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The Voice Brasil – 1×02 Audições às Cegas (Parte II)

Por: em 6 de outubro de 2012

The Voice Brasil – 1×02 Audições às Cegas (Parte II)

Por: em

Leandro: Depois de uma estreia cheia de pontas a acertar, a Rede Globo volta com um segundo episódio quase que perfeito e muito mais gostoso de assitir. Sem brincadeiras, parece que eles pegaram tudo que comentamos aqui na última review e arrumaram no programa (o que deve ter acontecido foi um baita feedback da estreia, visto que esse episódio foi gravado na segunda após a primeira aparição do programa na grade). Os jurados estavam afinadíssimos, finalmente entendendo o papel deles na competição e disputando os competidores. Gostei que eles começaram até a ameaçar bater no botão, mas não faziam isso – tirando o Carlinhos Brown que ouve um assobio e já tá virando.

Claudia Leitte foi o grande nome desse episódio. As suas tiradas para convercer os participantes foram sensacionais e sua simpatia fez com que eu passasse a torcer para o seu time. Apesar disso, o time do Lulu Santos ainda é o que tem mais qualidade dentre os participantes. Daniel está aprendendo a jogar, mas ainda está apagado frente aos outros jurados. Com uma edição muito melhor e até com o barulho do botão finalmente funcionando ao jurados virarem, essa semana The Voice Brasil deu show e a audiência só comprova que o programa já é um sucesso nas tardes de domingo. A única coisa que me preocupa é que ainda faltam dois programas de audições às cegas e os times já estão mais da metade completos. Mas essa não é uma preocupação para agora. Vamos para as audições?

(Vídeos linkados nos nomes!)

Ju Moraes

Leandro: Começamos as audições do dia muito bem na minha humilde opinião. Achei o charme de Juliana algo irresistível, fora que seu timbre é muito gostoso de ouvir. O interessante é que ela pegou uma música bastante conhecida da Vanessa da Mata e deu sua própria cara a canção, conquistando qualquer um que estava ouvindo. Era impossível que nenhum deles virassem e essa adição ao time da Claudinha, que estava com sede de disputa nesse episódio, vai dar um bom trabalho para os outros jurados.

Alexandre: Eu gostei muito dessa versão de Amado. E olha que essa música é uma das minhas favoritas! Acho que a Claudinha conseguiu um bom reforço pro time dela – e eu nem esperei que ela escolhesse outra pessoa. O que eu mais gostei na Ju foi o timbre que trouxe uma mistura de doce + rasgado e o modo como ela colocou emoção em cada palavra enquanto cantava. Quero muito ver a trajetória dela no programa.

Patricia Rezende

Leandro: Lulu foi meio precipitado nessa apresentação, vocês não acharam? Depois de uma mera frase, o jurado já apertou seu botão. Sim, eu sei que a voz dela é bonita, mas acho que bonita não basta para estar entre os selecionados do programa. Creio que ele pode fazer um belo trabalho com a garota, afinal ele é o Lulu Santos, mas que ele podia ter deixado essa vaga do grupo para alguém que chamasse mais atenção, isso ele podia!

Alexandre: Gostei bastante da Patrícia. Não sei se pela música, que eu adoro, ou pelo estilo dela, que chama a atenção de cara, mas acho que foi mesmo pelo tom de voz. O timbre meio rasgado, a força que ela colocou em cada nota, a verdade que passou cantando… Acho que foi um dos melhores conjuntos que pisaram no palco do The Voice BR até agora e tô muito ansioso pra ver o que o Lulu vai fazer com essa voz maravilhosa.

Pedro Eduardo

Leandro: O backing vocal do Gusttavo Lima foi uma espécie de cosplay, não é mesmo? Era impossível não reparar na semelhaça entre o estilo de vestir, do cabelo, de cantar que o cara tinha com o atual ídolo sertanejo. Essa falta de originalidade me incomodou um pouco e pensei que nenhum dos quatro jurados virariam para ele, mas Daniel acabou virando – combinação que eu não conseguiria imaginar de outro jeito.

Alexandre: Tá virando moda backing vocal, né? Mas enfim. Não sei se é por eu não curtir o estilo de música, mas algo na apresentação do Pedro me incomodou o tempo inteiro. Mas acho que ele se encaixou bem no time do Daniel. É esperar pra ver como vai ser de agora em diante.

Tay Cristelo

Leandro: Uma das grandes lástimas desse episódio. Esse é o lado tenso de mostrar a história dos participantes antes deles cantarem, antes de sabermos se serão aprovados ou não. Eu adorei a Tay, achei ela linda, toda mãezona, afinal tinha acabado de ter seu filho, mas ela não conseguiu encantar nossos jurados, assim como me encantou. Nossa primeira rockeira ficou de fora da competição depois de interpretar um clássico. Para mim, o nervosismo foi a cartada final no seu fracasso – me incomodou os gritos excessivos durante a apresentação. Uma pena.

Alexandre: Assim que a Tay apareceu, eu me empolguei. Sou um fã declarado do rock e estava esperando o momento em que o estilo seria representado no The Voice Brasil. E eu tentei, a todo custo, gostar da Tay, mas infelizmente não rolou. Não sei se foi o nervosismo que atrapalhou, mas tinha muita coisa não conexa na música dela e os gritos acabaram extrapolando a barreira do aceitável. Não me surpreendeu que ninguém tenha virado. Ficou mesmo pra próxima.

Marquinhos

Leandro: Tem alguém mais sem critério que o Carlinhos Brown? Sério, o cara deu uma gemidinha e ele já tava apertando o botão. Ok, estamos falando de um ótimo candidato, que fez uma das melhores apresentações até agora, mas com a gemidinha não dava para ele sacar tudo isso. Fiquei feliz, muito feliz, quando o participante não cumpriu com o que tinha combinado antes com Leifert e foi para o time do Lulu Santos – belíssima adição.

Alexandre: Acho que o Marquinhos não foi só o meu favorito nesse episódio, mas até agora meu favorito na competição (aliás, o time do Lulu vem com tudo, né?). Pegou uma música clássica, já cantada por 1001 pessoas e deu sua cara a ela, com uma força, uma voz e uma presença de palco de dar a inveja a muitos participantes. Eu tinha quase certeza que ele ia escolher o Brown (e aliás, foi realmente bizarro aquela virada tão rápida), mas curti que ele foi pro Lulu. Acho que a voz dele vai ser melhor trabalhada.

Ana Rafaela

Leandro: Cantando a música que embalava a trilha de ‘Amor Eterno Amor’, Ana Rafaela fez um belo trabalho no palco, com uma voz muito boa de ouvir. Achei que tudo funcionou de uma maneira muito positiva para ela, sendo que a escolha da Claudinha não poderia cair melhor – ela pode fazer um ótimo trabalho com a voz da garota na competição, preparando-a para a briga dos grandes daqui para frente.

Alexandre: Acho que foi uma boa estratégia da Ana Rafaela escolher essa música. Mesmo com o fim da novela das 6, ainda é uma canção que está em alta, além de ter uma letra forte e belíssima. Não gostei tanto quanto todo mundo, mas foi uma boa participante, tem uma ótima voz e acabou indo pra equipe certa – e, depois do Lulu, acho que a Claudinha é quem está formando o melhor time. Acho que é uma participante que tem tudo pra me surpreender com o decorrer da competição.

Sidney

Leandro: Chegando com uma verdadeira voz de locutor de rádio, esse foi um dos participantes mais entediantes do episódio. Sua interpretação foi bem morna e não me surpreendi ao ver nenhum dos jurados virando suas cadeiras.

Alexandre: zzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Juliana Gomes

Leandro: Cantar música da Ivete é um grande desafio, que pode tanto te colocar num pedestal ou te levar pro buraco. Nesse caso, deu muito certo para a candidata. Ela podia ter escolhido um jeito melhor de encaminhar a música, mas a voz dela tava linda. Uma das coisas que gostei dos jurados terem comentado, o que também aconteceu no The Voice US durante a última semana, foi do corpo estar mostrando o nervosismo, mas a voz estar no lugar. Adorei ela ter escolhido o time Claudinha, pois vai funcionar bem já que ela curte as estrelas baianas.

Alexandre: A música mais cantada na história dos realitys musicais no país. Não tem uma temporada de Ídolos em que alguém não tenha cantado Quando a Chuva Passar e honestamente, eu não vi tanta diferença assim entre a versão da Ju  e das 1001 outras que eu ouvi. Me passou despercebida, mas a voz é realmente bonita e talvez faça a diferença pro time da Claudinha nas batalhas.

Quesia Luz

Leandro: Erro fatal: cantar uma música que eu gosto. Sim, não tem como não compará-la com a versão cantada pelo seu cantor preferido. E olha que pra essa música eu curto tanto a versão da Alicia, quanto do Maroon 5. Houveram umas desafinadas bem perceptíveis, fora o inglês bem precário da participante. Porém, ela tem uma voz trabalhável, o que pode ter propiciado com que os jurados apertassem os botões.  Não gosto do Carlinhos, mas a combinação fica melhor com ele mesmo.

Alexandre: Tava demorando pra voltar as músicas em inglês… Nada contra, mas eu penso o seguinte: Se você quer realmente cantar em inglês, ao menos saiba pronunciar as palavras corretamente. Essa versão da música da Alicia ficou bizarra (e não só pela dicção ruim) e acho que a gente podia ter passado sem. Não entendi nem porque ela teve cadeiras viradas.

Diego Azevedo

Leandro: Pessoal virou rápido para esse garoto, né? Tá, eu também gostei da voz dele e talvez tivesse virado tão rápido quanto os jurados, mas sempre acho um pouco de precipitação quando logo no começo da música todos já viraram. Tudo na apresentação de Diego funcionou bem e a alegria dos jurados era prova disso. Ele tem um visual bem legal, uma voz afinada e um estilo próprio. Depois que Lulu Santos virou, a escolha do participante não poderia ser mais óbvia.

Alexandre: Mais um dos destaques do programa. Quando ele chegou, eu já estava achando que ia ser uma cópia furada de algum cantor de samba, mas o cara soltou o vozeirão e mostrou que tem um estilo próprio e bem definido. Ponto pro time do Lulu, que sem dúvida, vai largando na frente dos outros por uma boa diferença.

Thaís Moreira

Leandro: Que coragem dessa participante de entrar no palco e cantar uma música que já tinha sido interpretada não somente por um dos jurados, mas por dois. Sua sorte foi que Daniel acabou virando, o que eu não achei que aconteceria, porque a voz da garota nem se destacava tanto assim, mas ela está dentro. Quero ver como Daniel irá trabalhar com alguém tão diferente do seu estilo musical.

Alexandre: A única coisa positiva que eu vi na apresentação da Thais foi que o Daniel finalmente entendeu que ele não precisa virar SÓ quando alguém virar. De resto, eu não diria que achei totalmente ruim, só foi normalzinha e pra um programa que procura a nova voz do Brasil, honestamente, eu não sei se ela se encaixa.

Priscylla Lisboa

Leandro: Não curti nada a interpretação do hit de Jason Mraz, I’m Yours. Ficou bem mortinha na voz da participante, mas Claudinha e Carlinhos pensaram diferente, então ela acabou entrando. Tá que foi no finalzinho, mas tá dentro, isso que importa para ela.

Alexandre: Mais uma que não sabe pronunciar direito as palavras em inglês. Eu só espero que, nas batalhas, essa galera cante alguma música em português. É The Voice Brasil, né?

Mira Callado

Leandro: Esse é o tipo de voz que merece que todos virem para curtir a apresentação – nada mais justo com a bela interpretação de Marisa Monte que a menina fazia. Estava tudo encaixadinho ali: a voz, o estilo, a propriedade com que a garota dominava o palco. Ela entrou ali e era impossível prestar atenção em outra coisa. A única coisa que não curti é alguém tão boa ir para o time do Carlinhos, que eu não quero que ganhe de maneira alguma.

Alexandre: Junto com o Marquinhos, a melhor do dia. Eu estava distraído enquanto assistia e assim que ela abriu a boca, me senti hiptonizado. A música belíssima, a voz meio suave (mas sendo grave quando precisasse), a emoção que ela transmitiu enquanto cantava…  Isso é The Voice! 

Mell Peck

Leandro: Foi só eu ou vocês também acharam essa apresentação meio estranha? Parecia que o estilo que a garota tinha de se vestir não combinava com sua voz ou com a música que estava cantando. Faltou uma sintonia geral no que era mostrado e ouvido. Justo ninguém ter virado, mas acabei ficando com pena da frustração que a garota teve.

Alexandre: Outra candidata que eu torci miseravelmente pra que fosse bem, mas que, no fim das contas, foi bem apagada. Uma pena. Continuo esperando pelo momento em que o rock será bem representado.

Karla da Silva

Leandro: Não entendi o porquê de somente Claudinha ter virado para uma participante tão boa quanto a Carla, que chegou abalando as estruturas do programa ao interpretar Djavan. Por um lado isso foi bom, porque a jurada nem teve que disputar a candidata com ninguém, mas achei que um talento como esse deveria ter sido melhor prestigiado. Espero que Claudinha trabalhe bem e explore o potencial vocal dessa menina que tem muito para mostrar.

Alexandre: Já eu, não gostei tanto assim. Não sei se eu estava meio chato enquanto assistia, mas acho que Djavan merecia mais cuidado. Não foi ruim e eu realmente comecei a curtir no final e até gostei que a Clauadinha tenha virado, porque acho que a voz da Karla tem potencial pra ser explorado, mas não foi algo que me arrebatou ou deixou sem ar, como a música merecia.

Júnior Meirelles

Leandro: Que baita vozeirão que esse cara tem, né? Estava impressionado de ninguém virar a cadeira para o participante, mas acabou que Carlinhos virou nos últimos segundos e trouxe o cara para a competição com sua bela interpretação da música de Gal Costa.

Alexandre: Fechou a tarde com chave de ouro. Pegou uma música belíssima e com seu timbre forte, fez uma bela apresentação também. O time do Brown ganhou um bom reforço.

*

 

Leandro: E assim se encerra o segundo dia das audições às cegas no The Voice Brasil. Os times ficam assim: Claudia Leitte e Carlinhos Brown estão com sete das doze vagas preenchidas; Lulu Santos já colocou para dentro da competição seis candidatos, enquanto Daniel permanece na lanterna, com apenas quatro competidores. Ainda temos mais dois programas de audição, portanto muitas surpresas podem surgir. Mas e você? O que achou desse segundo episódio? Concordou com a escolha dos jurados? Solta o verbo nos comentários e entre na torcida a fim de encontrar a melhor voz do Brasil!


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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