vibe diferente. Só que em termos de gosto pessoal, e pela apresentação da noite, a Caitlin seria minha opção sem dúvida alguma. O Cee Lo parece que tem outros planos para equipe e decidiu fazer um clube do bolinha. Infelizmente, não vejo o Diego por muito mais tempo na competição. Último duelo da noite, e o resultado me deixou chateada.

           Though I’m not paid I play this game And I won’t stop until I’m done 

Uma equipe recheada de homens, e um candidato que pode desestruturar tudo. Nunca vejo o Cee Lo como competitivo, mas o Trevin faz com que ele tenha muitas chances de levar o título esse ano. Só nos resta torcer para que a maldição da Juliet Simms não aconteça nessa temporada.

ps: Vou dar inicio a campanha: Adam, não use camisetas rasgadas, ande sem camisa.

O que acharam das apresentações? E das decisões do Adam e do Cee Lo?

Fico aguardando os comentários e até o próximo.


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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